domingo, 30 de novembro de 2008

Temporada internacional do TNSJ

A temporada internacional do Teatro Nacional São João inicia-se com a estreia, no dia 5 de Dezembro, de Purificados de Sarah Kane, pela companhia polaca Wrocławski Teatr Współczesny - repete no dia 6 - e prossegue com Salle des Fêtes pela companhia francesa Deschamps & Makeïeff, nos dias 11 e 12 de Dezembro.




Krzysztof Warlikowski é uma das vozes mais singulares do teatro europeu contemporâneo. Encenador polaco, dividiu a sua formação entre o país de origem e a França, trabalhou com Brook e estudou com Krystian Lupa, Bergman e Strehler, é visitante assíduo de Shakespeare, experimentou Eurípides e Sófocles, mas exerce Koltès ou, como agora nos é dado ver, Sarah Kane. Exímio na direcção de actores, Warlikowski funda o seu trabalho de encenação num confronto improvável entre psicologia e metáfora. Se lhe interessa o detalhe de cada personagem e o peso de cada uma na economia global do drama, o que aliás nos conduz a momentos de puro deleite teatral, aquilo que é único no seu trabalho deve ser procurado na transposição de cada fragmento de realidade para uma instância maior, para uma tentativa de explicação global do mundo. Purificados – a história de Grace, heroína perdida que sublima a perda do irmão investindo-se tão radicalmente no seu percurso que lhe assume a identidade – transforma-se aqui numa alegoria cristalina da solidão, da tristeza, do abandono. Como se apenas da profunda treva, do inferno que construímos ao estarmos juntos, pudesse nascer a luz equívoca de um sofrimento que é também redenção, porque é experiência, porque é vida, afinal!

Purificados
de Sarah Kane
tradução para polaco Krzysztof Warlikowski, Jacek Poniedziałek
encenação Krzysztof Warlikowski
cenografia Małgorzata Szczęśniak
música Paweł Mykietyn
voz Renate Jett
desenho de luz Felice Ross
interpretação Mariusz Bonaszewski, Małgorzata Hajewska-Krzysztofik, Redbad Klijnstra, Stanisława Celińska, Jacek Poniedziałek, Thomas Scheiberer/Tomasz Wygoda, Tomasz Tyndyk, Renate Jett, Fabian Włodarek
produção Wrocławski Teatr Współczesny (Polónia)
co-produtores TR Warszawa (Polónia), Teatr Polski in Poznań (Polónia)



“Os meus espectáculos são bem-humorados, mesmo quando falam de desgraças e azares”, afirmou Jérôme Deschamps a propósito de Les Pensionnaires, um dos três espectáculos da dupla Deschamps & Makeïeff que o festival PoNTI deu a conhecer no Porto. É de crer que a novíssima criação (a estreia absoluta de Salle des Fêtes acontece em Novembro, no Théâtre de Nîmes) não escape à regra. Criadores de uma das séries da televisão francesa com maior sucesso (Deschiens/1996-2002) e de inúmeros espectáculos consagrados às grandezas e misérias de uma exótica fauna humana (gente como nós!), Jérôme Deschamps e Macha Makeïeff exploram agora um salão de festas, recriando o universo de um cabaré popular com aquela ternurenta mordacidade que é apurada de espectáculo para espectáculo. Saudado regresso de uma dupla de criadores cujos espectáculos fazem pensar ora em Jacques Tati, ora nos Irmãos Marx, ora em Chaplin, mas cuja malícia, nostalgia e humor evocam… Deschamps & Makeïeff.

Salle des Fêtes
um espetáculo de Jérôme Deschamps, Macha Makeïeff
desenho de luz Dominique Bruguière
produção Deschamps & Makeïeff (França)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Masterclasse com Loïc Touzé


A masterclasse, Release Training e Composição Instantânea, com Loïc Touzé, assinala um novo ciclo na actividade do Núcleo de Experimentação Coreográfica. Terá lugar nos dias 13 e 14 de Dezembro 2008, no Atelier NEC, Fábrica Social - Fundação Escultor José Rodrigues, Rua da Fábrica Social s/n – Porto.
Público-alvo Bailarinos profissionais, nível avançado
Nº limite de inscrições 15
Idioma Inglês
Inscrição 75 Euros
Inscrições até ao dia 8 de Dezembro.

Loïc Touzé
Artista – coreógrafo, desenvolve a sua actividade no âmbito do quadro 391, em Rennes.
Iniciou inúmeros projectos em colaborações com artistas das áreas da música contemporânea e artes visuais.
Ensina regularmente em estruturas de formação profissional na Europa, bem como no CNDC de Angers, no Théâtre National de Bretagne, EXERCE Montpellier e nas Universidades (Rennes 2, Paris 8).
De 1997 a 2000 participou no Groupe des Signataires do 20 de Agosto e de 2001 a 2006 co-dirige os Laboratoires d’Aubervilliers.
As suas últimas produções são: Morceau, Love, Elucidation, 9.

Release Training
Este treino é baseado numa compreensão sensitiva do movimento funcional, que é informado por diferentes técnicas de movimento, como o ioga, release-technique e contacto improvisação.
O trabalho tem como foco principal o peso, a orientação, a análise, a instabilidade e a robustez do corpo.

Composição instantânea
A complexidade dos sistemas de visão, audição, tacto determina o movimento do nosso corpo. Como podemos usar estes sistemas de “compreensão” do mundo para compor e dançar?
Como podemos reorganizá-los para nos libertarmos dos padrões habituais do nosso corpo e explorar a nossa imaginação.

Organização NEC em colaboração com o Programa de Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica - PEPCC / Fórum Dança

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Daydream do Teatro de Ferro


Até 30-11-2008 no TeCA, Porto, o Teatro de Ferro apresenta Daydream, criação de Igor Gandra, com texto de Regina Guimarães, a partir de "As Ruínas Circulares", de Jorge Luís Borges.

“O desígnio que o guiava não era impossível, se bem que sobrenatural. Queria sonhar um homem: queria sonhá-lo com uma integridade minuciosa e impô-lo à realidade.” Tomando como ponto de partida uma memória da leitura de “As Ruínas Circulares”, uma ficção desse subtil prestidigitador da literatura chamado Jorge Luis Borges, Daydream lança o espectador num teatro, templo ou oficina consagrada à tarefa exclusiva de sonhar. Ou antes: de modelar a matéria de que são feitos os sonhos, tarefa – garante Borges – “mais árdua que tecer uma corda de areia ou que cunhar o vento sem cara”. A parábola do escritor argentino desencadeou no Teatro de Ferro um regresso às origens – o trabalho de pesquisa e experimentação de marionetas –, fazendo de Daydream a ocasião propícia para explorar a marioneta como duplo, interlocutor e objecto plástico, e recolocar a questão do seu enigmático relacionamento com o actor/manipulador. Reconhece Igor Gandra: “Adão, Pinóquio e até Frankenstein podem ter lugar nesta aventura”.
in website do TNSJ

texto Regina Guimarães
encenação e cenografia Igor Gandra
marionetas Maria Jorge Vilaverde, Júlio Alves
desenho de luz Rui Maia
interpretação Carla Veloso, Igor Gandra
produção Teatro de Ferro


Criado em 1999, o Teatro de Ferro (TdF) desenvolve o seu trabalho nos campos do teatro de marionetas, do movimento e do multimédia. É na fusão destes elementos que o TdF forja o seu vocabulário teatral, performativo e interventivo. A companhia tem apresentado regularmente várias produções, com objectivos distintos:
1. Espectáculos para crianças, dirigidos ao público escolar e familiar – Blurp (2001), Pisa‑Relva (2003), Polo‑Polo (2004), Branca de Neve (2006) e Alberto e a Bomba (2007); 2. Ateliês multidisciplinares com duração de seis meses, materializando‑se em espectáculos em que participam jovens integrados em projectos de reinserção social – Planeta Boogie e Urbânia (2002), Desmontagem (2003), Desmontagem 2 (2004), Desmontagem 3 (2005), Desmontagem 4 e Desmontagem 4.1 (2006), e Desmontagem 5 (2007); 3. Espectáculos de pesquisa onde se procuram caminhos inexplorados por este colectivo: Belamáquina (2000), Next e Belamáquina 2.0 (2002), Prometeu e Topgun (2004), Sexta‑Feira (2007), Quase‑Solo, Estufa Fria e Daydream (2008). Sedeado na cidade de Vila Nova de Gaia, o TdF tem direcção artística de Igor Gandra, distinguido pelo Clube Português de Artes e Ideias com o prémio O Teatro na Década 1997; pelo Ministério da Cultura/Instituto das Artes com o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte (2004); pela cidade de Vila Nova de Gaia com a Medalha de Mérito Cultural e Científico (2005); e pelo Jornal do Centro (Viseu) com o Troféu Aquilino Ribeiro (2005). Desde 2003, o TdF tem contado com o apoio do Ministério da Cultura/DGArtes – Direccao‑Geral das Artes e, desde 2006, do Município de Vila Nova de Gaia (Pelouro da Cultura).

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Os Gigantes da Montanha


A Cornucópia estreou Os Gigantes da Montanha,de Luigi Pirandello, encenação de Christine Laurent, em cena até 21 de Dezembro de 2008 no Teatro do Bairro Alto, Lisboa.

3ª a sábado às 21:30h. Domingo às 16:00h
duração: 2h15 com intervalo de 15 min

Tradução Luis Miguel Cintra
Encenação Christine Laurent
Cenário e figurinos Cristina Reis
Desenho de luz Daniel Worm D’Assumpção

Distribuição: David Almeida, Dinis Gomes, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Márcia Breia, Paulo Moura Lopes, Pedro Lacerda, Pedro Lamas, Ricardo Aibéo, Rita Durão, Rita Loureiro, Sofia Marques e Tiago Matias.


Christine Laurent, encenadora na Cornucópia de Diálogos em Roma, Barba Azul, O Lírio, D.João e Fausto e Ensaios para O Ginjal volta à Companhia para encenar Os Gigantes da Montanha, a última peça de Luigi Pirandello, que o autor deixou incompleta e que levanta inúmeras dificuldades e problemas de realização cénica, tanto mais que se conserva inacabada. O tema é a própria Arte, ou a Representação da vida pela Arte. Como nas Seis Personagens à Procura de Autor trata-se de Teatro dentro do Teatro e também da relação do teatro com o público. É uma estranha companhia de teatro quem chega à mansão onde vive refugiado o mágico Cotrone com os seus “azarentos” e todos estão sob a ameaça desses ocultos gigantes da montanha. Uma obra chave da dramaturgia do autor e um fascinante ponto de partida para muita reflexão sobre as artes do espectáculo. Disse Pirandello sobre o seu texto que era “a tragédia da Poesia neste brutal mundo moderno”.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Texto de Lluisa Cunillé no Lliure

© Ros Ribas

O Teatro Lliure, de Barcelona, tem em cena EL BORDELL, de LLUÏSA CUNILLÉ, com direcção de XAVIER ALBERTÍ.

Vinte e cinco anos depois da noite do golpe de estado, a Madame, um cavalheiro, um soldado, um travesti e um viajante reencontram-se numa casa de prostituição, numa estrada perto da fronteira.

Lluïsa Cunill, Prémio Nacional de Cultura 2007, neste novo texto, desenvolve um retrato sórdido, uma metáfora para a Espanha desencantada.

Intérpretes

Chantal Aimée
Mercè Arànega
Jordi Banacolocha
Jordi Dauder
Rubèn de Eguia
Enric Majó
Jordi Serrat

Até 30 de Novembro
Sala Fabià Puigserver (Teatro Lliure) Barcelona

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Teatro Plástico volta a encenar O Frigorífico


Na Fundação José Rodrigues, na Rua da Fábrica Social, no Porto, O Teatro Plástico apresenta O Frigorífico, de Copi.


Este espectáculo contém: Um telefonema da Austrália; Duas violações (seguidas); Uma cloroformização (sem violação); Um editor falido; Uma escritora ex-manequim; Uma cigana voyeurista; Um detective à procura de filme; Um cão Afegão com incontinência urinária; Uma psicanalista com incontinência verbal e temperamento insuflável; Uma mamã alcoólica com um fraco por negros e obras de caridade; Uma morte seguida de ressurreição e… ratos, muitos ratos em debanda do Instituto Pasteur.


Prodigioso exercício teatral e retrato de um tempo saturado de imagens e solidão, esta peça em que alguém, no dia em que completa 50 anos, se debate com um frigorífico, é uma das mais fascinantes propostas de interpretação do teatro contemporâneo e um texto cáustico e intemporal em que todos os géneros sexuais e todos os estilos teatrais se sucedem de forma vertiginosa e surpreendente (da comédia de género à farsa de costumes, do melodrama ao cabaret, da tragicomédia à sátira social).

Autor Copi
Tradução Isabel Alves
Direcção Francisco Alves
Interpretação João Paulo Costa
Desenho de Luz Mário Bessa
Desenho de Som José Prata
Contra-regras Catarina Falcão Mário Sá
Adereços Cristóvão Net oDora Pereira
Assist. de encenação Catarina Falcão
Fotografia Inês d’Orey
Design Gráfico Tiago Morgado
Produção executiva Eugénia Miranda Joaquim Pestana
Produção Teatro Plástico

Até 7 de Dezembro

domingo, 23 de novembro de 2008

Teatrix mantem em cena Tennessee Williams

©Lola Studio

A peça Outsiders - Os Excluídos de Tennessee Williams foi prorrogada no Teatrix, São Paulo, Brasil até 20 de Dezembro. Nesta montagem, são reunidas três peças curtas de Tennessee Williams que abordam a exclusão social.

Nas histórias, passadas dentro de quartos alugados, pensões e bordéis nos Estados Unidos nos anos de 1941, 46 e 50, Williams relaciona aspectos socioeconómicos ao sofrimento das perdas humanas - emocional e erótica, além da material - e concentra-se nas tentativas tragicómicas dos protagonistas para compensar estas perdas através da fantasia. Além de recriar o universo de Williams, o espetáculo destaca da obra temas relacionados com a exclusão social: a moradia transitória - a vida como hóspedes em hotéis, pensões e bordéis - e as críticas de Williams ao materialismo e ao sistema capitalista.


Texto: Tennessee Williams
Encenação e tradução: Simone Sallas

Elenco: Alexandre Tigano, Bia Schymidt, Luís Antônio, Monica Melone e Simone Sallas

Cenário e figurinos: Eduardo Salera
Iluminação: Eduardo Salera
Sonoplastia: Luís Antônio


sábado, 22 de novembro de 2008

Senhora de Sade de Yukio Mishima no CCB


Carlos Pimenta encena a peça Senhora de Sade que Yukio Mishima escreveu em 1965 e que traça um olhar feminino sobre uma das figuras mais emblemáticas da cultura europeia.


Centro Cultural de Belém
21, 22 e 24 Nov 2008 - 21:0023 Nov 2008 - 19:00

Seis mulheres à volta de um homem chamado Sade. Por vezes descrevem-no como vicioso, outras como imaculado. Das suas descrições emerge um conflito entre imoralidade e castidade. Mishima acreditava que ‘O clímax dramático do shingeki (novo teatro) deve residir estritamente nos diálogos e consiste na confrontação de ideias contraditórias’. Senhora de Sade é uma obra na qual esta teoria é plenamente desenvolvida. No espírito humano existe uma quase inevitável atracção para violar o que é proibido. A peça de Mishima evoca constantemente este desejo latente.”
KANESHITA TATSUO, Encenador


Quem comete um crime, por mais que não queira, tem que se confrontar com Deus. O erotismo é um processo de chegar a Deus, seguindo o lado inverso. Este é o tema da minha Senhora de Sade.”
YUKIO MISHIMA

Autor YUKIO MISHIMA
Tradução MARIA JOÃO BRILHANTE
Encenação CARLOS PIMENTA
Espaço cénico DANIEL BLAUFUKS
Figurinos FILIPE FAÍSCA


RENÉE, marquesa de Sade MARTA FURTADO
SENHORA DE MONTREUIL, mãe de Renée, CUCHA CARVALHEIRO
ANNE - PROSPÈRE, irmã mais nova de Renée MARIA JOÃO FALCÃO
BARONESA DE SIMIANE LUÍSA CRUZ
CONDESSA DE SAINT-FOND LUCINDA LOUREIRO
CHARLOTTE JOANA BRANDÃO

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Fragmentos de um discurso


As palavras que se vão seguir não foram extraídas de um poema: deveriam tender para ele. Seriam uma tentativa, ainda muito longínqua, de aproximação, se por acaso não fossem um rascunho entre muitos de um texto que será caminhada lenta, comedida, em direcção ao poema que justificará tanto este texto como ele me justificará a vida.
Jean Genet

Estes textos de Jean Genet são fragmentos de um discurso incompleto e sem qualquer tipo de estrutura narrativa. São fragmentos dispersos que nos colocam perante a presença da palavra evocativa de um universo iconográfico deste autor. Para nós, este universo remete para a ideia de retratos e auto retratos. Através destes textos procuramos trabalhar a separação em dois planos entre a palavra dita e ouvida pelo espectador e a imagem ou acção criada em cena. Fazendo depois convergir estes dois planos para a mesma unidade espaço/tempo onde quem vê e ouve, compõe individualmente analogias entre as palavras de Genet e as acções cénicas criadas.

Um projecto de Francisco Salgado a partir do universo de Jean Genet

Criação: John Romão, Leonor Cabral, Manuel Henriques, Marco Franco, Sofia Dinger, Francisco Salgado, Inês Vaz, Wagner Borges, Cristina Alfaiate
Produção: Nuno Ricou Salgado e Rita Cabral Faustino
Assistência de produção: Emília Ferreira
Organização: Procur.arte

Apoios: Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes, Instituto Franco-Português, Escola Superior de Teatro e Cinema Chapitô

3 a 14 Dezembro
Instituto Franco-Português

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

DON JUAN, versão Emilio Hernández


Don Juan. El burlador de Sevilla, na proposta de Emilio Hernandez, situa em Espanha a decadência política da Áustria, tendo como referência social o monarca medieval Alfonso XI.

"A obra fala sobre o Tenorio, mas também o efeito sedutor da palavra, da cumplicidade do poder com de seus pares, do fácil convencimento da mulher fácil, do olhar esquivo da juventude em direcção à morte, de tantos assuntos que, através deste singular personagem, são colocados de novo em cena a partir de uma óptica contemporânea".

Teatro Belas Artes, Madrid
de 12 de Novembro de 2008 até 30 de Novembro de 2008

Companhia: Pentación
Director: Emilio Hernández

Intérpretes: Fran Perea, Jorge Roelas, Isabel Pintor, Manuel Tejada, Juan Fernández, Enrique Arce, Lluvia Rojo, Marina San José, Ana Salazar.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Abertas inscrições para a nova edição de "Marionetas na cidade"


A companhia S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos, vai organizar a 12º edição do "Marionetas na Cidade" de 1 a 11 de Outubro de 2009 na cidade de Alcobaça, para o que solicitam a todos os interessados que enviem as propostas até 3 de Dezembro de 2008.


Informações sobre o conteúdo das propostas podem ser solicitadas a S.A.Marionetas - Teatro & Bonecos, Apartado 622, 2461-901 Alcobaça, Portugal, Tel.: (+351) 967 086 609, Fax.: (+351) 262 597 014, Site: http://www.samarionetas.com/, E-mail: sam@samarionetas.com


"Marionetas na Cidade" surgiu em 1998 como um projecto de divulgação da marioneta nas suas diversas vertentes. Então, como agora, pretendia-se proporcionar a um público carente de actividades culturais, não só o acesso a uma forma de arte pouco divulgada, embora profundamente enraizada no imaginário popular, mas também uma visão abrangente do panorama actual do teatro de marionetas.



domingo, 16 de novembro de 2008

As Bacantes em Braga


A CTB - Companhia de Teatro de Braga estreia As Bacantes de Eurípides, no Theatro Circo, no dia 19 de Novembro, às 21h30, em Braga.

Segundo Rui Madeira, encenador e director da companhia , "a abordagem a este texto fundamental da Cultura Clássica pela CTB insere-se num projecto de trabalho que, ao longo dos anos, a companhia tem vindo a aprofundar, quanto a dois aspectos estruturantes do nosso projecto artístico: o entendimento que vamos fazendo sobre a “leitura dos clássicos” e a relação dessa “leitura” com o trabalho dos actores, numa perspectiva do seu próprio crescimento artístico"

As Bacantes conta com interpretação de Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boame, Rui Madeira e Teresa Chaves.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Mostra de teatro em Valongo


O ENTREtanto MIT Valongo – Mostra Internacional de Teatro, co-organizada desde 1998 pelo ENTREtanto TEATRO e pela Câmara Municipal de Valongo, pretende contribuir atra­vés do intercâmbio cultural e da troca de experiências, para a crescente intensificação criativa e difusão da actividade teatral nacional e internacional em Valongo e área metropo­litana do Porto.


Nesta 11ª Edição o MIT conta com a participação de projectos de Alemanha, Espanha, França, Brasil e ainda com represen­tações nacionais.


De 15 a 29 de Novembro, no Fórum Cultural de Ermesinde, Portugal.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Do lugar onde estou já me fui embora


O TEATRO MERIDIONAL apresenta no seu espaço em Lisboa, no Beco da Mitra, a sua nova criação VLCD! Do lugar onde estou já me fui embora entre 12 Novembro a 21 Dezembro de 2008.

Desde que o Homem passou a medir o tempo este, inevitavelmente, também o mediu a si. VLCD! é um espectáculo que, através do humor e do absurdo, versa sobre a velocidade. A mesma que conduz nos tempos modernos o ser humano a um nível de vida material que se dissocia da sua própria felicidade. A mesma onde um olhar mais atento (quiçá mais lento...) podia também identificá-la como o verdadeiro truque de uma sociedade de consumo.
A ingenuidade das personagens e a acutilância que pode ter a irrisão são os pontos de partida deste novo desafio, que tem como base de interpretação a técnica de clown, o gesto e a criação colectiva.
VLCD! é igualmente uma nova estação desse já vasto, impermanente e misterioso percurso do Teatro Meridional no sentido de uma comunicação própria e íntima de um Teatro que, verdadeiramente, se afirma como a arte do presente e da presença.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
criação Teatro Meridional
direcção cénica Nuno Pino Custódio
espaço cénico e figurinos Marta Pedroso
música original e espaço sonoro Fernando Mota
desenho de luz Miguel Seabra

interpretação Carla Maciel, Fernando Mota, Luciano Amarelo, Miguel Seabra

fotografia Margarida Dias
design gráfico e registo vídeo Patricia Poção
assistência de cenografia Marco Fonseca
montagem Rui Monteiro e Marco Fonseca
operação técnica Rui Monteiro
assessoria de imprensa João Pedro Amaral
assistência de produção Filipa Piecho
direcção de produção Narcisa Costa
direcção artística Miguel Seabra e Natália Luíza

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Évora acolhe encontro ibérico para mostrar dramaturgia recente de Portugal e Espanha


De 03 a 07 de Dezembro, agentes teatrais portugueses e espanhóis vão reunir-se em Évora para o 6º Encontro de Teatro Ibérico, apoiado pelo Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças e pela Câmara Municipal de Évora.

Promovido pelo Centro Dramático de Évora (Cendrev), em parceria com o Instituto Internacional do Teatro do Mediterrâneo (IITM), de Madrid, o encontro decorre no Teatro Garcia de Resende, e engloba a apresentação de espectáculos, debates, leituras dramatizadas e a exibição de trabalhos do Festival Internacional de Cinema de Artes Performativas (FICAP).

O evento, que dedica especial atenção à mais recente dramaturgia dos dois países ibéricos, pretende reunir agentes de criação teatral de ambos os países, promovendo intercâmbios e parcerias de criação teatral e aprofundando o conhecimento mútuo

"Solos na Multidão" é o tema da edição deste ano, cuja a primeira edição decorreu em 2003.

Companhias do Grande Porto na programação dos teatros europeus

Ensemble e Assédio apresentam Todos os que falam no XVII Festival da UTE/Teatrul Bulandra (Bucareste, Roménia) nos dias 12 e 13 de Novembro. Compilação em cena de quatro dos onze “dramatículos” escritos por Samuel Beckett entre 1962 e 1984 – muito provavelmente a sua contribuição mais radical para o teatro do séc. XX –, Todos os que Falam (2006) é uma co-produção entre o Ensemble, a Assédio e o TNSJ. Fiel ao princípio de que “menos é mais”, uma equipa de criadores e intérpretes, liderada pelo apuradíssimo sentido de escuta de Nuno Carinhas, reconduz-nos à casa da essencialidade beckettiana, esse lugar estranho mas ainda assim habitável, onde o precário sentido das coisas do mundo é interrogado por vozes que se materializam no escuro.
Quatro "dramatículos" de Samuel Beckett com tradução de Paulo Eduardo Carvalho, encenação e cenografia de Nuno Carinhas, figurinos de Bernardo Monteiro, desenho de luz de Nuno Meira, desenho de som de Francisco Leal e as interpretações de Alexandra Gabriel, Emília Silvestre, João Cardoso e Rosa Quiroga.

Circolando está em França onde apresentou Cavaterra, no dia 10 de Novembro, em Albertville. A digressão continua com apresentações nos dias 13 e 14 em Reims (La Manége de Reims, Scéne Nationale), e em Douai (L´Hippodrome, Scéne Nationale), nos dias 18 e 19. Espectáculo transdisciplinar, Cavaterra, conta, sem palavras, histórias das profundezas da terra. Longe das abordagens realistas e politizadas do universo das minas, Cavaterra faz o elogio poético das matérias, cores e sensações. A terra, a pedra, o carvão. O preto, o castanho e o ocre. A noite e a luz. A solidão, a exaustão e a deformação de um corpo de trabalho. Cavaterra inventa o sonho dos homens-toupeira. Traz a beleza e o espanto ao mundo do medo, do cansaço e da exploração.


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Nut Teatro no Brasil

O grupo galego NUT TEATRO estreia-se hoje no Brasil integrado na programação da X Mostra Cariri da Cultura que se realiza entre os dias 8 e 15 de Novembro. O evento está considerado como um dos mais importantes de todo o Brasil pela grande quantidade de companhias, produtoras, programadores e espectáculos que nele participam.

NUT TEATRO apresentará no Festival a “nova” Mirada de Pier que durante este Verão sofreu diversas modificações em relação à proposta artística de estreia.

A primeira actuação terá lugar no Teatro SESC, o dia 11 de Novembro, às 22.00 horas, na cidade de Crato, e a segunda, no dia 15 de Novembro, na secção OVERDOZE.



A Mirada de Pier - "A partir de histórias de desejo que nos chegam através do cinema, da arte e da literatura, extraímos os conflitos que geram o desejo, despersonalizando-os e universalizando-os, criando uma história de ficção crível e real, empregando esses clichés e estereótipos a favor do trabalho e como parte da ficção.
Quando a imagem dirigida conseguir que te sintas atraído pela erótica do poder, quiçá comeces a entender porque Pier dá de comer às suas cobaias. Quando a imagem projectada te fizer esquecer o teu próprio cheiro, estarás perdido como um cometa sem rumo
”.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Comissariado Cultural da FEUP promove workshop Performance e Novas Tecnologias

O Nomad Workshop of the Technologies of the Body é uma iniciativa transdisciplinar de educação, produção, partilha e debate da REVERSO, na convergência das artes (performance, dança, vídeo, electroacústica, arquitectura, intervenção urbana, internet), novas tecnologias, pensamento crítico e acção política. Da performance à dança interactiva, da electroacústica ao vivo para a arquitectura virtual, do hacking aos instrumentos musicais e técnicas vocais, dos corpos amplificados pós-humanos à teoria queer, dos estudos pós-coloniais ao cyberfeminismo, do discurso gay-lésbico e movimentos intersexa, da internet às intervenções urbanas, da especulação urbana à ecologia.

Este workshop propõe um olhar crítico nas formas em que a comunicação e a informação tecnológica intervêm nos nossos afectos e desejos, na nossa identidade, sexualidade e subjectividade, dentro de regimes de poder específicos, e explorará caminhos para subverter tais tecnologias no contexto da performance transdisciplinar e projectos tecnológico, em particular através do uso de câmaras de observação como interface, num corpo despido.

O workshop explorará a prática artística transdisciplinar na convergência com a performance, instalação, intervenção urbana e outris media, com uma breve introdução ao software Max-MSP-jitter e à produção de sistemas interactivos com raros interfaces usados como extensão do corpo e do assunto. Lançaremos um breve olhar sobre o número de filiações da teoria crítica contemporânea e proporemos uma quantidade de ferramentas filosóficas com as quais se poderá re-pensar a tecnologia, o corpo, o sujeito e a interacção social. O trabalho de JaiVal-REVERSO será apresentado e trabalhos práticos serão desenvolvidos. Os participantes poderão experimentar a técnica "Microdanças" através da improvisação com câmaras de observação no corpo, e também poderão apresentar de forma sucinta os seus projectos para discussão.

Direcção: JaiVal (Jaime del Val)/REVERSO (ESP)
Duração: 12 horas
Número de participantes: máx. 40 (aprox.) - falado em inglês
Inscrições e Informações: ccultur@fe.up.pt

Alunos FEUP: 5 euros/Docentes e não-docentes FEUP: 10 euros/Outros alunos: 10 euros/Outros Participantes: 20 euros.
Nota: A inscrição só é válida após o pagamento do respectivo valor na Tesouraria da FEUP, cujo horário vai das 9h30 às 16h.

domingo, 9 de novembro de 2008

Ensemble apresenta “Embarques”


Em “EMBARQUES” conhecemos Kevin, Dermot e Joe, três gerações de irlandeses. Tendo como pano de fundo a Dublin contemporânea, a história de cada um dos homens é um belo conto urdido de fracasso, perda e do carácter elusivo do amor. Com grande inteligência e compaixão, Connor McPherson expõe habilmente o coração do homem comum.

Autor: Conor Mcpherson
Tradução: Constança Carvalho Homem
Encenação: Emilia Silvestre
Cenografia: Pedro Tudela
Música: Ricardo Pinto
Desenho de Luz: José Álvaro Correia
Actores: Jorge Pinto, Mário Santos, Pedro Galiza

De 8 a 16 de Novembro

Teatro do Campo Alegre – Café Teatro, Porto

sábado, 8 de novembro de 2008

Programa “Artistas em residência 08-09”


A AGADIC, o Centro Coreográfico Galego e o Centro Dramático Galego anunciam “Artistas em Residência”, um programa que tem como finalidade apoiar artistas ou colectivos artísticos que desejem desenvolver um projecto de investigação ou de criação no âmbito do teatro, escrita teatral, circo, dança e outras artes do movimento, e a artistas que, a partir de outras disciplinas artísticas, trabalhem com a dança, o teatro, o circo ou as artes do movimento como referência.

O programa “Artistas em residência” pretende oferecer aos artistas recursos infra-estruturais, técnicos e humanos para desenvolver uma actividade de investigação ou de criação artística, provocando o intercâmbio entre artistas e entre disciplinas artísticas.

As residências são destinadas a criadores individuais ou colectivos de artistas que necessitem de espaço e tempo para a realização de um trabalho tanto de investigação como de criação.

São criados dois tipos de residências artísticas:

- Residência com a finalidade de realizar um projecto artístico, onde se colocará à disposição do artista ou colectivo um espaço e os seus meios técnicos e humanos, para o desenvolvimento do trabalho criativo. Quatro semanas serão para o trabalho de criação e uma semana, a quinta, para a realização duma residência técnica com os meios técnicos e humanos disponíveis no espaço.

- Residência laboratório, com utilização dum espaço e dos meios técnicos e humanos para levar a cabo um processo de investigação que não tem que chegar a um resultado artístico. Trata-se de poder oferecer um espaço e um tempo de pesquisa, reflexão e investigação, com a duração de 4 semanas.

O apoio económico para o desenvolvimento dos projectos terá como máximo 5.000 euros e como mínimo 1.000 euros por projecto.

A documentação deve ser enviada para documentacion.ccg@xunta.es
Todas as informações em http://www.agadic.info/servizos/convocatoria.php?id=113&lg=gal

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Ricardo Pais encena O Mercador de Veneza, de Shakespeare

“Os muçulmanos sentem-se como os judeus da Europa.” A declaração é recente, e foi proferida por Shahid Malik, o primeiro muçulmano a integrar um governo britânico. Lida num jornal, teria sido suficiente para desencadear em Ricardo Pais o impulso de promover uma nova montagem de O Mercador de Veneza, não fizesse já parte da shortlist do encenador a “comédia” de Shakespeare que reacções mais “sérias” tem gerado desde que foi escrita. O projecto remonta a 2005, quando ainda envolvia a participação do actor brasileiro Raul Cortez. É agora retomado com uma tradução inédita, e com um elenco de criativos e intérpretes que congrega novos e velhos conhecidos da Casa. Tomando em mãos uma obra que baralha as coordenadas da alteridade nacional, rácica, religiosa e sexual, Ricardo Pais transcreve para a cena a força sanguínea tanto da prosa como da poesia do judeu Shylock, do cristão António, de Pórcia, Bassânio e restantes personagens, e acciona o jogo de duplicidades a que Shakespeare as abandona. No TNSJ, o ano começou com a maldizente Veneza de Goldoni. Houve, pelo meio, a cínica Veneza de R.W. Fassbinder. Agora que nos aproximamos do termo de 2008, chegamos à Veneza de escuros becos psíquicos imaginada por Shakespeare, com uma muito musical Belmonte do outro lado do espelho. O chamamento vem do seu interior: “Vamos sentar aqui, deixar que os sons da música nos subam aos ouvidos”.
In Website de TNSJ

de William Shakespeare
tradução Daniel Jonas
versão cénica Ricardo Pais, Daniel Jonas
encenação Ricardo Pais
cenografia Pedro Tudela
figurinos Bernardo Monteiro
música Vítor Rua
desenho de som Francisco Leal
desenho de luz Nuno Meira
assistência de encenação Nuno M Cardoso
preparação vocal e elocução João Henriques
interpretação Albano Jerónimo, António Durães, João Castro, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Luís Araújo, Micaela Cardoso, Paulo Freixinho, Pedro Almendra, Pedro Frias, Sara Carinhas e Pedro Jorge Ribeiro, Pedro Manana
produção TNSJ

De 7 a 23 de Novembro no Teatro Nacional S. João.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Workshop de Escrita Criativa

PUT - Plataforma Universitária de Teatro (PORTO)
Rua do Mirante, 40
(Cedofeita)

WORKSHOP DE ESCRITA CRIATIVA
Duração: 20 horas
Por: A. Branco

15 (sábado), 16 (domingo)
22 (sábado), 23 (domingo)
Novembro 2008
das 10h às 15h

O número de inscrições é limitado

. 25 euros - Membros PUT
. 30 euros - Estudantes
. 45 euros - Não estudantes


Inscrições via e-mail até dia 12 (quarta-feira): put_up@yahoo.com
Nome
Contactos (e-mail e telefone)

Receberá e-mail a confirmar a sua inscrição

Para dúvidas ou esclarecimentos:
96 930 08 12 (Formador)


Workshop de Escrita Criativa
20 horas

Processo
Construção e utilização de um texto
Tecnicas de desbloqueamento (escrita furiosa/compulsiva)
Técnicas de desenvolvimento criativo
Criação de ambientes
Definição de personagens

Objectivos
Desenvolver o potencial artístico e criativo através da escrita
Potenciar a disciplina e o rigor
Construir pequenos textos
Construção de um Conto


A. Branco

Nasceu em Lisboa em 1970. Formação artística com João Mota e António Torrado na Fundação Calouste Gulbenkian. Colaborador de “Atrás da Máscara” – RDP África. Colaborador da Sercultur – Canal Cultura do Sapo desde 2001. Professor, dramaturgo, encenador, consultor de teatro. Desenvolve vários projectos com grupos de teatro universitário desde 2003. Distinção João Osório de Castro, do Fórum Teatral Ibérico (2008) e Menção Honrosa INATEL/TEATRO - Novos Textos (2005) por “Até Amanhã!”. Menção Honrosa pela adaptação do texto “As portas de Mahagonny” (2008) e Menção Honrosa pela qualidade da adaptação do texto “Terrorismo” (2006), FATAL – Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa. Grande Prémio INATEL/TEATRO - Novos Textos (2007) com “7 (sete)”. Co-fundador e Director Artístico do grupo de teatro Corvo Manso.

Jornadas de Artes Cénicas em Múrcia


Realizam-se em Múrcia as VII JORNADAS DE LAS ARTES ESCÉNICAS EN LA REGION DE MURCIA, com o título "Um olhar para a América Latina", numa clara tentativa de abertura à diversidade dos diferentes países que a compõem, e por extensão, a sua língua e cultura, sociedade e economia, e todos os aspectos que se considerem mais interessante para o desenvolvimento positivo das artes do espectáculo na região de Múrcia, e especialmente aqueles que promovem o intercâmbio cultural.


Nestas jornadas serão organizadas três Mesas de Trabalho que incidirão sobre: POLÍTICA E CULTURA, reflectindo mais uma vez sobre as linhas de actuação de ambas, para a consecução do bem-estar social; EXPORTAÇÃO / IMPORTAÇÃO, tendo em vista a consolidação das estratégias de programação, de forma a contribuir para que o trabalho atinja plenamente os objectivos; DRAMATURGIA HISPANO-AMERICANA, com particular incidência sobre os autores dos finais do século XX e início XXI, que actualmente atingem níveis de expressão própria.

As VII JORNADAS DE LAS ARTES ESCÉNICAS EN LA REGION DE MURCIA realizam-se entre 3 e 7 de Novembro. A direcção do FITEI participa na mesa POLÍTICA E CULTURA.

domingo, 2 de novembro de 2008

O Teatro da Transcendência


No Teatro da Transcendência, Rio de Janeiro, está em cena até 15 de Dezembro de 2008, o espetáculo SOH, inspirado nos mitos cosmogónicos e no Zen-Budismo. A peça conta a história de uma mulher que descobriu que estava grávida de forma misteriosa, de um casal de amantes. Essa é a lenda da Mulher de Saturno, que foi abandonada pelos filhos e passa por uma guerra, lutando contra o destino e o tempo para recuperá-los.

A temática do trabalho está ligada ao conceito astrológico do planeta Saturno, voltando para a descoberta do sentido ancestral, retornar às origens, ao feminino. Soh é uma palavra de poder, pronunciada pela Mulher de Saturno no momento em que toca a essência divina. A Companhia Teatro da Transcendência tem como objectivo usar a poética da palavra e da encenação, somada à linguagem da música e do corpo, para desvendar a natureza humana.


A encenadora Camila Diehl é dramaturga, directora, actriz e produtora e, desde 2004, vem desenvolvendo um trabalho autoral que culminou com a fundação da companhia Teatro da Transcendência. Em Setembro de 2007 lançou seu primeiro livro “O Teatro da Transcendência – cinco peças”, pela editora Ibis Libris, que reúne os textos das cinco primeiras montagens realizadas pelo grupo.

Ficha Ténica:
Texto e Direção: Camila Diehl.
Música Original: Luciano Leite Barbosa.
Elenco: Viviane Paganini, Ricardo Galvão, Átila Bezerra, Camila Diehl, Rafael Ramadan e André Gomes.
Instrumentistas em cena: Radoslav Miryanov (gaita de foles, flauta doce) e Fernando Monteiro (percussão).
Preparação Corporal: Wendell Soares.
Iluminação, Ambientação e Figurino: Camila Diehl.
Eletricista: Sérgio Martins.
Fotografia: Rubin Diehl Filho.
Arte Gráfica: Camila Diehl.
Assessoria de Imprensa: Ney Motta.

sábado, 1 de novembro de 2008

O Festival `Cádiz en Danza´ cumpre a sua sétima edição


Terminado há dias o Festival Iberoamericano de Teatro de Cádiz, aquela cidade andaluza anuncia a sétima edição de “Cádiz en Danza”.


Carmen Werner, Prémio Nacional de Dança 2007, e sua companhia Provisional Danza, serão protagonistas na próxima edição do Festival Internacional de “Cádiz enDanza”, que dedica à bailarina e coreógrafa um programa monográfico.

Encarregada da abertura da mostra com o espetáculo Calle 4, Werner irá compartilhar o cartaz com outros grupos espanhóis e de outros países, como Ertza Dantza, dirigida por Asier Zabaleta, a colombiana L'Explose, Marco Vargas e Chloé Brûlé e conjunto francês de hip hop Black Blanc Beur.

São nove dias de festival (mais dois do que em edições anteriores) onde a dança contemporânea ocupará várias áreas de Cádiz, como o Gran Teatro Falla, a Central Lechera, o Centro de Arte Flamenco La Merced, e praças e ruas da cidade.

`Cádiz en Danza´ realiza-se entre 7 e 15 de Novembro.