segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Livro narra 500 anos de teatro na Bolívia

Trata-se de uma compilação de mais de trinta autores que relatam as vivências e êxitos do teatro na Bolívia. Intitulada "500 años de teatro en Bolivia: Testimonios y reflexiones desde el siglo XVI al XX", a obra apresenta ensaios e testemunhos reunidos que mostram a diversidade, riqueza e a persistência da produção teatral na Bolívia, apesar das guerras internacionais, crises políticas internas, escassos recursos de toda a índole, precários espaços dedicados ao teatro e outros motivos para o desalento.

O actor e encenador Carlos Cordero Caraffa realizou um trabalho minucioso a que dedicou mais de 10 anos. Nesta obra, o autor refere como primeira peça de teatro representada na Bolívia, uma comédia apresentada na cidade Potosí em 1572.

domingo, 30 de outubro de 2011

Manresa prepara-se para nova maratona teatral

A Fira Mediterrània de Manresa celebrou este ano três acordos de cooperação com comunidades autónomas do Estado espanhol que permitirão que oito companhias diferentes façam parte do programa 2011 na sua secção oficial. A Junta de Andaluzia, o Governo de Aragão e o Governo do País Basco assinaram estes convénios que permitem que a direcção artística do encontro teatral de Manresa escolha os projectos mais destacados do panorama de espectáculos destas regiões. Desta forma, se estrutura um corredor cultural bidireccional desde o sul em direcção a Andaluzia, que se cruza com Valência e Múrcia, até à via do rio Ebro penetrando por Aragão e Euskadi.

Este evento realiza-se há 14 anos. Em 2011 tem a duração de 4 dias e inicia-se no dia 3 de Novembro.

sábado, 29 de outubro de 2011

Companhia de Almada volta aos textos de Brecht

A Companhia de Teatro de Almada volta a estrear uma peça de Bertolt Brecht: Santa Joana dos matadouros, com encenação de Bernard Sobel e interpretação dos alunos finalistas do Conservatório Nacional e da ACT– Escola de Actores. O espectáculo estará em cena entre 2 e 20 de Novembro, num dispositivo cénico montado dentro da caixa de palco da Sala Principal do TMA.

Em 2008, Bernard Sobel criou com os actores finalistas do Conservatório Nacional Superior de Arte Dramática de França e com a participação do Jeune Théàtre National, uma nova encenação de Santa Joana dos Matadouros, de Brecht.

O projecto agora apresentado a Bernard Sobel – um director bilingue que introduziu em França a dramaturgia alemã - foi o de desenvolver o mesmo projecto com os finalistas portugueses do Curso de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema. O convite foi recebido com entusiasmo pelo Director do Departamento de Teatro da ESTC, o dramaturgo e encenador Carlos J. Pessoa.

Escrita por Bertolt Brecht entre 1929 e 1932, imediatamente antes da sua fuga aos nazis que o levou ao exílio nos EUA, Santa Joana dos matadouros aborda a crise do capitalismo motivada pelo crash da bolsa de Nova Iorque, em 1929. É-nos contada a história de Joana Dark, uma jovem católica, ligada a uma organização de beneficência (os Chapéus Negros), mas que acaba por se integrar nas lutas dos operários dos matadouros de Chicago contra os seus patrões: os negociantes de carne que apostam na especulação bolsista para a obtenção de lucros fáceis.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Paulo Ribeiro no Constantino Nery


No dia 5 de Novembro a Companhia Paulo Ribeiro estará no Cine-Teatro Constantino Nery com o espectáculo de Dança Contemporânea “Sábado 2”.

Este trabalho vive da repressão da energia sexual, e da sua confrontação com a fantasia romântica e religiosa que só encontra “redenção” numa espécie de sacrifício de automutilação.É um trabalho que tem uma carga erótica muito semelhante ao que se vivia, ou pelo menos eu vivi, no nosso passado de católicos, cheios de Nossa Senhora de Fátima e de Infernos meio orgásticos, meio redentores.Sábado 2 é uma obra essencialmente egoísta; o outro existe para dar relevo às nossas fantasias; compadecemo-nos a pensar que sofremos de amor, mas não passa de imaginação e convenção social. É aí que entra o texto, para dar relevo ao estereótipo das convenções sociais, à banalidade da palavra e até dos sentimentos, quase sempre fugazes e virtuais. Resumindo, nesta peça tentei explorar o turbilhão vazio do indivíduo virado essencialmente para si próprio, tomando a ligação com o divino como espécie de energia redentora. O trabalho de autor não se esgota no impacto maior ou menor que as criações possam ter no momento em que são criadas. A Dança é das artes que mais sofre o efémero. Este princípio precisa ser contrariado, não só porque muitas obras precisam de tempo para serem realmente apreendidas, como também é essencial poder rever o que está para trás para situar melhor o presente. Depois, não tenho dúvidas que a linguagem que identifica um autor só faz sentido quando há longevidade. Talvez seja este o factor maior para o reconhecimento e independência face à voracidade das modas, tendências e mercados. Celebramos o nosso décimo quinto aniversário. O Sábado 2 foi a nossa primeira e muito emblemática obra. Só pode fazer sentido recuperá-la e partilhá-la com todos os que apreciam a Dança e a sua muito particular capacidade de ser intemporal. Para quem não conhece, será certamente uma feliz descoberta, para quem já viu será um momento festivo como aqueles em que revemos um ente querido que regressa após uma longa ausência.- Paulo Ribeiro

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Teatro em Cádiz | O festival decorre até ao próximo dia 29

As bandeiras do FIT Cádiz ladeiam a da cidade

Está a decorrer em Cádiz, a vigésima sétima edição do Festival Iberoamericano de Teatro de Cadiz. Termina no dia 29 de Outubro. Montra anual do teatro latino-americano, é um dos poucos eventos que possibilita o conhecimento na Europa do teatro que se produz na América do Sul. Também nesta edição de 2011, se pode assistir a apresentações de companhias oriundas de Argentina, México, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Uruguai, para além de Espanha e Portugal.

O Festival Iberoamericano de Teatro de Cadiz é o terceiro mais antigo festival ibero-americano, depois de Manizales e Porto (FITEI) e tem um forte reconhecimento e apoio da autarquia local. A alcaldesa da cidade esteve presente no evento.
A alcaldesa de Cádiz numa sessão do festival

Em 2012, Cádiz será Capital Ibero-americana da Cultura, o que acontece mercê da existência e trabalho desenvolvido pelo festival de teatro dirigido por Pepe Bablé.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PIEZAS EN FUGA

A companhia La Intrusa , criada por Damián Muñoz e Virginia García em 1996, apresenta PIEZAS EN FUGA, de 26 de Outubro até 5 de Novembro de 2011, no MERCAT DE LES FLORS, em Barcelona.

PIEZAS EN FUGA é um percurso pela criação mais recente da companhia. Inspirados em conceitos que actualmente continuam inquietando e interessando a companhia, são retomados para criar novas instalações-performance onde são acompanhados por artistas convidados de diferentes disciplinas.

As peças revisitadas são Ataraxia, Pobres bestias e Tres tristes streapteases. O programa conta com uma performance da companhia Sol Picó.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

As Polacas no Rio de Janeiro


As Polacas estão em cena entre 20 de Outubro e 18 de Dezembro, no Teatro I do CCBB, Rio de Janeiro.

O espectáculo entrelaça histórias de vida das chamadas polacas, jovens judias que abandonaram o Leste Europeu durante a 2ª Guerra Mundial e imigraram para o Brasil em busca de melhores condições de vida. Ao acompanhar os passos das polacas prostitutas Esther e Celina, da juventude à idade madura, a peça destaca a árdua convivência nos prostíbulos cariocas, a violência da polícia e dos cafetões, a aspereza das cafetinas, o preconceito social, a rejeição dos filhos, entre outros dramas. Algumas destas mulheres já eram prostitutas em sua terra natal, mas a maioria chegou ao Brasil em busca de uma vida melhor, enganadas por traficantes de mulheres.

Com texto e direcção de João das Neves, As Polacas tem interpretação de Ivone Hoffmann, Gillray Coutinho, Alexandre Akerman, Carla Soares, Ilea Ferraz, Leonardo Miranda, Lígia Tourinho, Luciana Mitkiewicz, Marina Elias e Wilson Rabelo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Grupo Actoral 80 em cena com Excusas


Protagonizada por Jesús Cova, Angélica Arteaga, Wadih Hadaya e Ana Alicia Pérez, Excusas, de Joel Joan e Jordi Sanchez, está em cena no Espacio Trasnocho, na Venezuela.

Este trabalho do Grupo Actoral 80 é uma comédia sobre a crise dos trinta, essa idade em que as pessoas começam a estabilizar as suas vidas, a casar-se, e abandonam a liberdade e a despreocupação juvenil. Na peça, as quatro personagens principais conseguiram uma estabilidade de trabalho que lhes proporciona aquilo que procuram. No entanto, à medida que a acção se desenvolve, vamos descobrir que nem tudo é como parece...

domingo, 23 de outubro de 2011

Adaptação teatral do ‘Purgatório’ de Dante

Com encenação de Luciano Cohen e Gonzalo Villanueva, todos os Sábados é apresentada no Palacio Barolo, em Buenos Aires, Vitriol, adaptação teatral de ‘Purgatório’, da Divina Comédia de Dante Alighieri.
Ideia, tradução e adaptação literária de Jorge Sanguinetti.
Interpretação de Emiliano Carrazzone, Jose Luis De Giano, Oscar Rodriguez, Patricia Carro, Juan Moretti, Sebastian Bisio, Leonardo Alcarraz, Edgardo Souza, Gonzalo Villanueva, Oscar Gimenez, Nicolas Conti, Inti, Miguel Finkelstein, Eva Matarazzo, Paula Cancela, Anahi Calvigioni, Sofía Spano, Mailén Niño, Ruth Nomeisky, Juan Altamirano e Ignacio Parra.

sábado, 22 de outubro de 2011

"Premios Escenarios" em Sevilha


As oito categorias dos Premios Escenarios entregues na Fiesta de Presentación de la Temporada de Artes Escénicas reconheceram os trabalhos com maior destaque de 2010/2011.

Eram 24 os espectáculos finalistas e o palmarés é o seguinte:

ESPECTÁCULO DE DANÇA
Vencedor: “Upper”, de Chinabaus Danza
Finalistas: “Paseo por el amor y la muerte”, de Fernando Romero; Animals Party”, de El Punto! Danza Teatro
ESPECTÁCULO DE TEATRO
Vencedor: “La gloria de mi mare”, de Choni Cía. Flamenca
Finalistas: “Queipo, el sueño de un general”, de La Fundición; “Santa Clara, Leyenda de Sevilla”, de Producciones Imperdibles
INTÉRPRETE MASCULINO DANÇA
Vencedor: Fernando Romero por “Viaje por el amor y la muerte”, de Fernando Romero
Finalistas: Javier Pérez por “Upper”, de Chinabaus Danza; Sergio Fuentes por “Animals Party”, de El Punto! Danza Teatro
INTÉRPRETE FEMENINO DANÇA
Vencedora: Lucía Vázquez por “Los siete pecados capitales”, de Producciones Imperdibles
Finalistas: Diana Noriega por “Upper”, de Chinabaus Danza; Raquel Madrid por “Japiverdy”, de Cía. Dos Proposiciones
INTÉRPRETE MASCULINO TEATRO
Vencedor: Juanjo Macías por “La gloria de mi mare”, de Choni Cia. Flamenca
Finalistas: David Montero por “Perversidad en la 237”, de TNT & CICUS; Tomás Pombero por “Naúfragos”, de Desguace Teatro
INTÉRPRETE FEMENINO TEATRO
Vencedora: Paz de Alarcón por “El baúl de la Piquer”, de La Butaca Roja
Finalistas: Mª Paz Sayago por “Qué fue de baby Juanita”, de Cía. Manuel Monteagudo; María Alfonsa Rosso por “Últimos días de una puta libertaria”, de Devenir y Zasaraga
CRIADOR/A
Vencedor: Juan Dolores Caballero “El chino”
Finalistas: José María Roca; Jorge Barroso “Bifu”
ESPECTÁCULO INFANTIL
Vencedor: “La cebra Camila”, de Escenoteca
Finalistas: “El Mago de Oz”, de Búho y Maravillas; “Un regalo inesperado”, de La Calabaza Danza
PREMIO ESPECIAL PELO TRABALHO DESENVOLVIDO NAS ARTES CÉNICAS
Vencedor: Diario de Sevilla

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mary Stuart no Teatro do Bolhão | 28 e 29 de Outubro


Performed in English (sem tradução)

Duas rainhas, dois países, duas religiões.
Mary Stuart de Darcia Maraini é baseada na peça de Friedrich Schiller, de 1799 com o mesmo nome. Relata os eventos do Verão de 1567 na perspectiva de Elizabeth I (rainha de Inglaterra) e Mary Stuart (rainha da Escócia e mãe do futuro rei Jaime I de Inglaterra e Escócia).

O confronto entre Mary Stuart e Elizabeth I será uma guerra de religião e poder, pura insegurança e rivalidade ou antes, um desejo de amizade e cumplicidade?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Obra de Barceló no Teatro des Bouffes de Paris

O Teatro des Bouffes du Nord de Paris inaugurou no passado domingo, dia 16 de Outubro, a exposição “Le Taj. Peinture en scène”, onde se pode contemplar uma obra de dimensões monumentais que Barceló realizou expressamente para o teatro parisiense.

Segundo declarações do próprio artista, “Le Taj” é “como uma imensa bola branca de um personagem de cinema mudo ou como uma enorme medusa fosforescente”. A obra, de 4 por 6 metros de tamanho, foi instalada no palco do emblemático teatro francês, e poderá ser vista até ao próximo dia 29.

Esta é a segunda vez que o pintor, escultor e ceramista de Mallorca expõe neste teatro francês, recuperado para a cena no ano transacto pela mão de Peter Brook. Em 2006, Barceló participou com o coreógrafo e bailarino Josef Nadj na montagem de “Paso Doble”, um espectáculo de dança e criação plástica ao vivo, em que os dois criadores terminavam a performance completamente envoltos em barro.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mala Suerte o Falta de Talento


Mala Suerte o Falta de Talento é um espectáculo com música ao vivo com o amor como tema central. Inspirados nas danças dos bairros, como o daggering, kuduro, choque, footwork , krumping,… os personagens jogam, arriscam e trabalham com referências musicais, geográficas e de cor para contar uma história de amor como nos filmes de aventuras.

Criação e e interpretação de Raquel Luque, Eloisa Cantón, Roberto Martínez e Juan Luis Matilla, sob a direcção de Francisco Torres.

Estreia no dia 21, no Teatro Central de Sevilha.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

“Rosmersholm” chega a Guimarães

Durante o mês de Outubro, cinco teatros recebem três espectáculos de criadores emergentes portugueses que marcaram a temporada nacional de 2010-2011. Com a apresentação deste ciclo, a rede de programação 5 Sentidos, que une o Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), o Teatro Municipal da Guarda, o Teatro Maria Matos (Lisboa), o Teatro Virgínia (Torres Novas) e o Teatro Viriato (Viseu), pretende valorizar o potencial de novos criadores e promover a sua digressão pelo país.

Rosmersholm”, de Gonçalo Waddington, é um dos três momentos teatrais que compõem este projecto Tri-Ciclo. A acção decorre em Rosmersholm, velha casa senhorial nos arredores de uma pequena cidade junto a um fiorde, no Oeste da Noruega, e conta a história de Rebekka e Rosmer, duas personagens com um desejo de individualidade e liberdade que colide com o seu ambiente circundante. Johannes Rosmer renunciou ao cargo de pároco após o suicídio da sua mulher, Beata. Mas os seus crescentes ideais liberais tornam-no objecto de suspeição entre os notáveis da comunidade que também desaprovam a presença, em sua casa, de uma mulher mais nova, Rebekka West, antiga companheira da sua falecida mulher. Enquanto a relação entre Rosmer e Rebekka se aprofunda e o isolamento do novo casal aumenta, mais as pressões morais da comunidade os precipitam, inexoravelmente, para o seu destino...

Gonçalo Waddington estreia-se na encenação com uma das obras-primas do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen. No dia 21, chega à cidade de Guimarães.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ricardo III de Shakespeare na versão de Atalaya triunfou na XXXII edição do Festival Ciudad de Palencia.


Jerónimo Arenal, que já tinha sido considerado o melhor actor nos Prémios teatrais de Sevilha, voltou a ser galardoado como melhor actor na XXXII edição dos Prémios do Festival Ciudad de Palencia. Joaquin Galán, outro dos veteranos da companhia Atalaya, também recebeu um prémio pela sua concepção do espaço cénico e cenografia de Ricardo III. Os actores de Atalaya acompanham o de Nuria Espert, eleita a Melhor Actriz.

domingo, 16 de outubro de 2011

Os Mestres: que saberes a partilhar?

A Direcção-Geral das Artes e o Teatro D. Maria II organizam a jornada "Os Mestres: que saberes a partilhar?" no dia 18 de Outubro, das 10h00 às 19h00, no Salão Nobre do TNDMII. Esta iniciativa pretende reflectir sobre o futuro da "La Nouvelle École des Maîtres - Curso Internacional Itinerante de Aperfeiçoamento Teatral", um projecto artístico e pedagógico experimental, inovador no contexto europeu, dirigido desde 1990 pelo seu fundador - o crítico e editor de teatro Franco Quadri (1936-2011). O projecto foi inicialmente desenvolvido entre a Bélgica, a França e a Itália. Portugal iniciou a sua participação regular neste encontro europeu em 1999, proporcionando, assim, a alguns dos seus mais talentosos jovens actores, o contacto com encenadores de renome internacional como Matthew Lenton, Arthur Nauzyciel, Enrique Diaz, Antonio Latella, Pipo Delbono, Carlo Cecchi, Rodrigo Garcia, Jan Fabre, Denis Marleau, Giancarlo Cobelli, Jacques Delcuvellerie, Jean-Louis Martinelli, Eimuntas Nekrosius, Massimo Castri e Jacques Lassalle.

sábado, 15 de outubro de 2011

Júlia, João e Cristina no TNSJ

Criado em 1989, em Sófia, pelos encenadores Margarita Mladenova e Ivan Dobchev, o Teatro-Laboratório Sfumato é um dos rostos mais visíveis da renovação do teatro búlgaro. Júlia, João e Cristina é o primeiro espectáculo de uma trilogia sob a influência de August Strindberg. Ao adaptar Menina Júlia (1888) – violenta sonata intimista, onde a luta de classes nunca se distingue da luta de sexos –, Margarita Mladenova optou pela via menos ortodoxa, conferindo centralidade a uma personagem que a tradição cénica sempre relegou para um plano secundário: Cristina, anjo da culpa que paira sobre o jogo de sedução e massacre entre a aristocrática Júlia e o seu criado João. Uma cozinha metalizada domina a cena. Cenário frio e asséptico que três actores cuidarão de transformar num templo da humana sujidade.

A partir de Menina Júlia, de August Strindberg, dias 13, 14 e 15 de Outubro na Teatro Nacional S. João

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Denis Rafter condensa em livro a sua minuciosa análise sobre Hamlet de Shakespeare



Com ‘Hamlet y el actor. En busca del personaje’ o actor e encenador irlandês ganhou o III Prémio Internacional ARTEZ BLAI de Investigação sobre as Artes Cénicas.

A quarta edição do Prémio, que está neste momento a decorrer recebeu mais de quarenta originais procedentes da Colômbia, Argentina, Venezuela, Cuba, Uruguai, México, Salvador, e das diversas regiões de Espanha, como Astúrias, Galiza, Euskal Herria, Madrid, Sevilha, Valência, Castilla y León e Barcelona.

‘Hamlet y el actor. En Busca del personaje’ é um minucioso estudo sobre as necessidades expressivas do actor na altura de enfrentar um personagem como Hamlet.

O livro foi agora editado pela editora espanhola ArtezBlay.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CHURRAS (ex-NUT Teatro) estreiam em Lisboa com direcção de Nuno M. Cardoso



Iria Sobrado, Nerea Barros e Xiana Carracelas, três actrizes galegas (ex-NUT Teatro) abraçam um novo projecto, iniciado com Oresteia em Las Vegas, encenação de Nuno M.Cardoso, encenador português da nova geração, com estreia marcada para o Teatro Taborda, em Lisboa, nos dias 14, 15 e 16 de Outubro.

Na imprevisível relação de linguagens tão diversas como as da fisicalidade poética e arrojada das CHURRAS com o desenho racional e depurado das encenações de Nuno M. Cardoso surgiu a fértil proposta de co-produção para uma apresentação a questionar as origens dessas diferentes linguagens. Essa proposta nasce com uma dramaturgia da Oresteia de Ésquilo, primeira tragédia resistente aos tempos, basilar do Teatro Clássico. A dramaturgia como processo arqueológico de pesquisa através dos tempos de linguagens e civilizações, destas interrogações analisadas na trilogia de Ésquilo, através dos corpos das actrizes com uma intervenção de rigor intelectual, disponibilidade emocional e imaginação fértil. Deste trabalho surgem os conceitos de repetição, ritual e sacrifício que se conjugam com as ideias de casa e família, presentes na Tragédia. A proposta passa pela recriação destas duas ideias, através de rituais sociais e quotidianos, religiosos e estéticos. A apresentação decorrerá num período de três dias, sem interrupção, em que o público torna-se participante das acções e rituais apresentados. A ideia de situar esta Oresteia numa suposta Las Vegas tem a ver com a componente imaginária da criação, Las Vegas não tem nenhuma razão física ou estratégica para existir, a única razão é aquela que afecta todos os aspectos da humanidade, o extraordinário poder da imaginação. Coloca-se em confronto total o Destino com a Sorte.

Direcção Nuno M. Cardoso
Colaboração Sandra Andrade
Dramaturgia Mickael de Oliveira
Instalação/Cenografia Paulo Capelo Cardosos
Vídeo Albano Jerónimo
Música Vortexsoundtech
Interpretação Iria Sobrado, Nerea Barros, Xiana Carracelas
Co-Produção Churras / Cão Danado

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Estocolmo até dia 16 no TeCA

©João Tuna

Estocolmo
não inscreve a cena na capital nórdica que lhe dá nome, nem o novo espectáculo do Teatro Bruto conta com o beneplácito de uma certa academia sueca. Não será por isso menos cosmopolita, mas será mais patogénico. Porque o título alude a essa síndrome que leva algumas vítimas de rapto a desenvolver uma particular simpatia pelo seu sequestrador. Poeta cuja lâmina psicológica vem sendo afiada em textos dramáticos como Nenhures (2008) e Reféns (2009), pródigo cultor de fantasias barrocas e senhor de uma malvadez estética,
Daniel Jonas
volta a colaborar com Ana Luena em mais um objecto, temática e disciplinarmente, excêntrico. Também em Estocolmo a intervenção musical – desta vez, a cargo de Peixe (ex-guitarrista dos Ornatos Violeta e membro dos camaleónicos Zelig) – volta a ser mais do que paisagística ou decorativa. Um traço que marca as criações do pentateuco aberrante que o Teatro Bruto iniciou há dois anos: um ciclo de cinco espectáculos centrado no mito de Prometeu e nas figurações do monstro, e que envolveu incursões no imaginário de Frankenstein ou, mais recentemente, na vertigem dos duplos Dr. Jekyll/Mr. Hyde. Estocolmo encerra esta unidade hospitalar dedicada a anomalias de anatomia teatral, e de uma coisa podemos estar certos: isto não vai acabar bem. - in web site TNSJ.

Estocolmo está em cena na TeCA até ao dia 16, com texto original de Daniel Jonas, encenação, cenografia e figurinos de Ana Luena, música original de Peixe e interpretação de Pedro Mendonça e Rute Pimenta.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tiago Bartolomeu Costa recebeu o Prémio Internacional de Jornalismo Carlos Porto

Tiago Bartolomeu Costa, jornalista e crítico de teatro e dança do jornal Público, recebeu ontem o Prémio Internacional de Jornalismo Carlos Porto 2011, após a estreia no Teatro Municipal de Almada da peça Não se brinca com o amor, apresentada pelos Artistas Unidos, com lotação esgotada. O Prémio Internacional de Jornalismo Carlos Porto/Festival de Almada distingue, anualmente, a melhor reportagem publicada na imprensa sobre este Festival. Eunice Muñoz, Maria José Paschoal, Carlos Santos e Pedro Lima foram alguns dos actores que assistiram ao espectáculo.

No seu discurso de agradecimento, Tiago Bartolomeu Costa referiu que:

“Só se pode agradecer prémios como este. O nome de Carlos Porto, mais do que um nome, é um mestre, um gestor hábil da ideia e da palavra. Um guia que sempre nos guiou, a nós que escolhemos, todos os dias, fazer dos nossos dias, dias de escrita. Agradeço, por isso, um prémio que homenageia também um Festival que desde 1984 ajuda a fazer a história do teatro em Portugal. E dizer que ajuda a fazer é dizer pouco. Quantos de nós aprendemos a dizer teatro, palavra sempre por escrever, nos espectáculos que o Festival de Almada nos mostrou? Ou fomos nós que nos mostrámos a eles?”

Além deste prémio, foi também entregue uma menção honrosa a Joana Emídio Marques, jornalista do Diário de Notícias, pela sua cobertura do Festival de Almada de 2010.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Teatro del Preságio em cena

ANIMAL TRISTE, uma pesquisa sobre a emoção do Teatro del Preságio, da Colômbia, está em cartaz nos dias 14 e 15 de Outubro de 2011, no Teatro Municipal "Enrique Buenaventura".

Com texto e encenação de Diego Fernando Montoya, este espectáculo aborda os segredos que apenas dizemos em voz baixa e logo voltamos a cabeça para confirmar que ninguém nos ouviu.

domingo, 9 de outubro de 2011

A Máscara na Commedia Dell’Arte

O Coletivo Teatral Commune e Ponto de Cultura, de São Paulo, Brasil, organizam o workshop "A Máscara na Commedia Dell’Arte" com Tiche Viana.

Toda a Commedia Dell’ Arte serve-se do uso da máscara teatral, mas nem toda máscara teatral é Commedia Dell Arte. O workshop visa informar o público interessado sobre o significado da utilização das máscaras dentro do género teatral Commedia Dell Arte, mostrando e comentando cada uma das máscaras das personagens tipo (Arlecchino, Pantaleão, Briguela, Capitão, Doutor, etc)

TICHE VIANNA é formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD/ECA), em 1987. Especializou-se na linguagem das máscaras e na Commedia dell´Arte, na Itália, pela Università degli Studi di Bologna (1989/90) e pelo Firenze of Papier Machê (antigo Alice Atelier – 1988/89). Leccionou (1991/1993) e coordenou (1997) a Escola Livre de Teatro de Santo André/SP e foi professora de improvisação, interpretação e máscaras no Departamento de Artes Cênicas da Unicamp (1994/1999).

sábado, 8 de outubro de 2011

COM UMAS ASAS ENORMES nos teatros da Artemrede

COM UMAS ASAS ENORMES, co-produção Artemrede e Figuren Theater Tübingen é um espectáculo que une o universo mágico de García Márquez à mestria do teatro de marionetas da companhia Figuren Theater Tübingen.

A chuva evapora-se, na lama, uma coisa com umas asas enormes move-se fragilmente…

O “anjo” tão velho, tão débil mas obstinado (como é que podemos descrever de uma outra forma uma criatura de aparência humana com asas?), está fechado no galinheiro e transforma, apenas com a sua presença, as condições de vida à sua volta.

Uma vizinha “especialista” no assunto, bem como o padre, dedicam-se a encontrar uma explicação e a estudar o problema. A surpreendente novidade espalha-se rapidamente.
O fenómeno desperta a curiosidade de todos.
Duvidosos milagres provocam inquietação.

Os eventos sucedem-se…e deixam um mundo metamorfoseado.

Entre o sonho e a recordação, um narrador (em jeito de contador de histórias) junta as peças deste mundo, numa realidade mágica e grotesca, tão habitual na obra de García Márquez. Mas ele não é o único a recordar: há também o barco, a aranha, o tamborete… e também a multidão.

Associações recorrentes guiam a acção como personagens pensantes, interrogam e depois dissipam-se voluptuosamente como irritantes sonhos interrompidos. Num jogo por vezes fantástico por vezes excessivo em que a interacção entre actores e marionetas cria um universo cénico mágico no qual, no fim, tudo parece ter ganho vida.

Os contornos de um mundo quotidiano esfumam-se e debaixo dos nossos pés abrem-se armadilhas de um outro saber.

Almada ter 04 out 11 21h30
Auditório Fernando Lopes Graça

Palmela qua 05 out 11 21h30
Cine-Teatro São João

Moita sex 07 out 11 22h00
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo

Sesimbra sáb 08 out 11 21h30
Cineteatro Municipal João Mota

Montijo dom 09 out 11 21h30
Cinema-Teatro Joaquim d'Almeida

Alcobaça ter 11 out 11 21h30
Cine-Teatro de Alcobaça João d'Oliva Monteiro

Cartaxo sex 14 out 11 21h30
Centro Cultural Município do Cartaxo

Santarém sáb 15 out 11 21h30
Teatro Sá da Bandeira

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cucha Carvalheiro e Rogério Samora em Matosinhos



No dia 8 de Outubro pelas 21h30 estará em cena, no Cine-Teatro Constantino Nery, a peça “Casamento em Jogo” com Rogério Samora e Cucha Carvalheiro.

Com interpretação de dois dos mais conhecidos actores do público português: Cucha Carvalheiro e Rogério Samora, esta comédia dramática de Edward Albee, inédita em Portugal, expõe com intensidade as decepções, alegrias, memórias e traições que se revelam durante uma noite de conflito entre um homem e uma mulher.

“Tu vais ter saudades de mim. Tenho saudades de ti há anos, e então porque não agora – é isso que queres dizer? O que é o amor conjugal? Será possível manter o amor vivo durante trinta anos sem que haja lugar para ressentimentos e recriminações? Será que um casamento é feito por dois seres que se complementam, ou por duas pessoas que afinal se desconhecem? Esta comédia dramática de Edward Albee, inédita em Portugal, expõe com intensidade as decepções, alegrias, memórias e traições que se revelam durante uma noite de conflito entre um homem e uma mulher. Ao amanhecer a separação parece inevitável, mas nenhum dos dois dá o primeiro passo.”

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

[agora já tinham passado dez anos e] nem sombra deles em lado algum

Em 2001 o Teatro do Vestido apresentou na Galeria Zé dos Bois Tua, a sua primeira criação.
Em Outubro de 2011, retorna à ZDB, no NEGÓCIO, celebrando e confrontando uma década.
Este aniversário é ocasião para, com ele, também o público e a ZDB reflectir, conjecturar e festejar.

isto não é um objecto nostálgico
isto não é uma reconstituição
isto não é um trabalho de arquivo
isto não é uma reinvenção
isto se calhar não é o que parece
isto se calhar afinal é todas as coisas que diz não ser

É uma espécie de celebração, mas mais do presente do que do passado.
É que de facto passaram dez anos e nós, perplexos, decidimos começar a falar sobre isso.

Como é que se comemora e reflecte acerca de 10 anos de trabalho de uma companhia?
Com esta premissa, o Teatro do Vestido lança-se aos seus arquivos,
dossiers, textos não editados, e as memórias de cada um,
não exactamente para recontar ou reconstituir uma história,
ou para chapinhar na nostalgia,
mas para construir um novo objecto performativo
e assim o passado deixar de ser uma coisa obsoleta para passar a ser algo com que se constrói o futuro.
Ao escrever sobre a sua performance A Decade of Forced Entertainment, a companhia Forced Entertainment dizia:
“part autobiographical, part archive, part historical meditation and part theoretical speculation”.
Sem querermos copiá-los, ainda assim dizemos: o mesmo.
Desde o início da companhia que queríamos comemorar os dez anos dela.
E este ano vamos finalmente conseguir.
Este é um objecto performativo circunstancial,
efémero e único, que reflecte o nosso percurso de 10 anos enquanto companhia de pesquisa e criação.

- pensei: onde é que estiveste este tempo todo?
-também já pensei isso uma vez
-depois pensei que nunca mais ia acabar
- também pensei que nunca mais ia acabar
- pensei que já passou um ano e parece impossível que tenha aparecido isto
- pensei se tinha alguma coisa para dizer
- penso sempre isso
- pensei: porque é que eles continuam a não ter confiança no que têm para dizer?


(fragmento de uma cena desta peça)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Começa dia 7 a edição 2011 do Festival de Teatro Cómico da Maia


Duas companhias brasileiras e duas companhias galegas integram a programação da 17.ª edição do Festival de Teatro Cómico da Maia (FTCM), que decorre nesta cidade portuguesa entre 7 e 16 de Outubro, sob a produção e direcção artística do grupo Art'imagem. Para além da participação de vários grupos portugueses, destaque ainda para as representações de outras regiões espanholas, Venezuela, Áustria e Itália.

Do Brasil chegam a Companhia Forrobodó (que apresenta "O Pavão Misterioso" nos dias 7 e 9 de Outubro) e a Companhia Lá Vem o Rizzo, fundada em 2003 pela actriz e encenadora Beth Rizzo. Depois de um percurso marcado sobretudo por espectáculos e sessões de contadores de histórias para o público infantil, a "Lá vem o Rizzo" estreou em 2011 a sua primeira peça para adultos - "Quem é a fofinha?", de Beth Rizzo e Ênio Gonçalves - , que apresenta no Café-teatro do Forum da Maia no próximo dia 10 de Outubro. Ambas as companhias se apresentam em Portugal pela primeira vez.

A Galiza, também presença habitual nos festivais organizados pelo Art'imagem, é este ano representada pela Companhia do Elefante Elegante ("Tristan", no dia 8 às 16h00) e pelas Produções Teatrais Excêntricas ("Um crânio furado" no dia 13, às 21h30).

Verena Vondrak (Áustria), Nacho Vilar (País Basco, Espanha), Teatro de San Martín de Caracas (Venezuela) e Alessandra Casali são algumas das restantes presenças internacionais nesta edição do FTCM). De Portugal, participam a Companhia do Chapitô, o Fio de Azeite/Chão de Oliva, o Varazim Teatro e o Entretanto Teatro, para além do grupo Cenas de Fora, que assegura animação nas ruas da Maia durante todos os dias do festival.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Morreu o cenógrafo Mário Alberto


O cenógrafo Mário Alberto, co-fundador do Teatro Adoque e do grupo A Barraca, morreu hoje, em Lisboa, aos 86 anos. Pintor, cenógrafo, figurinista, profissional de teatro, cinema e televisão Mário Alberto nasceu no Lubango (ex-Sá da Bandeira), a 20 de Julho de 1925, e cresceu no Alentejo.

Discípulo de Yves Brayer e Henri Goetz, na Academia de La Grand Chaumiére, onde se inscreveu, em 1957, por conselho da pintora Vieira da Silva, expôs pela primeira vez na Galeria de Raymond Duncan, no final da década de 1950.

A sua estada em Paris foi financiada pela actriz Beatriz Costa, como revelou o próprio em várias entrevistas.

Fundador dos grupos de teatro Adoque e A Barraca, foi um dos principais responsáveis pela renovação da “Revista à Portuguesa” iniciada com “O Fim da Macacada”, no Teatro ABC.

Integrou centenas de revistas dos teatros de Lisboa, de todo o país e no estrangeiro, assinando os figurinos, os cenários, tendo sido igualmente co-autor de textos e director de montagens.

Foi professor de Cenografia, na Companhia de Teatro de Almada e na Escola de Circo - Secção de Teatro.

Dirigiu a cenografia de “Tem a Palavra a Revista”, que estreou no Maria Vitória no ano 2000, com cenários de António Casimiro, Avelino do Carmo, Eduardo Cruzeiro, Jorge Rosa, Juan Soutullo, Luís Furtado, Mário Alberto, Moniz Ribeiro e Octávio Clérigo.

Mário Alberto recebeu o Prémio de Cenografia da Casa da Imprensa em 1957, e o Prémio de Cenografia da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro pela cinematografia da adaptação dramática de “Valente soldado Schveik”, do escritor checo Jiri Hájek.

Foi o homenageado do Ano no Festival de Teatro de Almada, em 1990. Em 2008, foi homenageado no Teatro Nacional D. Maria II por iniciativa de A Barraca e da Câmara de Lisboa, sendo essa uma das últimas vezes em que apareceu em público.

Mário Alberto está representado no acervo do Museu do Teatro, em Lisboa, e em diversas colecções nacionais e estrangeiras.

[informação do PÚBLICO]

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

No sé si... Nova criação de Marta Carrasco


Marta Carrasco estreou a sua nova criação no passado Sábado 1 de Outubro no Teatre Alegria de Terrassa integrada na programação do Festival TNT Terrassa Noves Tendències, que este ano se realiza entre 29 de Setembro e 4 de Outubro.

Nesta nova proposta, segundo a própria Marta Carrasco, muito lúdica, contracena com o actor Alberto Velasco, com quem já tinha trabalhado em Días Irae, en el Réquiem de Mozart.

La compañía remite a dos filósofos para tener un punto de partida, para cómo acercarse a su nueva puesta en escena: al alemán Schiller (que nos indica que el ser humano sólo lo es cuando juega, y que además sólo juega cuando es realmente libre) y al esloveno Žyžek, que esta primavera del 2011 afirmaba en la revista Barcelona Metrópolis: «La situación actual es una gran mierda y, precisamente por eso, hay que recurrir a la comedia. Insisto: cuando las cosas están malogradas, sólo nos queda la risa. Evidentemente, es una risa medio vacía, medio enloquecida.

No sé si... é uma obra construída a partir da dúvida. Depois da apresentação no Festival TNT, segue para o Festival Temporada Alta de Girona 2011.

domingo, 2 de outubro de 2011

"Conversación en la casa Stein sobre el ausente señor Von Goeth" no TEMFest

O TEATRO COMPLICE anuncia a presença da actriz Susana Perez no TEMFest com a peça "Conversacion en la casa Stein sobre el ausente senor von Goethe". A apresentação está prevista para o Teatro en Miami Studio, nos dias 14, 15 e 16 de Outubro de 2011.

"Conversación en la casa Stein sobre el ausente señor Von Goeth", da autoria do dramaturgo alemão Peter Hacks, escrita em 1976, é dirigida pelo encenador argentino Miguel Pittier.

A actriz Susana Perez, que protagonizou já inúmeras montagens teatrais, fez a sua formação na Escola de Actores do Instituto Cubano de Radio y T.V.

Este espectáculo está integrado na programação do TEMFest [TEATRO EN MIAMI FESTIVAL], que está a decorrer em Miami – termina a 23 de Outubro – e é um dos mais prestigiados festivais de teatro latino-americano do mundo.
http://www.temfest.net/

sábado, 1 de outubro de 2011

Territorio Danza em Madrid

A Cuarta Pared, de Madrid, organiza a VIII edição de Territorio Danza, com programação para público adulto e familiar, evento que se consolidou no panorama actual como referência para o conhecimento da dança actual.

O festival apresenta este ano propostas que abordam um claro e interessante diálogo com o mundo em que vivemos; propostas intimistas que farão viajar tanto o público especializado como o público em geral; e propostas que convidam o espectador a fazer uma reflexão sobre a dança, fazendo-o participante de uma parte do espectáculo que poucas vezes vive no palco, a sua criação.

A dança da Catalunha estará presente através de três companhias de reconhecida trajectória (Erre que Erre, Alta Realitat e Senza Tempo); será apresentada uma criação para treze bailarinos da companhia residente na Cuarta Pared, Provisional Danza, em colaboração com a companhia mexicana Danza Joven de Sinaloa; também será apresentado o último trabalho da bailarina e coreógrafa norte-americana Camille Hanson. A portuguesa Vice-versa actuará no espaço dedicado ao público familiar.

De 27 de Setembro até 16 de Outubro na Sala Cuarta Pared, Madrid.