terça-feira, 30 de dezembro de 2008

La Forma De Les Coses no Lliure


La Forma De Les Coses”, de Neil Labute, com direcção de Julio Manrique, um dos êxitos da temporada passada, volta ao Espai Lliure, onde estará em cena até 11 de Janeiro.

Prémios Butaca 2008, para o melhor espectáculo de pequeno formato e para a melhor encenação, “La Forma De Les Coses” conta com a interpretação de Mireia Aixalà, Cristina Genebat , Xavi Ricart e Marc Rodríguez.

Co-produção Teatre Lliure e La Troca.

Em cena no Espai Lliure, Barcelona

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Peça de Dea Loher no Teatro Aberto

Até 11 de Janeiro no Teatro Aberto, em Lisbooa, IMACULADOS, de Dea Loher, encenação de João Lourenço.

Fadoul e Elísio, dois emigrantes clandestinos, culpam-se de nada terem feito para impedir uma mulher de se afogar. Rosa gostaria de receber mais atenção de Franz, o marido. A mãe de Rosa está doente e instala-se em casa da filha. Absoluta, uma jovem cega, dança num bar junto ao porto para homens que ela não vê e que a desejam. Uma mulher só dispõe-se a tudo para existir aos olhos dos outros. Ella, uma filósofa que não aceita o envelhecimento, deixou de acreditar nas ciências do espírito e fala sozinha.


Em Imaculados, peça escrita e estreada em 2003, a autora alemã Dea Loher cruza destinos que as contingências da vida separou, criando uma dança de roda marcada pelo humor do desespero e a energia de viver.

Nascida na Baviera em 1964, Dea Loher tem sido várias vezes premiada pelos temas profundos e a densidade poética das suas peças. No âmbito da iniciativa Palavras de palco 1, organizada pelo Goethe-Institut em parceria com o Teatro Aberto em Dezembro de 1999, deslocou-se a Lisboa para ler um excerto da sua peça Barba Azul ou Esperança das Mulheres e discutir com os autores portugueses e o público as suas ideias sobre a peça.

(in website do Teatro Aberto)

domingo, 28 de dezembro de 2008

Aulas de dança contemporânea no NEC, com Isabel Ariel

© PAT


AULAS DE DANÇA CONTEMPORÂNEA, com Isabel Ariel
Nível Intermédio / Avançado
Data de 03 de Fevereiro a 26 de Março
Periodicidade das aulas 2 x por semana
Horário 10h30 - 12h00
Local Atelier NEC
Fábrica Social - Fundação Escultor José Rodrigues
Rua da Fábrica Social s/n, Porto

Inscrição Enviar dados (nome, morada, email, telefone, área de formação e idade) através do email nec@nec.co.pt ou dos nºs + 351 96 142 4668 / + 351 91 321 1428.

Aulas de Dança Contemporânea
Aula de carácter físico destinada a bailarinos/performers, que reside na experiência directa do corpo, dos sentidos e energia física.
Estruturar um corpo adaptável e optimizar a sua versatilidade são os objectivos.
Precisão, fraseamento do movimento, abordagem musical e exploração do espaço são aspectos importantes da aula.
O plano básico de cada aula assenta em 3 momentos:
Esqueleto - Trabalho de chão: um crescendo do alinhamento, aquecimento articular até ao trabalho de catch & flow dinâmico de código release
Corpo e Esforço - Trabalho no espaço central e periférico: exercícios de código técnico (alinhamento turn in/out, verticalidade, peso, equilíbrio/desequilíbrio, controle/descontrole, projecção espacial)
Impulsos e Estados - Sequências de movimento, frases que contêm elementos introduzidos no decorrer das aulas que serão transmutadas e “recicladas” em termos de dinâmica, textura, espacialidade.(estímulos segundo temas modificadores do movimento: ampliação/redução, transposição de níveis, velocidades, limitação, manipulação, etc)

A estrutura do trabalho inclui exercícios/princípios de Merce Cunningham, Release Technique e Laban Movement Theories.

Isabel Ariel
PT 1974, estudou dança no Ginasiano Escola de Dança e Rotterdamse Dansacademie (NL). Trabalhou com Bruno Listopad, Henry van Zanten, Itzik Galili, Marie-Cécile de Bont, Pieter de Ruiter, Samuel Wuersten, Ruby Edelman, Dansgroep Krisztina de Châtel e.o. e foi co-fundadora do colectivo MorphoDidius (NL). É professora de técnica de dança moderna e oficina do espectáculo no Ginasiano Escola de Dança desde 2006.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Companhia brasileira Teatro da Cidade

A Companhia Teatro da Cidade foi criada em 1990 como Grupo Estável da Fundação Cultural Cassiano Ricardo de São José dos Campos, São Paulo, e tornou-se independente em 93. Desde então, tem-se dedicando à pesquisa das artes cénicas. Com 18 anos de trajectória, já produziu 17 espectáculos, percorrendo diversas cidades do Brasil. Recebeu mais de 80 prémios em festivais e mostras de teatro. Foram cerca de 450 apresentações, que totalizam um público estimado em 300 mil espectadores. 

Em 2000 a Companhia Teatro da Cidade partiu para um novo empreendimento: o Centro de Artes Cénicas "Walmor Chagas", espaço aberto à comunidade, comprometido com a pesquisa e a difusão cultural.

Instalado num antigo armazém, o espaço foi totalmente reformado, com recursos próprios, para abrigar, além dos ensaios do grupo, cursos, oficinas, palestras e apresentações artísticas. Actualmente, outras três companhias administram o espaço: Companhia do Trailler, Companhia Troupe do Autor e Núcleo Dama de Paus.

Em 2005, a companhia passou a integrar o movimento Redemoinho, criado por iniciativa do Grupo Galpão, de Belo Horizonte, que conta hoje com a participação de 70 companhias e grupos teatrais de vários Estados brasileiros.

Um dos projectos que mantém em cartaz é “Toda a Nudez Será Castigada”, de Nelson Rodrigues. Esta montagem, sob direcção e concepção de Cláudio Mendel, rompe com o tradicional e leva o espetáculo para o formato "arena", onde a delimitação do espaço cénico é feita por um único elemento: o grande "colchão redondo". As movimentações dos actores obedecem a marcas circulares e permite que o espectador esteja "dentro das cenas". O encenador dá vida à narração da personagem Geni - que no início já havia cometido suicídio. Substitui a forma mecânica do gravador pela performance da actriz (Adriana Barja) - que representa a Geni "morta" e que não sai em nenhum instante da cena, como também os outros oito personagens, além de trazer a saga da prostituta Geni em vida, na actuação da actriz Andréia Barros. As duas "Genis" entrelaçam-se numa verdadeira dança entre a vida e a morte, e toda a montagem é permeada por sonho e realidade; ficção e real; Stanislawsky e Brecht.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Didascalia em Barcelona


A Companhia Didàscalia, de Barcelona está no Versus Teatro até 11 de Janeiro a apresentar “LA GRAN NIT DE LURDES G.”, peça encenada pelos autores Cristina Clemente e Josep Maria Miró. 

Xavier Aymamí, Mercè Boher, Maria Gràcia Cornellà, Bernat Cot, Nuria Cuyas, Miquel Quer, Josep Puig e Daniel Ventosa, são os intérpretes desta história de um grupo de amigos que se reúne para passar uma noite muito especial. 

Em cena no Versus Teatro, Barcelona

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Boas Festas e Bom Novo Ano


A Direcção do FITEI Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica e toda a sua equipa de colaboradores desejam Boas Festas e um Bom Novo Ano de 2009.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A companhia Atalaya TNT, de Sevilla, ganha em Espanha o Prémio Nacional de Teatro


Atalaya TNT, Centro de Arte y Producciones Teatrales y Centro Internacional de Investigación y Creación Teatral, dirigido por Ricardo Iniesta, ganhou o Prémio Nacional de Teatro 2008 (Espanha). O júri concedeu-lhe esta distinção, “pela criação de um espaço original de exibição, produção, formação e reflexão teatral, resultado de uma larga trajectória profissional”. O prémio é atribuído anualmente pelo Ministério de Cultura de Espanha.

Em 1983, Ricardo Iniesta formou ATALAYA Teatro Experimental Andaluz, com a ideia de equipa permanente de investigação. Depois de uma larga trajectória, consegue implantar nos palcos espanhóis um estilo próprio, cada vez mais reconhecido, partindo de textos de diferentes autores com linguagens diferentes. 

Desde 1996 Atalaya produziu os seguintes espectáculos: Elektra, Divinas Palabras de Valle Inclán, Exiliadas, El Público de Lorca, Medea (la extranjera) e La Ópera de Tres Centavos de Bertolt Brecht, mantendo a mesma equipa de actores, uma das poucas com carácter estável que restam em Espanha. 


En 2003, Atalaya e TNT começaram a fazer parte do programa da União Europeia de Laboratórios Teatrais como Inovadores Culturais, únicos representantes espanhóis. Este ano transferiram-se para o Centro Internacional de Investigação Teatral TNT onde criam e apresentam os seus espectáculos, desenvolvendo um trabalho de investigação em modernas e amplas instalações. 


O júri, presidido pelo director geral do Instituto Nacional das Artes Cénicas e da Música (INAEM), Juan Carlos Marset, com a vice-presidência da subdirectora geral de Teatro, Sonia Postigo, integrou ainda Alex Rigola, María Ruiz, José Bablé, Anxeles Cuña, Jesús Cimarro e Juan Mayorga, galardoado na edição anterior.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Núcleo Bartolomeu de Depoimentos

Em São Paulo, Brasil, o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos da Cooperativa Paulista de Teatro volta a apresentar "Vai-te Catar".

Em cena: uma atriz, um microfone e um tapete imaginário. Em baixo, estão sujeiras, estilhaços de histórias, fantasias, fragmentos de vidas, lascas de mágoas, pó de esquecimento, fios de recordações. Pedaços de cacos quebrados que reunidos e colados novamente, dão forma a uma nova peça. Através do spoken word, uma viagem pelo universo das palavras. 

O Núcleo Bartolomeu de Depoimentos da Cooperativa Paulista de Teatro nasceu há sete anos. O primeiro projeto do grupo foi o espetáculo "Bartolomeu, O que Será que Nele Deu?", inspirado na obra de Hermann Mellville "Bartleby, um escrituário", dirigido por Georgette Fadel. O segundo espetáculo, "Acordei que Sonhava", é uma livre adaptação de "A vida é sonho" de Calderónde la Barca, dirigido por Claudia Schapira.

Entre os anos de 2003 e 2004, o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos desenvolveu o projeto "Urgência nas Ruas"-obras-manifesto, através de intervenções pelas ruas de São Paulo com o apoio dalei de fomento ao teatro para a cidade de São Paulo, dirigidas e escritas por Claudia Schapira.

"Vai-te Catar" - no Espaço e Teatro do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, São Paulo, Brasil.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Os Saltimbancos voltam ao Porto

O encenador brasileiro Gabriel Villela, responsável pela encenação de Os Saltimbancos, de Chico Buarque, e Ernani Malleta, da Universidade Federal de Minas Gerais, director musical deste espectáculo, encontram-se novamente na cidade do Porto a preparar uma nova encenação da peça, na Seiva Trupe.

Os Saltimbancos, obteve no Brasil os prémios: melhor encenação, melhor direcção musical, melhor cenografia, melhores figurinos e melhor espectáculo. A mesma equipa que dirigiu este espectáculo, deslocou-se em 2003 a Portugal e montou a peça na Seiva Trupe, tendo obtido estrondoso êxito.

Correspondendo a inúmeras solicitações, a companhia volta a produzir o mesmo espectáculo, com a mesma equipa criativa. 

de 15 de Janeiro/2009 a 31 de Março / 2009
Local: Teatro do Campo Alegre – Porto

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

La taberna fantástica de Alfonso Sastre

La taberna fantástica, que Alfonso Sastre escreveu em 1966 e estreou em 1985, constituiu um enorme êxito nos anos oitenta. Gerardo Malla volta a dirigi-la, numa nova encenação, mais de vinte anos depois, com produção do Centro Dramático Nacional.

Elenco
Enric Benavent
Celia Bermejo
Paco Casares
Félix Fernández
Saturnino García
Felipe García Vélez
Carlos Marcet
Luis Marín
Francisco Portillo
Antonio de la Torre
Paco Torres
Julián Villagrán
Miguel Zúñiga


Encenação Gerardo Malla
Cenografia Quim Roy
Desenho de luz Juan Gómez-Cornejo
Guarda-roupa Pedro Moreno
Música e espaço sonoro Miguel Malla

Produção Centro Dramático Nacional
Teatro Valle-Inclán, Madrid
11 de Dezembro de 2008 a 18 de Janeiro de 2009

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Pé de Vento mostra exposição dos seus 30 Anos


No passado Sábado, dia 13, inaugurou, na Galeria da Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, a exposição dos 30 anos da companhia Pé de Vento, que estará patente até 20 de Fevereiro 2009.

Desde a sua fundação que o Pé de Vento concebeu a sua actividade como uma companhia, ou seja: algo mais que um simples grupo de pessoas que se junta para fazer teatro. A cumplicidade, o afecto, a liberdade e o respeito pelo trabalho de cada um dos nossos colaboradores levou-nos sempre a procurar preservar os elementos que, ao longo dos anos, têm marcado o trajecto estético e artístico da companhia. Tanto mais que esses elementos, após a sua presença em palco, passaram a pertencer também ao público, tornando-se património comum.
E assim se foi construindo e organizando este espólio, que se tornou necessário preservar, e transformou a companhia no seu único fiel depositário. Em certo sentido, também o tempo e a memória se encarregaram de fazer a sua própria escolha.
São esses fragmentos dispersos que agora se reúnem nesta exposição, concebida para assinalar os 30 anos do Pé de Vento e, antes de mais, dedicada ao público que tem acompanhado e apoiado a nossa actividade ao longo de três décadas
.”

A par da exposição, e no mesmo espaço, o Pé de Vento leva à cena dois espectáculos encenados por João Luiz: História do Sábio fechado na sua Biblioteca, de Manuel António Pina e História de um Segredo, de Álvaro Magalhães.

domingo, 14 de dezembro de 2008

FORMAS – Feira de Artes Performativas 2009 | candidaturas abertas

Estão abertas as candidaturas à apresentação de projectos artísticos com vista à programação da FORMAS – Feira de Artes Performativas 2009, a decorrer de 13 a 16 de Maio em Tavira.

Podem concorrer à apresentação de projectos nas áreas do Teatro, Dança Contemporânea, Música, Cruzamentos Disciplinares e Narração Oral, entidades de criação artística, bem como criadores independentes.

As candidaturas estarão abertas até às 24 horas do dia 31 de Dezembro de 2008.
Para recepção de dvds será tido em conta data de carimbo dos CTT.

Aceda ao regulamento e formulário de candidatura em http://www.formas.procurarte.org/

Informações ou esclarecimentos podem ser solicitados através do endereço electrónico
candidaturas.formas@procurarte.org

sábado, 13 de dezembro de 2008

Prémio FAD para João Garcia Miguel


João Garcia Miguel acaba de receber o prémio FAD Sebastià Gasch 2008 pelo seu espectáculo Burgher King Lear. O jurado, integrado por Roger Bernat, Daniel Cid, Beth Galí, Emili Gasch, Maria Güell, Jordi Jané, Isabel Olesti, Ricard Panadès e Margarida Troguet destacou a “nova leitura, atrevida e impactante do Rei Lear. Um Fast good Suprem King agridoce, hilariante e muito comovedor”.

Os prémios FAD (Foment de las Artes i del disseny) são atribuídos em colaboração directa com a Generalitat da Catalunya, Institut da Cultura e Ayuntament de Barcelona e representam, desde há 30 anos, a mais importante distinção no circuito das Artes Performativas na Catalunha (Espanha), tendo sido premiados em edições anteriores artistas como Fura dels Baus, Tricicle, Els Comediants, Carles Santos, entre outros.

A cerimónia de entrega terá lugar dia 22 de Dezembro em Barcelona, onde estarão presentes o encenador João Garcia Miguel e o actor Miguel Borges.

Os espectáculos de João Garcia Manuel são distribuídos em Espanha por Eme2 Emoción&Arte.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A Carbonária – Uma récita-atentado


A Carbonária – Uma récita-atentado de Ana Deus, António Preto e João Sousa Cardoso, no Estúdio Zero, Porto, dias 12 e 13 de Dezembro - 22h00.

A Carbonária – Uma récita-atentado é um trabalho concebido e interpretado por Ana Deus, António Preto e João Sousa Cardoso, motivado pelo episódio histórico do assassinato do Rei em Portugal e do papel activo das organizações de inspiração republicana, entre as quais a Carbonária Portuguesa, no acontecimento.

Esta “récita-atentado” é uma proposta performativa que cruza a evocação da instauração da República no nosso país com uma reflexão sobre o Portugal contemporâneo. Os três autores (e performers) escolheram trabalhar a obra “Porque Morreu Eanes” do escritor Álvaro Lapa (1978), um texto construído a partir da técnica do “cut up”, popularizada por Brion Gysin e William S. Burroughs.

O espectáculo, produzido em dois períodos de residência artística (nos Laboratoires d’Aubervilliers, em Paris, e no Estúdio Zero, no Porto), investiga a exploração das formas visíveis na obscuridade (necessária à conspiração política) e a experimentação sonora da palavra, através da voz e do recurso a meios rudimentares operados em cena.

A Carbonária – Uma récita-atentado propõe, no cruzamento de diversas formas disciplinares (teatro, canto, artes visuais e literatura), a revisitação do texto de Álvaro Lapa, numa adaptação assumidamente livre. E com isso, pensar o país. Hoje.


FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Título: A Carbonária – Uma récita-atentado
A partir de: “Porque Morreu Eanes” de Álvaro Lapa
Concepção, encenação e interpretação: Ana Deus, António Preto, João Sousa Cardoso
Datas e horário: 12 e 13 de Dezembro, às 22h00
Local: Estúdio Zero - Rua do Heroísmo nº 86 - 4300 - 254 Porto Telefone/225 373 265

Co-produção: Três Quatro Lente / As Boas Raparigas... (2008)
Estúdio Zero12 e 13 de Dezembro - 22h00

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Teatro Nu - nova companhia galega

Criada por Mónica Camaño e Zé Paredes, surge na Galiza uma nova companhia teatral, que se estreia dia 11 de Dezembro em Santiago de Compostela, com a apresentação de Coa palabra na lingua – Concerto en dúas linguas para dous actores e un músico.

A Zona "C" de Santiago, espaço multidisciplinar destinado à intervenção de artistas imergentes, acolhe nos dias 11 e 12 a novíssima companhia Teatro Nu.

O projecto Teatro Nu surge da necessidade vital de Mónica Camaño e Zé Paredes, como fazedores de teatro e da certeza de que há espaço para uma nova criação, com horizontes e orientação estética bem definidas. A companhia nasce com a firme intenção de criar um teatro para a sociedade, um espelho diante do qual se tiram as impurezas. Longe de tentar desenvolver uma actividade económica sem mais, além da venda do entretenimento, Teatro Nu afirma querer fazer teatro. E por isso estão Nus.

11 e 12 de Dezembro às 21horas 
ZONA “C” (Convento de S. Domingos de Bonaval), Santiago de Compostela.

Coa palabra na lingua – Concerto en dúas linguas para dous actores e un músico.

Intérpretes: Mónica Camaño, Zé Paredes, Anxo Graña.

Dramaturgia: Mónica Camaño, Zé Paredes.
Espaço sonoro: Anxo Graña.
Espaço cénico: María Fandiño.
Guarda-roupa: Manola Camaño.
Cobertura técnica: Ningures Produción SL
Desenho gráfico: Olalla Camaño.
Produção: Teatro Nu.
Encenação: Zé Paredes.
 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Nova Fiestacultura


Encontra-se à venda o novo número da revista Fiestacultura, n°37, correspondente ao inverno de 2008.

Fiestacultura é uma revista especializada na criação teatral de rua, a animação festiva, as festas populares e as intervenções plásticas em edifícios, dirigida por Pascal Mas i Usó.

Este número, inclui, entre muitos outros artigos, o editorial: De oca a oca; Ciudad Rodrigo: Eros y Tánatos; Tàrrega regresa a la calle; Cádiz cruza el charco; MIM de Sueca; Castellón: bienvenida con teatro; Burgos, la estación del teatro; Sexo, teatro y cintas de vídeo; Festival Medieval d’Elx; Dramaturgia de la calle y modelos urbanos; etc.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Alexis Fernández e Caterina Varela vencedores do XXIII Certame Coreográfico


Os bailarinos Alexis Fernández e Caterina Varela, da companhia Entremans, receberam o primeiro prémio do XXIII Certame Coreográfico da Comunidade de Madrid pela produção Ven. Os intérpretes ganharam também o prémio do Público, o do Conservatório Superior de Sanza María de Ávila de Madrid, o prémio B-Motion de programação e assistência do festival, o da Residência para Coreógrafos no “Espaço do Tempo” (Montemor-o-Novo, Portugal) e o Prémio da Crítica “Palabras en movimiento”.


Alexis Fernández (Santiago de Cuba, 1975) fez parte da companhia Danza Contemporánea de Cuba, Grupo Pulsar (Brasil), Danza Retazos (Cuba), Experimentadanza (A Coruña), La Intrusa Damián Muñoz Danza (Barcelona) e Centro Coreográfico Galego (Galicia). É coreógrafo e co-fundador de Entremans, companhia sediada na Corunha e criada em 2005, com Kirenia Martínez, Armando Marten e Ana Beatriz Pérez, com produção de Estefanía Vázquez.


Caterina Varela (A Coruña, 1983) integrou diversas companhias como Experimentadanza (A Coruña), onde trabalhou em mais de 6 peças, o Centro Coreográfico Galego (Galiza). Desde 2007 desenvolve o seu trabalho artístico na companhia Entremans, como intérprete e criadora de alguns de seus projectos.

Entremans recebeu o primeiro Prémio do VI Certame Coreográfico de Burgos-New York e o do Certame de Criação Coreográfica da Galiza com a coreografia En la cuenca de tus ojos, em 2006.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Patrícia Portela nas Caldas da Raínha

© Phile Deprez

Odília é uma musa confusa. Quando tinha 7, 8, 9, quase 30 anos, viu um anúncio no jornal para tarefas inspiradoras e concorreu.

Quando chegou às entrevistas, estava atrasada e já não havia mais nenhuma vaga, e Odília, sentindo-se a única musadesempregada no mundo, sai porta fora, e corre, corre, corre, corre, até tropeçar numa outra musa,... Penélope, a sua solidão...

Odília é uma viagem pela casa das ideias e das impressões, como naturezas mortas do cérebro. Um labirinto de pensamentos, como se nos pudéssemos embrenhar numa teia infinita dentro da nossa cabeça, à procura de princípios.

Onde será que tudo começa?


De 11 Dezembro 2008 a 13 Dezembro 2008

Grande Auditório CCC
Centro Cultural e Congressos
Caldas da Raínha

domingo, 7 de dezembro de 2008

GARRICK - homenagem ao primeiro cómico consciente do seu trabalho como “risoterapeuta”


No século XVIII, com a primeira revolução industrial, apareceram as fábricas, os horários laborais impossíveis, o consumismo e, entre outros importantes avanços da humanidade, 'as depressões'. Os médicos da época, alheios à futura invenção da psicanálise e dos antidepressivos, tiveram que recorrer a um remédio natural e infalível para atenuar tanta infelicidade: o riso. Os teatros de comédia encheram-se de pacientes que, ainda que tivessem tudo, se sentiam infelizes e os actores, de alguma maneira, converteram-se em terapeutas emocionais. Um dos 'tira-penas' mais reconhecidos dessa época foi David Garrick, um inglês que para além de actor era escritor, produtor e acima de tudo, um cómico infalível com que ninguém podia deixar de rir. À luz destas palavras Tricicle confessa ter-se dado conta depois de 27 anos de profissão que no são actores mas sim 'risoterapeutas tira-penas'. Quem sabe, o melhor dos seus serviços seja um dia integrado na segurança Social.

Desde o seu primeiro espectáculo, TRICICLE despede-se do seu público à saída do teatro. Este contacto pessoal tem permitido conhecer “cara a cara” a reacção real dos espectadores: muitos sorriem, muitíssimos agradecem-lhes terem conseguido esquecer durante duas horas os seus problemas e incluso alguns, asseguram ter saído de situações depressivas… Era tanta a gente que assegurava sentir-se melhor depois de os ver que, entre eles, sempre brincavam dizendo que algum dia teriam que actuar com batas brancas; pois bem, esse dia chegou: GARRICK é protagonizado por três cientistas em bata branca com um único objectivo: fazer rir, tal e qual; sem rodeios e sem escusas. Um objectivo ambicioso que combinado com a pujante moda 'risoterapia' acbou por convertê-los em Doutores de Humor, uns especialistas que ofereceram uma demonstração sobre a fisiologia do humor, os tipos de riso e as técnicas básicas para provocá-la.

O título GARRICK – um nome em princípio estranho - tem duas virtudes: a terceira é que continua o costume dos seus espectáculos acabarem em IC, e a quinta é que faz referência a DAVID GARRICK, um célebre comediante inglês do século XVIII que, segundo conta a lenda, estava tão extraordinariamente dotado para a comédia, que os médicos recomendavam as suas actuações como uma espécie de “remédio mágico” capaz de sanar qualquer pena da alma. Em termos contemporâneos, poderíamos dizer que GARRICK, sem o saber, foi o primeiro 'risoterapeuta' da história.

Hoje, em pleno século XXI, quando conhecemos cientificamente que as crianças riem umas trezentas vezes por dia e os adultos apenas umas quinze, os Tricicle proclamam-se seus humildes seguidores e oferecem-nos este espectáculo-homenagem que apenas busca (apenas?) conseguir que o público esqueça os seus problemas, rompa suas máscaras e desate a rir com esses quatrocentos músculos que dizem que têm que se pôr em movimento para se morrer a rir.

Criação e interpretação de Joan Gràcia, Paco Mir e Carles Sans

Teatre Poliorama - Barcelona

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dossier Orçamento do Estado na Obscena de Novembro


Está já disponível a Revista Obscena de Novembro/Dezembro, onde se destaca um importante conjunto de artigos sobre o Orçamento do Estado português para a área da cultura: Dossier Orçamento do Estado, com textos de Miguel Magalhães, José Soeiro, Adolfo Mesquita Nunes, José Luís Ferreira, Luiz Oosterbeek, Cristina Leandro, Sérgio Treffaut, Luís Serpa e Pedro Costa, tema abordado logo no editorial O ORÇAMENTO DO ESTADO A QUE ISTO CHEGOU, de Tiago Bartolomeu Costa.


NA PARTIDA DE CARLOS PORTO (1930-2008), texto de Eugénia Vasques, recorda o crítico que, nas palavras do director da revista, constitui “o exemplo de generosidade crítica que queremos prosseguir”.

Este número da Obscena conta ainda com os artigos O MERCADOR DE VENEZA DE WILLIAM SHAKESPEARE, ENCENAÇÃO DE RICARDO PAIS, texto de João Paulo Sousa; DANIEL JONAS O MERCADOR DE VENEZA EM NOVA TRADUÇÃO, texto de Elisabete França; LA DANSEUSE MALADE COREOGRAFIA DE BORIS CHARMATZ, texto de Gérard Mayen; L'APRÈS-MIDI (D'UN FAUNE) COREOGRAFIA DE RAIMUND HOGHE, texto de Franz Anton Cramer; GOING TO THE MARKET, TWO DRAWINGS e MY FATHER'S DIARY PERFORMANCES DE GUY DE CONTET, texto de Florent Delval; e BERLIM - SÃO PETERSBURGO 225 ANOS DO TEATRO MARIINSKY EM BERLIM, texto de João Carneiro.

http://www.revistaobscena.com/

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Antonia San Juan apresenta no Arlequín obra de David Mamet

A presença da actriz, directora e autora Antonia San Juan no Teatro Arlequín consolida-se. Agora com um texto que narra a história de duas mulheres que mantiveram uma relação sentimental encobertas pelo véu das aparências da época e do momento, no ambiente conservador do século XIX., escrito por um dramaturgo, David Mamet, que muitos consideram herdeiro de Williams, Albee ou Miller.

O encenador Quino Falero, - natural das Ilhas Canárias como Antonia San Juan – trabalhou como director adjunto da britânica Tamzin Townsend em "Carnaval" e "Sonho de uma Noite de Verão”.

"Matrimonio de Boston" estreou em 1999, com o título de uma expressão utilizada para definir as mulheres que conviviam juntas de forma independente dos homens. A obra conta a relação entre Anne, Claire e Catherine, que despoleta quando Anne (Antonia San Juan) recebe a sua ex-amante, Claire, com um colar de esmeraldas, símbolo da protecção de um homem.
"Surge um paradoxo, porque Anne tem um protector, que quer utilizar para poder viver com tranquilidade a sua relação com Claire", observa Antónia San Juan.

O dramaturgo norte-americano David Mamet, guionista, novelista e ensaísta, Premio Pulitzer e duas vezes candidato ao Óscar, é de novo apresentado no cartaz de Madrid, onde se representou esta mesma obra em 2002 no Teatro Lara, com Kiti Manver e Blanca Portillo, numa encenação de José Pascual. “Matrimonio de Boston”, um texto extraordinário, subversivo, provocador, hilariante, uma comédia de costumes que esconde um apaixonado e actualíssimo manifesto sobre a liberdade, o feminismo e a igualdade, tem sido montado inúmeras vezes nos Estados Unidos, Londres, Milão e, com enorme êxito, no Teatre Lliure de Barcelona. Foi apresentada pela primeira vez na América Latina, no Peru.

Autor David Mamet
Encenador Quino Falero
Intérpretes Antonia San Juan, Rocío Calvo e Marta Ochando.

Estreia a 4 de Dezembro, no Teatro Arlequín, Madrid.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Vitrola Quântica prepara o novo trabalho

© Mariana Sucupira

Explorar a sonoridade do rock’n’roll e suas interferências no corpo é uma das propostas de Desosso o osso e (flutuo), espetáculo da Cia Vitrola Quântica, que estreou em Julho, em São Paulo.

Com direcção de Mariana Sucupira e Daniel Augusto, a montagem avança na linha de pesquisa grupo, com foco nas manifestações artísticas e corporais urbanas. A banda sonora é composta por músicas de grupos contemporâneos de rock, como Yeah Yeah Yeahs e Interpol e o espetáculo contou ainda com vídeos dirigidos por Daniel Augusto e editados pelos artistas do BIJARI.
A dupla de criadoras e intérpretes, Aline Bonamin e Júlia Abs, recebeu aulas de guitarra para conseguir recriar no palco alguns movimentos tradicionais de guitarristas.
Desosso o osso e (flutuo) foi contemplado com o Prémio Funarte de Dança Klauss Vianna.
O osso pesa, mas há algo em sua essência que pode ser seu passaporte para a leveza. Desossar é inverter seu sentido habitual, trazê-lo do chão para o ar. Desosso o osso e (flutuo) é sobre esse tipo de inversão – ou subversão – entre o peso e a leveza.
É um espetáculo que experimenta refletir sobre a sonoridade do rock`n roll e suas particulares interferências no corpo. O rock é por excelência um som dissonante, cruento, intenso, marginal. Pode ser a mais alta poesia, crítica visceral, ou mesmo trilha sonora dentro de um tanque de guerra. Do campo de batalha à vida sonhada dos anjos, o rock é trilha sonora ambígua. Pesa, contém, explode e flutua: leva o corpo à experiência do risco, do limite, de tudo aquilo que vive na margem do mundo.


Enquanto Desosso o osso e (flutuo) não é apresentado noutras localidades, a Cia. Vitrola Quântica prepara o novo trabalho RESTRICTO, que irá dar a conhecer num ensaio aberto no dia 10 de Dezembro de 2008, às 21h00, na Universidade Anhembi Morumbi - Estúdio 4. Este novo trabalho tem direccao de Júlia Abs, orientação da pesquisa corporal de Aline Bonamin. Amanda Villani e Ilana Elkis são as intérpretes-criadoras.

domingo, 30 de novembro de 2008

Temporada internacional do TNSJ

A temporada internacional do Teatro Nacional São João inicia-se com a estreia, no dia 5 de Dezembro, de Purificados de Sarah Kane, pela companhia polaca Wrocławski Teatr Współczesny - repete no dia 6 - e prossegue com Salle des Fêtes pela companhia francesa Deschamps & Makeïeff, nos dias 11 e 12 de Dezembro.




Krzysztof Warlikowski é uma das vozes mais singulares do teatro europeu contemporâneo. Encenador polaco, dividiu a sua formação entre o país de origem e a França, trabalhou com Brook e estudou com Krystian Lupa, Bergman e Strehler, é visitante assíduo de Shakespeare, experimentou Eurípides e Sófocles, mas exerce Koltès ou, como agora nos é dado ver, Sarah Kane. Exímio na direcção de actores, Warlikowski funda o seu trabalho de encenação num confronto improvável entre psicologia e metáfora. Se lhe interessa o detalhe de cada personagem e o peso de cada uma na economia global do drama, o que aliás nos conduz a momentos de puro deleite teatral, aquilo que é único no seu trabalho deve ser procurado na transposição de cada fragmento de realidade para uma instância maior, para uma tentativa de explicação global do mundo. Purificados – a história de Grace, heroína perdida que sublima a perda do irmão investindo-se tão radicalmente no seu percurso que lhe assume a identidade – transforma-se aqui numa alegoria cristalina da solidão, da tristeza, do abandono. Como se apenas da profunda treva, do inferno que construímos ao estarmos juntos, pudesse nascer a luz equívoca de um sofrimento que é também redenção, porque é experiência, porque é vida, afinal!

Purificados
de Sarah Kane
tradução para polaco Krzysztof Warlikowski, Jacek Poniedziałek
encenação Krzysztof Warlikowski
cenografia Małgorzata Szczęśniak
música Paweł Mykietyn
voz Renate Jett
desenho de luz Felice Ross
interpretação Mariusz Bonaszewski, Małgorzata Hajewska-Krzysztofik, Redbad Klijnstra, Stanisława Celińska, Jacek Poniedziałek, Thomas Scheiberer/Tomasz Wygoda, Tomasz Tyndyk, Renate Jett, Fabian Włodarek
produção Wrocławski Teatr Współczesny (Polónia)
co-produtores TR Warszawa (Polónia), Teatr Polski in Poznań (Polónia)



“Os meus espectáculos são bem-humorados, mesmo quando falam de desgraças e azares”, afirmou Jérôme Deschamps a propósito de Les Pensionnaires, um dos três espectáculos da dupla Deschamps & Makeïeff que o festival PoNTI deu a conhecer no Porto. É de crer que a novíssima criação (a estreia absoluta de Salle des Fêtes acontece em Novembro, no Théâtre de Nîmes) não escape à regra. Criadores de uma das séries da televisão francesa com maior sucesso (Deschiens/1996-2002) e de inúmeros espectáculos consagrados às grandezas e misérias de uma exótica fauna humana (gente como nós!), Jérôme Deschamps e Macha Makeïeff exploram agora um salão de festas, recriando o universo de um cabaré popular com aquela ternurenta mordacidade que é apurada de espectáculo para espectáculo. Saudado regresso de uma dupla de criadores cujos espectáculos fazem pensar ora em Jacques Tati, ora nos Irmãos Marx, ora em Chaplin, mas cuja malícia, nostalgia e humor evocam… Deschamps & Makeïeff.

Salle des Fêtes
um espetáculo de Jérôme Deschamps, Macha Makeïeff
desenho de luz Dominique Bruguière
produção Deschamps & Makeïeff (França)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Masterclasse com Loïc Touzé


A masterclasse, Release Training e Composição Instantânea, com Loïc Touzé, assinala um novo ciclo na actividade do Núcleo de Experimentação Coreográfica. Terá lugar nos dias 13 e 14 de Dezembro 2008, no Atelier NEC, Fábrica Social - Fundação Escultor José Rodrigues, Rua da Fábrica Social s/n – Porto.
Público-alvo Bailarinos profissionais, nível avançado
Nº limite de inscrições 15
Idioma Inglês
Inscrição 75 Euros
Inscrições até ao dia 8 de Dezembro.

Loïc Touzé
Artista – coreógrafo, desenvolve a sua actividade no âmbito do quadro 391, em Rennes.
Iniciou inúmeros projectos em colaborações com artistas das áreas da música contemporânea e artes visuais.
Ensina regularmente em estruturas de formação profissional na Europa, bem como no CNDC de Angers, no Théâtre National de Bretagne, EXERCE Montpellier e nas Universidades (Rennes 2, Paris 8).
De 1997 a 2000 participou no Groupe des Signataires do 20 de Agosto e de 2001 a 2006 co-dirige os Laboratoires d’Aubervilliers.
As suas últimas produções são: Morceau, Love, Elucidation, 9.

Release Training
Este treino é baseado numa compreensão sensitiva do movimento funcional, que é informado por diferentes técnicas de movimento, como o ioga, release-technique e contacto improvisação.
O trabalho tem como foco principal o peso, a orientação, a análise, a instabilidade e a robustez do corpo.

Composição instantânea
A complexidade dos sistemas de visão, audição, tacto determina o movimento do nosso corpo. Como podemos usar estes sistemas de “compreensão” do mundo para compor e dançar?
Como podemos reorganizá-los para nos libertarmos dos padrões habituais do nosso corpo e explorar a nossa imaginação.

Organização NEC em colaboração com o Programa de Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica - PEPCC / Fórum Dança

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Daydream do Teatro de Ferro


Até 30-11-2008 no TeCA, Porto, o Teatro de Ferro apresenta Daydream, criação de Igor Gandra, com texto de Regina Guimarães, a partir de "As Ruínas Circulares", de Jorge Luís Borges.

“O desígnio que o guiava não era impossível, se bem que sobrenatural. Queria sonhar um homem: queria sonhá-lo com uma integridade minuciosa e impô-lo à realidade.” Tomando como ponto de partida uma memória da leitura de “As Ruínas Circulares”, uma ficção desse subtil prestidigitador da literatura chamado Jorge Luis Borges, Daydream lança o espectador num teatro, templo ou oficina consagrada à tarefa exclusiva de sonhar. Ou antes: de modelar a matéria de que são feitos os sonhos, tarefa – garante Borges – “mais árdua que tecer uma corda de areia ou que cunhar o vento sem cara”. A parábola do escritor argentino desencadeou no Teatro de Ferro um regresso às origens – o trabalho de pesquisa e experimentação de marionetas –, fazendo de Daydream a ocasião propícia para explorar a marioneta como duplo, interlocutor e objecto plástico, e recolocar a questão do seu enigmático relacionamento com o actor/manipulador. Reconhece Igor Gandra: “Adão, Pinóquio e até Frankenstein podem ter lugar nesta aventura”.
in website do TNSJ

texto Regina Guimarães
encenação e cenografia Igor Gandra
marionetas Maria Jorge Vilaverde, Júlio Alves
desenho de luz Rui Maia
interpretação Carla Veloso, Igor Gandra
produção Teatro de Ferro


Criado em 1999, o Teatro de Ferro (TdF) desenvolve o seu trabalho nos campos do teatro de marionetas, do movimento e do multimédia. É na fusão destes elementos que o TdF forja o seu vocabulário teatral, performativo e interventivo. A companhia tem apresentado regularmente várias produções, com objectivos distintos:
1. Espectáculos para crianças, dirigidos ao público escolar e familiar – Blurp (2001), Pisa‑Relva (2003), Polo‑Polo (2004), Branca de Neve (2006) e Alberto e a Bomba (2007); 2. Ateliês multidisciplinares com duração de seis meses, materializando‑se em espectáculos em que participam jovens integrados em projectos de reinserção social – Planeta Boogie e Urbânia (2002), Desmontagem (2003), Desmontagem 2 (2004), Desmontagem 3 (2005), Desmontagem 4 e Desmontagem 4.1 (2006), e Desmontagem 5 (2007); 3. Espectáculos de pesquisa onde se procuram caminhos inexplorados por este colectivo: Belamáquina (2000), Next e Belamáquina 2.0 (2002), Prometeu e Topgun (2004), Sexta‑Feira (2007), Quase‑Solo, Estufa Fria e Daydream (2008). Sedeado na cidade de Vila Nova de Gaia, o TdF tem direcção artística de Igor Gandra, distinguido pelo Clube Português de Artes e Ideias com o prémio O Teatro na Década 1997; pelo Ministério da Cultura/Instituto das Artes com o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte (2004); pela cidade de Vila Nova de Gaia com a Medalha de Mérito Cultural e Científico (2005); e pelo Jornal do Centro (Viseu) com o Troféu Aquilino Ribeiro (2005). Desde 2003, o TdF tem contado com o apoio do Ministério da Cultura/DGArtes – Direccao‑Geral das Artes e, desde 2006, do Município de Vila Nova de Gaia (Pelouro da Cultura).

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Os Gigantes da Montanha


A Cornucópia estreou Os Gigantes da Montanha,de Luigi Pirandello, encenação de Christine Laurent, em cena até 21 de Dezembro de 2008 no Teatro do Bairro Alto, Lisboa.

3ª a sábado às 21:30h. Domingo às 16:00h
duração: 2h15 com intervalo de 15 min

Tradução Luis Miguel Cintra
Encenação Christine Laurent
Cenário e figurinos Cristina Reis
Desenho de luz Daniel Worm D’Assumpção

Distribuição: David Almeida, Dinis Gomes, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Márcia Breia, Paulo Moura Lopes, Pedro Lacerda, Pedro Lamas, Ricardo Aibéo, Rita Durão, Rita Loureiro, Sofia Marques e Tiago Matias.


Christine Laurent, encenadora na Cornucópia de Diálogos em Roma, Barba Azul, O Lírio, D.João e Fausto e Ensaios para O Ginjal volta à Companhia para encenar Os Gigantes da Montanha, a última peça de Luigi Pirandello, que o autor deixou incompleta e que levanta inúmeras dificuldades e problemas de realização cénica, tanto mais que se conserva inacabada. O tema é a própria Arte, ou a Representação da vida pela Arte. Como nas Seis Personagens à Procura de Autor trata-se de Teatro dentro do Teatro e também da relação do teatro com o público. É uma estranha companhia de teatro quem chega à mansão onde vive refugiado o mágico Cotrone com os seus “azarentos” e todos estão sob a ameaça desses ocultos gigantes da montanha. Uma obra chave da dramaturgia do autor e um fascinante ponto de partida para muita reflexão sobre as artes do espectáculo. Disse Pirandello sobre o seu texto que era “a tragédia da Poesia neste brutal mundo moderno”.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Texto de Lluisa Cunillé no Lliure

© Ros Ribas

O Teatro Lliure, de Barcelona, tem em cena EL BORDELL, de LLUÏSA CUNILLÉ, com direcção de XAVIER ALBERTÍ.

Vinte e cinco anos depois da noite do golpe de estado, a Madame, um cavalheiro, um soldado, um travesti e um viajante reencontram-se numa casa de prostituição, numa estrada perto da fronteira.

Lluïsa Cunill, Prémio Nacional de Cultura 2007, neste novo texto, desenvolve um retrato sórdido, uma metáfora para a Espanha desencantada.

Intérpretes

Chantal Aimée
Mercè Arànega
Jordi Banacolocha
Jordi Dauder
Rubèn de Eguia
Enric Majó
Jordi Serrat

Até 30 de Novembro
Sala Fabià Puigserver (Teatro Lliure) Barcelona

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Teatro Plástico volta a encenar O Frigorífico


Na Fundação José Rodrigues, na Rua da Fábrica Social, no Porto, O Teatro Plástico apresenta O Frigorífico, de Copi.


Este espectáculo contém: Um telefonema da Austrália; Duas violações (seguidas); Uma cloroformização (sem violação); Um editor falido; Uma escritora ex-manequim; Uma cigana voyeurista; Um detective à procura de filme; Um cão Afegão com incontinência urinária; Uma psicanalista com incontinência verbal e temperamento insuflável; Uma mamã alcoólica com um fraco por negros e obras de caridade; Uma morte seguida de ressurreição e… ratos, muitos ratos em debanda do Instituto Pasteur.


Prodigioso exercício teatral e retrato de um tempo saturado de imagens e solidão, esta peça em que alguém, no dia em que completa 50 anos, se debate com um frigorífico, é uma das mais fascinantes propostas de interpretação do teatro contemporâneo e um texto cáustico e intemporal em que todos os géneros sexuais e todos os estilos teatrais se sucedem de forma vertiginosa e surpreendente (da comédia de género à farsa de costumes, do melodrama ao cabaret, da tragicomédia à sátira social).

Autor Copi
Tradução Isabel Alves
Direcção Francisco Alves
Interpretação João Paulo Costa
Desenho de Luz Mário Bessa
Desenho de Som José Prata
Contra-regras Catarina Falcão Mário Sá
Adereços Cristóvão Net oDora Pereira
Assist. de encenação Catarina Falcão
Fotografia Inês d’Orey
Design Gráfico Tiago Morgado
Produção executiva Eugénia Miranda Joaquim Pestana
Produção Teatro Plástico

Até 7 de Dezembro

domingo, 23 de novembro de 2008

Teatrix mantem em cena Tennessee Williams

©Lola Studio

A peça Outsiders - Os Excluídos de Tennessee Williams foi prorrogada no Teatrix, São Paulo, Brasil até 20 de Dezembro. Nesta montagem, são reunidas três peças curtas de Tennessee Williams que abordam a exclusão social.

Nas histórias, passadas dentro de quartos alugados, pensões e bordéis nos Estados Unidos nos anos de 1941, 46 e 50, Williams relaciona aspectos socioeconómicos ao sofrimento das perdas humanas - emocional e erótica, além da material - e concentra-se nas tentativas tragicómicas dos protagonistas para compensar estas perdas através da fantasia. Além de recriar o universo de Williams, o espetáculo destaca da obra temas relacionados com a exclusão social: a moradia transitória - a vida como hóspedes em hotéis, pensões e bordéis - e as críticas de Williams ao materialismo e ao sistema capitalista.


Texto: Tennessee Williams
Encenação e tradução: Simone Sallas

Elenco: Alexandre Tigano, Bia Schymidt, Luís Antônio, Monica Melone e Simone Sallas

Cenário e figurinos: Eduardo Salera
Iluminação: Eduardo Salera
Sonoplastia: Luís Antônio


sábado, 22 de novembro de 2008

Senhora de Sade de Yukio Mishima no CCB


Carlos Pimenta encena a peça Senhora de Sade que Yukio Mishima escreveu em 1965 e que traça um olhar feminino sobre uma das figuras mais emblemáticas da cultura europeia.


Centro Cultural de Belém
21, 22 e 24 Nov 2008 - 21:0023 Nov 2008 - 19:00

Seis mulheres à volta de um homem chamado Sade. Por vezes descrevem-no como vicioso, outras como imaculado. Das suas descrições emerge um conflito entre imoralidade e castidade. Mishima acreditava que ‘O clímax dramático do shingeki (novo teatro) deve residir estritamente nos diálogos e consiste na confrontação de ideias contraditórias’. Senhora de Sade é uma obra na qual esta teoria é plenamente desenvolvida. No espírito humano existe uma quase inevitável atracção para violar o que é proibido. A peça de Mishima evoca constantemente este desejo latente.”
KANESHITA TATSUO, Encenador


Quem comete um crime, por mais que não queira, tem que se confrontar com Deus. O erotismo é um processo de chegar a Deus, seguindo o lado inverso. Este é o tema da minha Senhora de Sade.”
YUKIO MISHIMA

Autor YUKIO MISHIMA
Tradução MARIA JOÃO BRILHANTE
Encenação CARLOS PIMENTA
Espaço cénico DANIEL BLAUFUKS
Figurinos FILIPE FAÍSCA


RENÉE, marquesa de Sade MARTA FURTADO
SENHORA DE MONTREUIL, mãe de Renée, CUCHA CARVALHEIRO
ANNE - PROSPÈRE, irmã mais nova de Renée MARIA JOÃO FALCÃO
BARONESA DE SIMIANE LUÍSA CRUZ
CONDESSA DE SAINT-FOND LUCINDA LOUREIRO
CHARLOTTE JOANA BRANDÃO

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Fragmentos de um discurso


As palavras que se vão seguir não foram extraídas de um poema: deveriam tender para ele. Seriam uma tentativa, ainda muito longínqua, de aproximação, se por acaso não fossem um rascunho entre muitos de um texto que será caminhada lenta, comedida, em direcção ao poema que justificará tanto este texto como ele me justificará a vida.
Jean Genet

Estes textos de Jean Genet são fragmentos de um discurso incompleto e sem qualquer tipo de estrutura narrativa. São fragmentos dispersos que nos colocam perante a presença da palavra evocativa de um universo iconográfico deste autor. Para nós, este universo remete para a ideia de retratos e auto retratos. Através destes textos procuramos trabalhar a separação em dois planos entre a palavra dita e ouvida pelo espectador e a imagem ou acção criada em cena. Fazendo depois convergir estes dois planos para a mesma unidade espaço/tempo onde quem vê e ouve, compõe individualmente analogias entre as palavras de Genet e as acções cénicas criadas.

Um projecto de Francisco Salgado a partir do universo de Jean Genet

Criação: John Romão, Leonor Cabral, Manuel Henriques, Marco Franco, Sofia Dinger, Francisco Salgado, Inês Vaz, Wagner Borges, Cristina Alfaiate
Produção: Nuno Ricou Salgado e Rita Cabral Faustino
Assistência de produção: Emília Ferreira
Organização: Procur.arte

Apoios: Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes, Instituto Franco-Português, Escola Superior de Teatro e Cinema Chapitô

3 a 14 Dezembro
Instituto Franco-Português

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

DON JUAN, versão Emilio Hernández


Don Juan. El burlador de Sevilla, na proposta de Emilio Hernandez, situa em Espanha a decadência política da Áustria, tendo como referência social o monarca medieval Alfonso XI.

"A obra fala sobre o Tenorio, mas também o efeito sedutor da palavra, da cumplicidade do poder com de seus pares, do fácil convencimento da mulher fácil, do olhar esquivo da juventude em direcção à morte, de tantos assuntos que, através deste singular personagem, são colocados de novo em cena a partir de uma óptica contemporânea".

Teatro Belas Artes, Madrid
de 12 de Novembro de 2008 até 30 de Novembro de 2008

Companhia: Pentación
Director: Emilio Hernández

Intérpretes: Fran Perea, Jorge Roelas, Isabel Pintor, Manuel Tejada, Juan Fernández, Enrique Arce, Lluvia Rojo, Marina San José, Ana Salazar.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Abertas inscrições para a nova edição de "Marionetas na cidade"


A companhia S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos, vai organizar a 12º edição do "Marionetas na Cidade" de 1 a 11 de Outubro de 2009 na cidade de Alcobaça, para o que solicitam a todos os interessados que enviem as propostas até 3 de Dezembro de 2008.


Informações sobre o conteúdo das propostas podem ser solicitadas a S.A.Marionetas - Teatro & Bonecos, Apartado 622, 2461-901 Alcobaça, Portugal, Tel.: (+351) 967 086 609, Fax.: (+351) 262 597 014, Site: http://www.samarionetas.com/, E-mail: sam@samarionetas.com


"Marionetas na Cidade" surgiu em 1998 como um projecto de divulgação da marioneta nas suas diversas vertentes. Então, como agora, pretendia-se proporcionar a um público carente de actividades culturais, não só o acesso a uma forma de arte pouco divulgada, embora profundamente enraizada no imaginário popular, mas também uma visão abrangente do panorama actual do teatro de marionetas.



domingo, 16 de novembro de 2008

As Bacantes em Braga


A CTB - Companhia de Teatro de Braga estreia As Bacantes de Eurípides, no Theatro Circo, no dia 19 de Novembro, às 21h30, em Braga.

Segundo Rui Madeira, encenador e director da companhia , "a abordagem a este texto fundamental da Cultura Clássica pela CTB insere-se num projecto de trabalho que, ao longo dos anos, a companhia tem vindo a aprofundar, quanto a dois aspectos estruturantes do nosso projecto artístico: o entendimento que vamos fazendo sobre a “leitura dos clássicos” e a relação dessa “leitura” com o trabalho dos actores, numa perspectiva do seu próprio crescimento artístico"

As Bacantes conta com interpretação de Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boame, Rui Madeira e Teresa Chaves.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Mostra de teatro em Valongo


O ENTREtanto MIT Valongo – Mostra Internacional de Teatro, co-organizada desde 1998 pelo ENTREtanto TEATRO e pela Câmara Municipal de Valongo, pretende contribuir atra­vés do intercâmbio cultural e da troca de experiências, para a crescente intensificação criativa e difusão da actividade teatral nacional e internacional em Valongo e área metropo­litana do Porto.


Nesta 11ª Edição o MIT conta com a participação de projectos de Alemanha, Espanha, França, Brasil e ainda com represen­tações nacionais.


De 15 a 29 de Novembro, no Fórum Cultural de Ermesinde, Portugal.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Do lugar onde estou já me fui embora


O TEATRO MERIDIONAL apresenta no seu espaço em Lisboa, no Beco da Mitra, a sua nova criação VLCD! Do lugar onde estou já me fui embora entre 12 Novembro a 21 Dezembro de 2008.

Desde que o Homem passou a medir o tempo este, inevitavelmente, também o mediu a si. VLCD! é um espectáculo que, através do humor e do absurdo, versa sobre a velocidade. A mesma que conduz nos tempos modernos o ser humano a um nível de vida material que se dissocia da sua própria felicidade. A mesma onde um olhar mais atento (quiçá mais lento...) podia também identificá-la como o verdadeiro truque de uma sociedade de consumo.
A ingenuidade das personagens e a acutilância que pode ter a irrisão são os pontos de partida deste novo desafio, que tem como base de interpretação a técnica de clown, o gesto e a criação colectiva.
VLCD! é igualmente uma nova estação desse já vasto, impermanente e misterioso percurso do Teatro Meridional no sentido de uma comunicação própria e íntima de um Teatro que, verdadeiramente, se afirma como a arte do presente e da presença.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
criação Teatro Meridional
direcção cénica Nuno Pino Custódio
espaço cénico e figurinos Marta Pedroso
música original e espaço sonoro Fernando Mota
desenho de luz Miguel Seabra

interpretação Carla Maciel, Fernando Mota, Luciano Amarelo, Miguel Seabra

fotografia Margarida Dias
design gráfico e registo vídeo Patricia Poção
assistência de cenografia Marco Fonseca
montagem Rui Monteiro e Marco Fonseca
operação técnica Rui Monteiro
assessoria de imprensa João Pedro Amaral
assistência de produção Filipa Piecho
direcção de produção Narcisa Costa
direcção artística Miguel Seabra e Natália Luíza

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Évora acolhe encontro ibérico para mostrar dramaturgia recente de Portugal e Espanha


De 03 a 07 de Dezembro, agentes teatrais portugueses e espanhóis vão reunir-se em Évora para o 6º Encontro de Teatro Ibérico, apoiado pelo Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças e pela Câmara Municipal de Évora.

Promovido pelo Centro Dramático de Évora (Cendrev), em parceria com o Instituto Internacional do Teatro do Mediterrâneo (IITM), de Madrid, o encontro decorre no Teatro Garcia de Resende, e engloba a apresentação de espectáculos, debates, leituras dramatizadas e a exibição de trabalhos do Festival Internacional de Cinema de Artes Performativas (FICAP).

O evento, que dedica especial atenção à mais recente dramaturgia dos dois países ibéricos, pretende reunir agentes de criação teatral de ambos os países, promovendo intercâmbios e parcerias de criação teatral e aprofundando o conhecimento mútuo

"Solos na Multidão" é o tema da edição deste ano, cuja a primeira edição decorreu em 2003.

Companhias do Grande Porto na programação dos teatros europeus

Ensemble e Assédio apresentam Todos os que falam no XVII Festival da UTE/Teatrul Bulandra (Bucareste, Roménia) nos dias 12 e 13 de Novembro. Compilação em cena de quatro dos onze “dramatículos” escritos por Samuel Beckett entre 1962 e 1984 – muito provavelmente a sua contribuição mais radical para o teatro do séc. XX –, Todos os que Falam (2006) é uma co-produção entre o Ensemble, a Assédio e o TNSJ. Fiel ao princípio de que “menos é mais”, uma equipa de criadores e intérpretes, liderada pelo apuradíssimo sentido de escuta de Nuno Carinhas, reconduz-nos à casa da essencialidade beckettiana, esse lugar estranho mas ainda assim habitável, onde o precário sentido das coisas do mundo é interrogado por vozes que se materializam no escuro.
Quatro "dramatículos" de Samuel Beckett com tradução de Paulo Eduardo Carvalho, encenação e cenografia de Nuno Carinhas, figurinos de Bernardo Monteiro, desenho de luz de Nuno Meira, desenho de som de Francisco Leal e as interpretações de Alexandra Gabriel, Emília Silvestre, João Cardoso e Rosa Quiroga.

Circolando está em França onde apresentou Cavaterra, no dia 10 de Novembro, em Albertville. A digressão continua com apresentações nos dias 13 e 14 em Reims (La Manége de Reims, Scéne Nationale), e em Douai (L´Hippodrome, Scéne Nationale), nos dias 18 e 19. Espectáculo transdisciplinar, Cavaterra, conta, sem palavras, histórias das profundezas da terra. Longe das abordagens realistas e politizadas do universo das minas, Cavaterra faz o elogio poético das matérias, cores e sensações. A terra, a pedra, o carvão. O preto, o castanho e o ocre. A noite e a luz. A solidão, a exaustão e a deformação de um corpo de trabalho. Cavaterra inventa o sonho dos homens-toupeira. Traz a beleza e o espanto ao mundo do medo, do cansaço e da exploração.


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Nut Teatro no Brasil

O grupo galego NUT TEATRO estreia-se hoje no Brasil integrado na programação da X Mostra Cariri da Cultura que se realiza entre os dias 8 e 15 de Novembro. O evento está considerado como um dos mais importantes de todo o Brasil pela grande quantidade de companhias, produtoras, programadores e espectáculos que nele participam.

NUT TEATRO apresentará no Festival a “nova” Mirada de Pier que durante este Verão sofreu diversas modificações em relação à proposta artística de estreia.

A primeira actuação terá lugar no Teatro SESC, o dia 11 de Novembro, às 22.00 horas, na cidade de Crato, e a segunda, no dia 15 de Novembro, na secção OVERDOZE.



A Mirada de Pier - "A partir de histórias de desejo que nos chegam através do cinema, da arte e da literatura, extraímos os conflitos que geram o desejo, despersonalizando-os e universalizando-os, criando uma história de ficção crível e real, empregando esses clichés e estereótipos a favor do trabalho e como parte da ficção.
Quando a imagem dirigida conseguir que te sintas atraído pela erótica do poder, quiçá comeces a entender porque Pier dá de comer às suas cobaias. Quando a imagem projectada te fizer esquecer o teu próprio cheiro, estarás perdido como um cometa sem rumo
”.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Comissariado Cultural da FEUP promove workshop Performance e Novas Tecnologias

O Nomad Workshop of the Technologies of the Body é uma iniciativa transdisciplinar de educação, produção, partilha e debate da REVERSO, na convergência das artes (performance, dança, vídeo, electroacústica, arquitectura, intervenção urbana, internet), novas tecnologias, pensamento crítico e acção política. Da performance à dança interactiva, da electroacústica ao vivo para a arquitectura virtual, do hacking aos instrumentos musicais e técnicas vocais, dos corpos amplificados pós-humanos à teoria queer, dos estudos pós-coloniais ao cyberfeminismo, do discurso gay-lésbico e movimentos intersexa, da internet às intervenções urbanas, da especulação urbana à ecologia.

Este workshop propõe um olhar crítico nas formas em que a comunicação e a informação tecnológica intervêm nos nossos afectos e desejos, na nossa identidade, sexualidade e subjectividade, dentro de regimes de poder específicos, e explorará caminhos para subverter tais tecnologias no contexto da performance transdisciplinar e projectos tecnológico, em particular através do uso de câmaras de observação como interface, num corpo despido.

O workshop explorará a prática artística transdisciplinar na convergência com a performance, instalação, intervenção urbana e outris media, com uma breve introdução ao software Max-MSP-jitter e à produção de sistemas interactivos com raros interfaces usados como extensão do corpo e do assunto. Lançaremos um breve olhar sobre o número de filiações da teoria crítica contemporânea e proporemos uma quantidade de ferramentas filosóficas com as quais se poderá re-pensar a tecnologia, o corpo, o sujeito e a interacção social. O trabalho de JaiVal-REVERSO será apresentado e trabalhos práticos serão desenvolvidos. Os participantes poderão experimentar a técnica "Microdanças" através da improvisação com câmaras de observação no corpo, e também poderão apresentar de forma sucinta os seus projectos para discussão.

Direcção: JaiVal (Jaime del Val)/REVERSO (ESP)
Duração: 12 horas
Número de participantes: máx. 40 (aprox.) - falado em inglês
Inscrições e Informações: ccultur@fe.up.pt

Alunos FEUP: 5 euros/Docentes e não-docentes FEUP: 10 euros/Outros alunos: 10 euros/Outros Participantes: 20 euros.
Nota: A inscrição só é válida após o pagamento do respectivo valor na Tesouraria da FEUP, cujo horário vai das 9h30 às 16h.

domingo, 9 de novembro de 2008

Ensemble apresenta “Embarques”


Em “EMBARQUES” conhecemos Kevin, Dermot e Joe, três gerações de irlandeses. Tendo como pano de fundo a Dublin contemporânea, a história de cada um dos homens é um belo conto urdido de fracasso, perda e do carácter elusivo do amor. Com grande inteligência e compaixão, Connor McPherson expõe habilmente o coração do homem comum.

Autor: Conor Mcpherson
Tradução: Constança Carvalho Homem
Encenação: Emilia Silvestre
Cenografia: Pedro Tudela
Música: Ricardo Pinto
Desenho de Luz: José Álvaro Correia
Actores: Jorge Pinto, Mário Santos, Pedro Galiza

De 8 a 16 de Novembro

Teatro do Campo Alegre – Café Teatro, Porto

sábado, 8 de novembro de 2008

Programa “Artistas em residência 08-09”


A AGADIC, o Centro Coreográfico Galego e o Centro Dramático Galego anunciam “Artistas em Residência”, um programa que tem como finalidade apoiar artistas ou colectivos artísticos que desejem desenvolver um projecto de investigação ou de criação no âmbito do teatro, escrita teatral, circo, dança e outras artes do movimento, e a artistas que, a partir de outras disciplinas artísticas, trabalhem com a dança, o teatro, o circo ou as artes do movimento como referência.

O programa “Artistas em residência” pretende oferecer aos artistas recursos infra-estruturais, técnicos e humanos para desenvolver uma actividade de investigação ou de criação artística, provocando o intercâmbio entre artistas e entre disciplinas artísticas.

As residências são destinadas a criadores individuais ou colectivos de artistas que necessitem de espaço e tempo para a realização de um trabalho tanto de investigação como de criação.

São criados dois tipos de residências artísticas:

- Residência com a finalidade de realizar um projecto artístico, onde se colocará à disposição do artista ou colectivo um espaço e os seus meios técnicos e humanos, para o desenvolvimento do trabalho criativo. Quatro semanas serão para o trabalho de criação e uma semana, a quinta, para a realização duma residência técnica com os meios técnicos e humanos disponíveis no espaço.

- Residência laboratório, com utilização dum espaço e dos meios técnicos e humanos para levar a cabo um processo de investigação que não tem que chegar a um resultado artístico. Trata-se de poder oferecer um espaço e um tempo de pesquisa, reflexão e investigação, com a duração de 4 semanas.

O apoio económico para o desenvolvimento dos projectos terá como máximo 5.000 euros e como mínimo 1.000 euros por projecto.

A documentação deve ser enviada para documentacion.ccg@xunta.es
Todas as informações em http://www.agadic.info/servizos/convocatoria.php?id=113&lg=gal

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Ricardo Pais encena O Mercador de Veneza, de Shakespeare

“Os muçulmanos sentem-se como os judeus da Europa.” A declaração é recente, e foi proferida por Shahid Malik, o primeiro muçulmano a integrar um governo britânico. Lida num jornal, teria sido suficiente para desencadear em Ricardo Pais o impulso de promover uma nova montagem de O Mercador de Veneza, não fizesse já parte da shortlist do encenador a “comédia” de Shakespeare que reacções mais “sérias” tem gerado desde que foi escrita. O projecto remonta a 2005, quando ainda envolvia a participação do actor brasileiro Raul Cortez. É agora retomado com uma tradução inédita, e com um elenco de criativos e intérpretes que congrega novos e velhos conhecidos da Casa. Tomando em mãos uma obra que baralha as coordenadas da alteridade nacional, rácica, religiosa e sexual, Ricardo Pais transcreve para a cena a força sanguínea tanto da prosa como da poesia do judeu Shylock, do cristão António, de Pórcia, Bassânio e restantes personagens, e acciona o jogo de duplicidades a que Shakespeare as abandona. No TNSJ, o ano começou com a maldizente Veneza de Goldoni. Houve, pelo meio, a cínica Veneza de R.W. Fassbinder. Agora que nos aproximamos do termo de 2008, chegamos à Veneza de escuros becos psíquicos imaginada por Shakespeare, com uma muito musical Belmonte do outro lado do espelho. O chamamento vem do seu interior: “Vamos sentar aqui, deixar que os sons da música nos subam aos ouvidos”.
In Website de TNSJ

de William Shakespeare
tradução Daniel Jonas
versão cénica Ricardo Pais, Daniel Jonas
encenação Ricardo Pais
cenografia Pedro Tudela
figurinos Bernardo Monteiro
música Vítor Rua
desenho de som Francisco Leal
desenho de luz Nuno Meira
assistência de encenação Nuno M Cardoso
preparação vocal e elocução João Henriques
interpretação Albano Jerónimo, António Durães, João Castro, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Luís Araújo, Micaela Cardoso, Paulo Freixinho, Pedro Almendra, Pedro Frias, Sara Carinhas e Pedro Jorge Ribeiro, Pedro Manana
produção TNSJ

De 7 a 23 de Novembro no Teatro Nacional S. João.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Workshop de Escrita Criativa

PUT - Plataforma Universitária de Teatro (PORTO)
Rua do Mirante, 40
(Cedofeita)

WORKSHOP DE ESCRITA CRIATIVA
Duração: 20 horas
Por: A. Branco

15 (sábado), 16 (domingo)
22 (sábado), 23 (domingo)
Novembro 2008
das 10h às 15h

O número de inscrições é limitado

. 25 euros - Membros PUT
. 30 euros - Estudantes
. 45 euros - Não estudantes


Inscrições via e-mail até dia 12 (quarta-feira): put_up@yahoo.com
Nome
Contactos (e-mail e telefone)

Receberá e-mail a confirmar a sua inscrição

Para dúvidas ou esclarecimentos:
96 930 08 12 (Formador)


Workshop de Escrita Criativa
20 horas

Processo
Construção e utilização de um texto
Tecnicas de desbloqueamento (escrita furiosa/compulsiva)
Técnicas de desenvolvimento criativo
Criação de ambientes
Definição de personagens

Objectivos
Desenvolver o potencial artístico e criativo através da escrita
Potenciar a disciplina e o rigor
Construir pequenos textos
Construção de um Conto


A. Branco

Nasceu em Lisboa em 1970. Formação artística com João Mota e António Torrado na Fundação Calouste Gulbenkian. Colaborador de “Atrás da Máscara” – RDP África. Colaborador da Sercultur – Canal Cultura do Sapo desde 2001. Professor, dramaturgo, encenador, consultor de teatro. Desenvolve vários projectos com grupos de teatro universitário desde 2003. Distinção João Osório de Castro, do Fórum Teatral Ibérico (2008) e Menção Honrosa INATEL/TEATRO - Novos Textos (2005) por “Até Amanhã!”. Menção Honrosa pela adaptação do texto “As portas de Mahagonny” (2008) e Menção Honrosa pela qualidade da adaptação do texto “Terrorismo” (2006), FATAL – Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa. Grande Prémio INATEL/TEATRO - Novos Textos (2007) com “7 (sete)”. Co-fundador e Director Artístico do grupo de teatro Corvo Manso.