terça-feira, 30 de dezembro de 2008

La Forma De Les Coses no Lliure


La Forma De Les Coses”, de Neil Labute, com direcção de Julio Manrique, um dos êxitos da temporada passada, volta ao Espai Lliure, onde estará em cena até 11 de Janeiro.

Prémios Butaca 2008, para o melhor espectáculo de pequeno formato e para a melhor encenação, “La Forma De Les Coses” conta com a interpretação de Mireia Aixalà, Cristina Genebat , Xavi Ricart e Marc Rodríguez.

Co-produção Teatre Lliure e La Troca.

Em cena no Espai Lliure, Barcelona

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Peça de Dea Loher no Teatro Aberto

Até 11 de Janeiro no Teatro Aberto, em Lisbooa, IMACULADOS, de Dea Loher, encenação de João Lourenço.

Fadoul e Elísio, dois emigrantes clandestinos, culpam-se de nada terem feito para impedir uma mulher de se afogar. Rosa gostaria de receber mais atenção de Franz, o marido. A mãe de Rosa está doente e instala-se em casa da filha. Absoluta, uma jovem cega, dança num bar junto ao porto para homens que ela não vê e que a desejam. Uma mulher só dispõe-se a tudo para existir aos olhos dos outros. Ella, uma filósofa que não aceita o envelhecimento, deixou de acreditar nas ciências do espírito e fala sozinha.


Em Imaculados, peça escrita e estreada em 2003, a autora alemã Dea Loher cruza destinos que as contingências da vida separou, criando uma dança de roda marcada pelo humor do desespero e a energia de viver.

Nascida na Baviera em 1964, Dea Loher tem sido várias vezes premiada pelos temas profundos e a densidade poética das suas peças. No âmbito da iniciativa Palavras de palco 1, organizada pelo Goethe-Institut em parceria com o Teatro Aberto em Dezembro de 1999, deslocou-se a Lisboa para ler um excerto da sua peça Barba Azul ou Esperança das Mulheres e discutir com os autores portugueses e o público as suas ideias sobre a peça.

(in website do Teatro Aberto)

domingo, 28 de dezembro de 2008

Aulas de dança contemporânea no NEC, com Isabel Ariel

© PAT


AULAS DE DANÇA CONTEMPORÂNEA, com Isabel Ariel
Nível Intermédio / Avançado
Data de 03 de Fevereiro a 26 de Março
Periodicidade das aulas 2 x por semana
Horário 10h30 - 12h00
Local Atelier NEC
Fábrica Social - Fundação Escultor José Rodrigues
Rua da Fábrica Social s/n, Porto

Inscrição Enviar dados (nome, morada, email, telefone, área de formação e idade) através do email nec@nec.co.pt ou dos nºs + 351 96 142 4668 / + 351 91 321 1428.

Aulas de Dança Contemporânea
Aula de carácter físico destinada a bailarinos/performers, que reside na experiência directa do corpo, dos sentidos e energia física.
Estruturar um corpo adaptável e optimizar a sua versatilidade são os objectivos.
Precisão, fraseamento do movimento, abordagem musical e exploração do espaço são aspectos importantes da aula.
O plano básico de cada aula assenta em 3 momentos:
Esqueleto - Trabalho de chão: um crescendo do alinhamento, aquecimento articular até ao trabalho de catch & flow dinâmico de código release
Corpo e Esforço - Trabalho no espaço central e periférico: exercícios de código técnico (alinhamento turn in/out, verticalidade, peso, equilíbrio/desequilíbrio, controle/descontrole, projecção espacial)
Impulsos e Estados - Sequências de movimento, frases que contêm elementos introduzidos no decorrer das aulas que serão transmutadas e “recicladas” em termos de dinâmica, textura, espacialidade.(estímulos segundo temas modificadores do movimento: ampliação/redução, transposição de níveis, velocidades, limitação, manipulação, etc)

A estrutura do trabalho inclui exercícios/princípios de Merce Cunningham, Release Technique e Laban Movement Theories.

Isabel Ariel
PT 1974, estudou dança no Ginasiano Escola de Dança e Rotterdamse Dansacademie (NL). Trabalhou com Bruno Listopad, Henry van Zanten, Itzik Galili, Marie-Cécile de Bont, Pieter de Ruiter, Samuel Wuersten, Ruby Edelman, Dansgroep Krisztina de Châtel e.o. e foi co-fundadora do colectivo MorphoDidius (NL). É professora de técnica de dança moderna e oficina do espectáculo no Ginasiano Escola de Dança desde 2006.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Companhia brasileira Teatro da Cidade

A Companhia Teatro da Cidade foi criada em 1990 como Grupo Estável da Fundação Cultural Cassiano Ricardo de São José dos Campos, São Paulo, e tornou-se independente em 93. Desde então, tem-se dedicando à pesquisa das artes cénicas. Com 18 anos de trajectória, já produziu 17 espectáculos, percorrendo diversas cidades do Brasil. Recebeu mais de 80 prémios em festivais e mostras de teatro. Foram cerca de 450 apresentações, que totalizam um público estimado em 300 mil espectadores. 

Em 2000 a Companhia Teatro da Cidade partiu para um novo empreendimento: o Centro de Artes Cénicas "Walmor Chagas", espaço aberto à comunidade, comprometido com a pesquisa e a difusão cultural.

Instalado num antigo armazém, o espaço foi totalmente reformado, com recursos próprios, para abrigar, além dos ensaios do grupo, cursos, oficinas, palestras e apresentações artísticas. Actualmente, outras três companhias administram o espaço: Companhia do Trailler, Companhia Troupe do Autor e Núcleo Dama de Paus.

Em 2005, a companhia passou a integrar o movimento Redemoinho, criado por iniciativa do Grupo Galpão, de Belo Horizonte, que conta hoje com a participação de 70 companhias e grupos teatrais de vários Estados brasileiros.

Um dos projectos que mantém em cartaz é “Toda a Nudez Será Castigada”, de Nelson Rodrigues. Esta montagem, sob direcção e concepção de Cláudio Mendel, rompe com o tradicional e leva o espetáculo para o formato "arena", onde a delimitação do espaço cénico é feita por um único elemento: o grande "colchão redondo". As movimentações dos actores obedecem a marcas circulares e permite que o espectador esteja "dentro das cenas". O encenador dá vida à narração da personagem Geni - que no início já havia cometido suicídio. Substitui a forma mecânica do gravador pela performance da actriz (Adriana Barja) - que representa a Geni "morta" e que não sai em nenhum instante da cena, como também os outros oito personagens, além de trazer a saga da prostituta Geni em vida, na actuação da actriz Andréia Barros. As duas "Genis" entrelaçam-se numa verdadeira dança entre a vida e a morte, e toda a montagem é permeada por sonho e realidade; ficção e real; Stanislawsky e Brecht.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Didascalia em Barcelona


A Companhia Didàscalia, de Barcelona está no Versus Teatro até 11 de Janeiro a apresentar “LA GRAN NIT DE LURDES G.”, peça encenada pelos autores Cristina Clemente e Josep Maria Miró. 

Xavier Aymamí, Mercè Boher, Maria Gràcia Cornellà, Bernat Cot, Nuria Cuyas, Miquel Quer, Josep Puig e Daniel Ventosa, são os intérpretes desta história de um grupo de amigos que se reúne para passar uma noite muito especial. 

Em cena no Versus Teatro, Barcelona

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Boas Festas e Bom Novo Ano


A Direcção do FITEI Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica e toda a sua equipa de colaboradores desejam Boas Festas e um Bom Novo Ano de 2009.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A companhia Atalaya TNT, de Sevilla, ganha em Espanha o Prémio Nacional de Teatro


Atalaya TNT, Centro de Arte y Producciones Teatrales y Centro Internacional de Investigación y Creación Teatral, dirigido por Ricardo Iniesta, ganhou o Prémio Nacional de Teatro 2008 (Espanha). O júri concedeu-lhe esta distinção, “pela criação de um espaço original de exibição, produção, formação e reflexão teatral, resultado de uma larga trajectória profissional”. O prémio é atribuído anualmente pelo Ministério de Cultura de Espanha.

Em 1983, Ricardo Iniesta formou ATALAYA Teatro Experimental Andaluz, com a ideia de equipa permanente de investigação. Depois de uma larga trajectória, consegue implantar nos palcos espanhóis um estilo próprio, cada vez mais reconhecido, partindo de textos de diferentes autores com linguagens diferentes. 

Desde 1996 Atalaya produziu os seguintes espectáculos: Elektra, Divinas Palabras de Valle Inclán, Exiliadas, El Público de Lorca, Medea (la extranjera) e La Ópera de Tres Centavos de Bertolt Brecht, mantendo a mesma equipa de actores, uma das poucas com carácter estável que restam em Espanha. 


En 2003, Atalaya e TNT começaram a fazer parte do programa da União Europeia de Laboratórios Teatrais como Inovadores Culturais, únicos representantes espanhóis. Este ano transferiram-se para o Centro Internacional de Investigação Teatral TNT onde criam e apresentam os seus espectáculos, desenvolvendo um trabalho de investigação em modernas e amplas instalações. 


O júri, presidido pelo director geral do Instituto Nacional das Artes Cénicas e da Música (INAEM), Juan Carlos Marset, com a vice-presidência da subdirectora geral de Teatro, Sonia Postigo, integrou ainda Alex Rigola, María Ruiz, José Bablé, Anxeles Cuña, Jesús Cimarro e Juan Mayorga, galardoado na edição anterior.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Núcleo Bartolomeu de Depoimentos

Em São Paulo, Brasil, o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos da Cooperativa Paulista de Teatro volta a apresentar "Vai-te Catar".

Em cena: uma atriz, um microfone e um tapete imaginário. Em baixo, estão sujeiras, estilhaços de histórias, fantasias, fragmentos de vidas, lascas de mágoas, pó de esquecimento, fios de recordações. Pedaços de cacos quebrados que reunidos e colados novamente, dão forma a uma nova peça. Através do spoken word, uma viagem pelo universo das palavras. 

O Núcleo Bartolomeu de Depoimentos da Cooperativa Paulista de Teatro nasceu há sete anos. O primeiro projeto do grupo foi o espetáculo "Bartolomeu, O que Será que Nele Deu?", inspirado na obra de Hermann Mellville "Bartleby, um escrituário", dirigido por Georgette Fadel. O segundo espetáculo, "Acordei que Sonhava", é uma livre adaptação de "A vida é sonho" de Calderónde la Barca, dirigido por Claudia Schapira.

Entre os anos de 2003 e 2004, o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos desenvolveu o projeto "Urgência nas Ruas"-obras-manifesto, através de intervenções pelas ruas de São Paulo com o apoio dalei de fomento ao teatro para a cidade de São Paulo, dirigidas e escritas por Claudia Schapira.

"Vai-te Catar" - no Espaço e Teatro do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, São Paulo, Brasil.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Os Saltimbancos voltam ao Porto

O encenador brasileiro Gabriel Villela, responsável pela encenação de Os Saltimbancos, de Chico Buarque, e Ernani Malleta, da Universidade Federal de Minas Gerais, director musical deste espectáculo, encontram-se novamente na cidade do Porto a preparar uma nova encenação da peça, na Seiva Trupe.

Os Saltimbancos, obteve no Brasil os prémios: melhor encenação, melhor direcção musical, melhor cenografia, melhores figurinos e melhor espectáculo. A mesma equipa que dirigiu este espectáculo, deslocou-se em 2003 a Portugal e montou a peça na Seiva Trupe, tendo obtido estrondoso êxito.

Correspondendo a inúmeras solicitações, a companhia volta a produzir o mesmo espectáculo, com a mesma equipa criativa. 

de 15 de Janeiro/2009 a 31 de Março / 2009
Local: Teatro do Campo Alegre – Porto

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

La taberna fantástica de Alfonso Sastre

La taberna fantástica, que Alfonso Sastre escreveu em 1966 e estreou em 1985, constituiu um enorme êxito nos anos oitenta. Gerardo Malla volta a dirigi-la, numa nova encenação, mais de vinte anos depois, com produção do Centro Dramático Nacional.

Elenco
Enric Benavent
Celia Bermejo
Paco Casares
Félix Fernández
Saturnino García
Felipe García Vélez
Carlos Marcet
Luis Marín
Francisco Portillo
Antonio de la Torre
Paco Torres
Julián Villagrán
Miguel Zúñiga


Encenação Gerardo Malla
Cenografia Quim Roy
Desenho de luz Juan Gómez-Cornejo
Guarda-roupa Pedro Moreno
Música e espaço sonoro Miguel Malla

Produção Centro Dramático Nacional
Teatro Valle-Inclán, Madrid
11 de Dezembro de 2008 a 18 de Janeiro de 2009

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Pé de Vento mostra exposição dos seus 30 Anos


No passado Sábado, dia 13, inaugurou, na Galeria da Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, a exposição dos 30 anos da companhia Pé de Vento, que estará patente até 20 de Fevereiro 2009.

Desde a sua fundação que o Pé de Vento concebeu a sua actividade como uma companhia, ou seja: algo mais que um simples grupo de pessoas que se junta para fazer teatro. A cumplicidade, o afecto, a liberdade e o respeito pelo trabalho de cada um dos nossos colaboradores levou-nos sempre a procurar preservar os elementos que, ao longo dos anos, têm marcado o trajecto estético e artístico da companhia. Tanto mais que esses elementos, após a sua presença em palco, passaram a pertencer também ao público, tornando-se património comum.
E assim se foi construindo e organizando este espólio, que se tornou necessário preservar, e transformou a companhia no seu único fiel depositário. Em certo sentido, também o tempo e a memória se encarregaram de fazer a sua própria escolha.
São esses fragmentos dispersos que agora se reúnem nesta exposição, concebida para assinalar os 30 anos do Pé de Vento e, antes de mais, dedicada ao público que tem acompanhado e apoiado a nossa actividade ao longo de três décadas
.”

A par da exposição, e no mesmo espaço, o Pé de Vento leva à cena dois espectáculos encenados por João Luiz: História do Sábio fechado na sua Biblioteca, de Manuel António Pina e História de um Segredo, de Álvaro Magalhães.

domingo, 14 de dezembro de 2008

FORMAS – Feira de Artes Performativas 2009 | candidaturas abertas

Estão abertas as candidaturas à apresentação de projectos artísticos com vista à programação da FORMAS – Feira de Artes Performativas 2009, a decorrer de 13 a 16 de Maio em Tavira.

Podem concorrer à apresentação de projectos nas áreas do Teatro, Dança Contemporânea, Música, Cruzamentos Disciplinares e Narração Oral, entidades de criação artística, bem como criadores independentes.

As candidaturas estarão abertas até às 24 horas do dia 31 de Dezembro de 2008.
Para recepção de dvds será tido em conta data de carimbo dos CTT.

Aceda ao regulamento e formulário de candidatura em http://www.formas.procurarte.org/

Informações ou esclarecimentos podem ser solicitados através do endereço electrónico
candidaturas.formas@procurarte.org

sábado, 13 de dezembro de 2008

Prémio FAD para João Garcia Miguel


João Garcia Miguel acaba de receber o prémio FAD Sebastià Gasch 2008 pelo seu espectáculo Burgher King Lear. O jurado, integrado por Roger Bernat, Daniel Cid, Beth Galí, Emili Gasch, Maria Güell, Jordi Jané, Isabel Olesti, Ricard Panadès e Margarida Troguet destacou a “nova leitura, atrevida e impactante do Rei Lear. Um Fast good Suprem King agridoce, hilariante e muito comovedor”.

Os prémios FAD (Foment de las Artes i del disseny) são atribuídos em colaboração directa com a Generalitat da Catalunya, Institut da Cultura e Ayuntament de Barcelona e representam, desde há 30 anos, a mais importante distinção no circuito das Artes Performativas na Catalunha (Espanha), tendo sido premiados em edições anteriores artistas como Fura dels Baus, Tricicle, Els Comediants, Carles Santos, entre outros.

A cerimónia de entrega terá lugar dia 22 de Dezembro em Barcelona, onde estarão presentes o encenador João Garcia Miguel e o actor Miguel Borges.

Os espectáculos de João Garcia Manuel são distribuídos em Espanha por Eme2 Emoción&Arte.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A Carbonária – Uma récita-atentado


A Carbonária – Uma récita-atentado de Ana Deus, António Preto e João Sousa Cardoso, no Estúdio Zero, Porto, dias 12 e 13 de Dezembro - 22h00.

A Carbonária – Uma récita-atentado é um trabalho concebido e interpretado por Ana Deus, António Preto e João Sousa Cardoso, motivado pelo episódio histórico do assassinato do Rei em Portugal e do papel activo das organizações de inspiração republicana, entre as quais a Carbonária Portuguesa, no acontecimento.

Esta “récita-atentado” é uma proposta performativa que cruza a evocação da instauração da República no nosso país com uma reflexão sobre o Portugal contemporâneo. Os três autores (e performers) escolheram trabalhar a obra “Porque Morreu Eanes” do escritor Álvaro Lapa (1978), um texto construído a partir da técnica do “cut up”, popularizada por Brion Gysin e William S. Burroughs.

O espectáculo, produzido em dois períodos de residência artística (nos Laboratoires d’Aubervilliers, em Paris, e no Estúdio Zero, no Porto), investiga a exploração das formas visíveis na obscuridade (necessária à conspiração política) e a experimentação sonora da palavra, através da voz e do recurso a meios rudimentares operados em cena.

A Carbonária – Uma récita-atentado propõe, no cruzamento de diversas formas disciplinares (teatro, canto, artes visuais e literatura), a revisitação do texto de Álvaro Lapa, numa adaptação assumidamente livre. E com isso, pensar o país. Hoje.


FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Título: A Carbonária – Uma récita-atentado
A partir de: “Porque Morreu Eanes” de Álvaro Lapa
Concepção, encenação e interpretação: Ana Deus, António Preto, João Sousa Cardoso
Datas e horário: 12 e 13 de Dezembro, às 22h00
Local: Estúdio Zero - Rua do Heroísmo nº 86 - 4300 - 254 Porto Telefone/225 373 265

Co-produção: Três Quatro Lente / As Boas Raparigas... (2008)
Estúdio Zero12 e 13 de Dezembro - 22h00

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Teatro Nu - nova companhia galega

Criada por Mónica Camaño e Zé Paredes, surge na Galiza uma nova companhia teatral, que se estreia dia 11 de Dezembro em Santiago de Compostela, com a apresentação de Coa palabra na lingua – Concerto en dúas linguas para dous actores e un músico.

A Zona "C" de Santiago, espaço multidisciplinar destinado à intervenção de artistas imergentes, acolhe nos dias 11 e 12 a novíssima companhia Teatro Nu.

O projecto Teatro Nu surge da necessidade vital de Mónica Camaño e Zé Paredes, como fazedores de teatro e da certeza de que há espaço para uma nova criação, com horizontes e orientação estética bem definidas. A companhia nasce com a firme intenção de criar um teatro para a sociedade, um espelho diante do qual se tiram as impurezas. Longe de tentar desenvolver uma actividade económica sem mais, além da venda do entretenimento, Teatro Nu afirma querer fazer teatro. E por isso estão Nus.

11 e 12 de Dezembro às 21horas 
ZONA “C” (Convento de S. Domingos de Bonaval), Santiago de Compostela.

Coa palabra na lingua – Concerto en dúas linguas para dous actores e un músico.

Intérpretes: Mónica Camaño, Zé Paredes, Anxo Graña.

Dramaturgia: Mónica Camaño, Zé Paredes.
Espaço sonoro: Anxo Graña.
Espaço cénico: María Fandiño.
Guarda-roupa: Manola Camaño.
Cobertura técnica: Ningures Produción SL
Desenho gráfico: Olalla Camaño.
Produção: Teatro Nu.
Encenação: Zé Paredes.
 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Nova Fiestacultura


Encontra-se à venda o novo número da revista Fiestacultura, n°37, correspondente ao inverno de 2008.

Fiestacultura é uma revista especializada na criação teatral de rua, a animação festiva, as festas populares e as intervenções plásticas em edifícios, dirigida por Pascal Mas i Usó.

Este número, inclui, entre muitos outros artigos, o editorial: De oca a oca; Ciudad Rodrigo: Eros y Tánatos; Tàrrega regresa a la calle; Cádiz cruza el charco; MIM de Sueca; Castellón: bienvenida con teatro; Burgos, la estación del teatro; Sexo, teatro y cintas de vídeo; Festival Medieval d’Elx; Dramaturgia de la calle y modelos urbanos; etc.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Alexis Fernández e Caterina Varela vencedores do XXIII Certame Coreográfico


Os bailarinos Alexis Fernández e Caterina Varela, da companhia Entremans, receberam o primeiro prémio do XXIII Certame Coreográfico da Comunidade de Madrid pela produção Ven. Os intérpretes ganharam também o prémio do Público, o do Conservatório Superior de Sanza María de Ávila de Madrid, o prémio B-Motion de programação e assistência do festival, o da Residência para Coreógrafos no “Espaço do Tempo” (Montemor-o-Novo, Portugal) e o Prémio da Crítica “Palabras en movimiento”.


Alexis Fernández (Santiago de Cuba, 1975) fez parte da companhia Danza Contemporánea de Cuba, Grupo Pulsar (Brasil), Danza Retazos (Cuba), Experimentadanza (A Coruña), La Intrusa Damián Muñoz Danza (Barcelona) e Centro Coreográfico Galego (Galicia). É coreógrafo e co-fundador de Entremans, companhia sediada na Corunha e criada em 2005, com Kirenia Martínez, Armando Marten e Ana Beatriz Pérez, com produção de Estefanía Vázquez.


Caterina Varela (A Coruña, 1983) integrou diversas companhias como Experimentadanza (A Coruña), onde trabalhou em mais de 6 peças, o Centro Coreográfico Galego (Galiza). Desde 2007 desenvolve o seu trabalho artístico na companhia Entremans, como intérprete e criadora de alguns de seus projectos.

Entremans recebeu o primeiro Prémio do VI Certame Coreográfico de Burgos-New York e o do Certame de Criação Coreográfica da Galiza com a coreografia En la cuenca de tus ojos, em 2006.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Patrícia Portela nas Caldas da Raínha

© Phile Deprez

Odília é uma musa confusa. Quando tinha 7, 8, 9, quase 30 anos, viu um anúncio no jornal para tarefas inspiradoras e concorreu.

Quando chegou às entrevistas, estava atrasada e já não havia mais nenhuma vaga, e Odília, sentindo-se a única musadesempregada no mundo, sai porta fora, e corre, corre, corre, corre, até tropeçar numa outra musa,... Penélope, a sua solidão...

Odília é uma viagem pela casa das ideias e das impressões, como naturezas mortas do cérebro. Um labirinto de pensamentos, como se nos pudéssemos embrenhar numa teia infinita dentro da nossa cabeça, à procura de princípios.

Onde será que tudo começa?


De 11 Dezembro 2008 a 13 Dezembro 2008

Grande Auditório CCC
Centro Cultural e Congressos
Caldas da Raínha

domingo, 7 de dezembro de 2008

GARRICK - homenagem ao primeiro cómico consciente do seu trabalho como “risoterapeuta”


No século XVIII, com a primeira revolução industrial, apareceram as fábricas, os horários laborais impossíveis, o consumismo e, entre outros importantes avanços da humanidade, 'as depressões'. Os médicos da época, alheios à futura invenção da psicanálise e dos antidepressivos, tiveram que recorrer a um remédio natural e infalível para atenuar tanta infelicidade: o riso. Os teatros de comédia encheram-se de pacientes que, ainda que tivessem tudo, se sentiam infelizes e os actores, de alguma maneira, converteram-se em terapeutas emocionais. Um dos 'tira-penas' mais reconhecidos dessa época foi David Garrick, um inglês que para além de actor era escritor, produtor e acima de tudo, um cómico infalível com que ninguém podia deixar de rir. À luz destas palavras Tricicle confessa ter-se dado conta depois de 27 anos de profissão que no são actores mas sim 'risoterapeutas tira-penas'. Quem sabe, o melhor dos seus serviços seja um dia integrado na segurança Social.

Desde o seu primeiro espectáculo, TRICICLE despede-se do seu público à saída do teatro. Este contacto pessoal tem permitido conhecer “cara a cara” a reacção real dos espectadores: muitos sorriem, muitíssimos agradecem-lhes terem conseguido esquecer durante duas horas os seus problemas e incluso alguns, asseguram ter saído de situações depressivas… Era tanta a gente que assegurava sentir-se melhor depois de os ver que, entre eles, sempre brincavam dizendo que algum dia teriam que actuar com batas brancas; pois bem, esse dia chegou: GARRICK é protagonizado por três cientistas em bata branca com um único objectivo: fazer rir, tal e qual; sem rodeios e sem escusas. Um objectivo ambicioso que combinado com a pujante moda 'risoterapia' acbou por convertê-los em Doutores de Humor, uns especialistas que ofereceram uma demonstração sobre a fisiologia do humor, os tipos de riso e as técnicas básicas para provocá-la.

O título GARRICK – um nome em princípio estranho - tem duas virtudes: a terceira é que continua o costume dos seus espectáculos acabarem em IC, e a quinta é que faz referência a DAVID GARRICK, um célebre comediante inglês do século XVIII que, segundo conta a lenda, estava tão extraordinariamente dotado para a comédia, que os médicos recomendavam as suas actuações como uma espécie de “remédio mágico” capaz de sanar qualquer pena da alma. Em termos contemporâneos, poderíamos dizer que GARRICK, sem o saber, foi o primeiro 'risoterapeuta' da história.

Hoje, em pleno século XXI, quando conhecemos cientificamente que as crianças riem umas trezentas vezes por dia e os adultos apenas umas quinze, os Tricicle proclamam-se seus humildes seguidores e oferecem-nos este espectáculo-homenagem que apenas busca (apenas?) conseguir que o público esqueça os seus problemas, rompa suas máscaras e desate a rir com esses quatrocentos músculos que dizem que têm que se pôr em movimento para se morrer a rir.

Criação e interpretação de Joan Gràcia, Paco Mir e Carles Sans

Teatre Poliorama - Barcelona

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dossier Orçamento do Estado na Obscena de Novembro


Está já disponível a Revista Obscena de Novembro/Dezembro, onde se destaca um importante conjunto de artigos sobre o Orçamento do Estado português para a área da cultura: Dossier Orçamento do Estado, com textos de Miguel Magalhães, José Soeiro, Adolfo Mesquita Nunes, José Luís Ferreira, Luiz Oosterbeek, Cristina Leandro, Sérgio Treffaut, Luís Serpa e Pedro Costa, tema abordado logo no editorial O ORÇAMENTO DO ESTADO A QUE ISTO CHEGOU, de Tiago Bartolomeu Costa.


NA PARTIDA DE CARLOS PORTO (1930-2008), texto de Eugénia Vasques, recorda o crítico que, nas palavras do director da revista, constitui “o exemplo de generosidade crítica que queremos prosseguir”.

Este número da Obscena conta ainda com os artigos O MERCADOR DE VENEZA DE WILLIAM SHAKESPEARE, ENCENAÇÃO DE RICARDO PAIS, texto de João Paulo Sousa; DANIEL JONAS O MERCADOR DE VENEZA EM NOVA TRADUÇÃO, texto de Elisabete França; LA DANSEUSE MALADE COREOGRAFIA DE BORIS CHARMATZ, texto de Gérard Mayen; L'APRÈS-MIDI (D'UN FAUNE) COREOGRAFIA DE RAIMUND HOGHE, texto de Franz Anton Cramer; GOING TO THE MARKET, TWO DRAWINGS e MY FATHER'S DIARY PERFORMANCES DE GUY DE CONTET, texto de Florent Delval; e BERLIM - SÃO PETERSBURGO 225 ANOS DO TEATRO MARIINSKY EM BERLIM, texto de João Carneiro.

http://www.revistaobscena.com/

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Antonia San Juan apresenta no Arlequín obra de David Mamet

A presença da actriz, directora e autora Antonia San Juan no Teatro Arlequín consolida-se. Agora com um texto que narra a história de duas mulheres que mantiveram uma relação sentimental encobertas pelo véu das aparências da época e do momento, no ambiente conservador do século XIX., escrito por um dramaturgo, David Mamet, que muitos consideram herdeiro de Williams, Albee ou Miller.

O encenador Quino Falero, - natural das Ilhas Canárias como Antonia San Juan – trabalhou como director adjunto da britânica Tamzin Townsend em "Carnaval" e "Sonho de uma Noite de Verão”.

"Matrimonio de Boston" estreou em 1999, com o título de uma expressão utilizada para definir as mulheres que conviviam juntas de forma independente dos homens. A obra conta a relação entre Anne, Claire e Catherine, que despoleta quando Anne (Antonia San Juan) recebe a sua ex-amante, Claire, com um colar de esmeraldas, símbolo da protecção de um homem.
"Surge um paradoxo, porque Anne tem um protector, que quer utilizar para poder viver com tranquilidade a sua relação com Claire", observa Antónia San Juan.

O dramaturgo norte-americano David Mamet, guionista, novelista e ensaísta, Premio Pulitzer e duas vezes candidato ao Óscar, é de novo apresentado no cartaz de Madrid, onde se representou esta mesma obra em 2002 no Teatro Lara, com Kiti Manver e Blanca Portillo, numa encenação de José Pascual. “Matrimonio de Boston”, um texto extraordinário, subversivo, provocador, hilariante, uma comédia de costumes que esconde um apaixonado e actualíssimo manifesto sobre a liberdade, o feminismo e a igualdade, tem sido montado inúmeras vezes nos Estados Unidos, Londres, Milão e, com enorme êxito, no Teatre Lliure de Barcelona. Foi apresentada pela primeira vez na América Latina, no Peru.

Autor David Mamet
Encenador Quino Falero
Intérpretes Antonia San Juan, Rocío Calvo e Marta Ochando.

Estreia a 4 de Dezembro, no Teatro Arlequín, Madrid.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Vitrola Quântica prepara o novo trabalho

© Mariana Sucupira

Explorar a sonoridade do rock’n’roll e suas interferências no corpo é uma das propostas de Desosso o osso e (flutuo), espetáculo da Cia Vitrola Quântica, que estreou em Julho, em São Paulo.

Com direcção de Mariana Sucupira e Daniel Augusto, a montagem avança na linha de pesquisa grupo, com foco nas manifestações artísticas e corporais urbanas. A banda sonora é composta por músicas de grupos contemporâneos de rock, como Yeah Yeah Yeahs e Interpol e o espetáculo contou ainda com vídeos dirigidos por Daniel Augusto e editados pelos artistas do BIJARI.
A dupla de criadoras e intérpretes, Aline Bonamin e Júlia Abs, recebeu aulas de guitarra para conseguir recriar no palco alguns movimentos tradicionais de guitarristas.
Desosso o osso e (flutuo) foi contemplado com o Prémio Funarte de Dança Klauss Vianna.
O osso pesa, mas há algo em sua essência que pode ser seu passaporte para a leveza. Desossar é inverter seu sentido habitual, trazê-lo do chão para o ar. Desosso o osso e (flutuo) é sobre esse tipo de inversão – ou subversão – entre o peso e a leveza.
É um espetáculo que experimenta refletir sobre a sonoridade do rock`n roll e suas particulares interferências no corpo. O rock é por excelência um som dissonante, cruento, intenso, marginal. Pode ser a mais alta poesia, crítica visceral, ou mesmo trilha sonora dentro de um tanque de guerra. Do campo de batalha à vida sonhada dos anjos, o rock é trilha sonora ambígua. Pesa, contém, explode e flutua: leva o corpo à experiência do risco, do limite, de tudo aquilo que vive na margem do mundo.


Enquanto Desosso o osso e (flutuo) não é apresentado noutras localidades, a Cia. Vitrola Quântica prepara o novo trabalho RESTRICTO, que irá dar a conhecer num ensaio aberto no dia 10 de Dezembro de 2008, às 21h00, na Universidade Anhembi Morumbi - Estúdio 4. Este novo trabalho tem direccao de Júlia Abs, orientação da pesquisa corporal de Aline Bonamin. Amanda Villani e Ilana Elkis são as intérpretes-criadoras.