quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A PAIXÃO SEGUNDO EURICO

Num mundo em convulsão, Eurico vive um amor impossível por Hermengarda.
Em busca de paz abraça a religião, veste o hábito de monge e refugia-se na poesia.
Isolado, assiste inquieto à degradação política da nação.
Quando a guerra é declarada resolve pegar em armas.
O prazer de desafiar a morte inebria-o.
A destruição está por todo o lado. Reina uma nova ordem.
O amor seria agora possível não fosse tarde demais.
Península Ibérica. Ano de 749.
Os Godos, anteriormente apelidados de “bárbaros”, agora romanizados e politicamente corruptos, detêm o poder.
Ao sul da Península assiste-se ao desembarque dos Árabes, à vitória gradual do Corão sobre a Bíblia e ao início do califado do Al-Andaluz.

A PAIXÃO SEGUNDO EURICO, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, a partir de Alexandre Herculano, com dramaturgia e versão cénica de Ana Vaz, Cristina Carvalhal, Graça P. Corrêa, Inês Rosado, Pedro Filipe Marques e Sara Carinhas e interpretação de Cristina Carvalhal, Inês Rosado e Sara Carinhas.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

La noche de Max Estrella, a partir de Luces de Bohemia, de Valle-Inclán, agora na Galiza

Em Dezembro, o Centro Andaluz de Teatro, em co-produção com o Centro Dramático Galego, estará no palco do Salon Teatro, em Santiago de Compostela (dias 1, 2, 3 e 4) com a sua nova produção, La noche de Max Estrella, estreada no passado mês de Outubro em Sevilha. Com dramaturgia e a direcção cénica de Francisco Ortuño, a montagem conta com o veterano actor Carlos Álvarez-Nóvoa.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Companhia Ensaio Aberto apresenta o espetáculo Missa dos Quilombos, com músicas de Milton Nascimento e texto de Pedro Tierra e Dom Pedro Casaldáliga

Visto por mais de 65 mil espectadores, sucesso de crítica, Missa dos Quilombos é um manifesto abolicionista de todas as escravidões e é um convite ao respeito à diversidade das manifestações religiosas. Com músicas de Milton Nascimento, textos de Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra e direção geral de Luiz Fernando Lobo, Missa dos Quilombos traz a história dos negros no Brasil misturando o rito católico com as expressões da cultura afro-brasileira. Com direção musical de Túlio Mourão e direção de percussão de Robertinho Silva, o musical conta com 31 artistas em cena e canta os novos Quilombos, as novas formas de resistência, as novas utopias.

Está feito o convite para a nova apreasentação deste espetáculo e celebrar este momento com a Companhia Ensaio Aberto. A nova temporada será de 3 a 20 de Dezembro, no Armazém da Utopia, Rio de Janeiro.

domingo, 27 de novembro de 2011

Oficinas de criação com Alicia Soto

A bailarina e coreógrafa Alicia Soto anuncia, com a sua companhia Hojarasca, a realização de diversas acções de formação na área das artes cénicas integradas no conceito geral : o movimento e a palavra. Esta formação, que terá início em Janeiro, destina-se a bailarinos e actores profissionais ou em processo de formação. Realiza-se no Teatro Zorilla, em Valladolid.

A 'Oficina de criação e qualidade de interpretação em cena' centra os seus conteúdos no desenvolvimento e potenciação do intérprete em cena, partindo das ferramentes actorais ou corporais. O conteúdo da 'Oficina de movimento a partir da dança contemporânea' pretende desenvolver a técnica do movimento desde o conhecimento básico do corpo e da sua energia, no tempo e no espaço.

Eloisa Manjón, da companhia Hojarasca Danza coordena todos estes cursos e pode ser contactada para outras informações - comunicacion@hojarasca-danza.com

A duração destas formações é de 3 meses.

sábado, 26 de novembro de 2011

Os contos de Arthur Azevedo levados à cena no Rio de Janeiro

O espectáculo AMOR CONFESSO, dirigido por Inês Viana, uma comédia a partir de oito contos de Arthur Azevedo, vai estar em cena no Rio de Janeiro até 15 de Janeiro. Os contos que dão origem ao espectáculo são: “Como o Diabo as Arma!”, “Vingança”, “Sabina”, “Toc Toc Toc”, “A Melhor Amiga”, “Incêndio no Polytheama”, “A Ama-Seca” e “Uma aposta”, histórias bem humoradas que apresentam tramas cheias de traição, desilusões amorosas e sem o esperado final feliz. Agora eles estão no palco, horas antes da cerimónia do seu casamento, dividindo com o público a dúvida: “Vale a pena casar?!”

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

REI DUAS VEZES

O que diria um português do séc. XII se acordasse do sono eterno em pleno 2011, num país feito de milhões de automóveis, computadores e aparelhos televisivos? Fugiria para uma das inúmeras feiras medievais? REI DUAS VEZES conta a história de um grupo de rapazes que entra às escondidas na igreja de Santa Cruz e sem querer desperta o primeiro português de todos, Dom Afonso Henriques. A par dos atores d’O TEATRÃO, o espetáculo conta com a participação de um grupo de alunos finalistas do curso de interpretação do Colégio São Teotónio – contemporâneo de Dom Afonso.

Até 23 de Dezembro no Teatrão, Coimbra.

Texto de Jorge Louraço Figueira, com direção de Isabel Craveiro e interpretação de Inês Mourão, João Castro Gomes, João Santos, Nuno Carvalho, Pedro Lamas (atores d'O Teatrão), Ana Carolina Paulete, Beatriz Batista, Cátia Félix, Daniela Tavares, Dinis Ludgero, Diogo Geraldes, Fernando Alves, Jaime Simões, Óscar Martins, Ricardo Figueiredo, Susana Gaudêncio e Valentina Carvalho (alunos do Colégio São Teotónio)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Myriam Gleijer dirige os actores Claudia Trecu e Marcos Zarzaj numa comédia

De quinta a domingo na Sala Atahualpa de El Galpón, no Uruguai, está em cena "¿Estás ahí?". Trata-se de um texto do dramaturgo argentino Javier Daulte encenado por Myriam Gleijer e com interpretação de Claudia Trecu e Marcos Zarzaj. Este autor argentino, nascido em Buenos Aires em 1963, foi fundador do grupo Caraja-ji, uma equipa de dramaturgos que procurou romper com as convenções teatrais através de obras de cariz experimental.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

"Este corpo que me ocupa" de João Fiadeiro


Se tivesse que reduzir numa só palavra o meu "modo de operação", aquilo que me move e me define enquanto artista, diria que funciono e trabalho com o "resto". O "resto" é aquilo que fica, que foi esquecido (porque não existe crime perfeito). O "resto" é o que cria "vazio". E é a prova da ausência de uma presença. Ou, melhor ainda, é a presença de uma ausência. É no "resto" que vamos encontrar os rastos para darmos início à impossível tarefa de re-construir o mundo, uma e oura vez. Atrai-me esta ideia de saber que algo cá esteve antes de mim e que o que ficou, resistiu.
O resto é também o que está entre o corpo e "a presença do outro no corpo", uma fuga permanente para coisas que ainda não são, para coisas que podem ser. E é nisso que penso: em como dar a ver o que não está lá. Como trabalhar com uma matéria tão volátil como o vazio. Como apresentar o "entre" das coisas. E, pior ainda, como representá-lo?
- João Fiadeiro


"Este corpo que me ocupa" de João Fiadeiro,dia 26 de Novembro, Sábado, às 21h30, no Teatro Municipal de Vila do Conde.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

El Jardín de las Delicias

"El Jardín de las Delicias", que segundo alguns especialistas é a última e mais contundente obra de teatro pânico, foi montada pela primeira vez em Espanha quarenta anos depois de ser escrita.

Numa co-produção do grupo Curtidores de Teatro e Proyecto Bufo, com encenação de Rosario Ruiz Rodgers, é criado um espectáculo que põe em evidência a riqueza de um texto que nos transporta para um universo próximo da obra homónima de Bosch.

A sala Cuarta Pared de Madrid acolheu a estreia da obra, que contou com a presença de Arrabal.

Fernando Arrabal começou a escrever a peça na prisão e terminou-a em 1967, após a sua libertação. Aborda a procura da felicidade e o direito de procurá-la nos acontecimentos das nossas vivências. Arrabal pôde agora vê-la, finalmente, representada em castelhano.

O espectáculo segue agora para digressão em diversos palcos de Espanha

domingo, 20 de novembro de 2011

Mulheres Sonharam Cavalos



MULHERES SONHARAM CAVALOS, de Daniel Veronese, com encenação de Ivan Sugahara e interpretação de Analu Prestes, Elisa Pinheiro, Isaac Bernat, José Karini, Letícia Isnard e Saulo Rodrigues, está em cena no Teatro Poeirinha.

“...estamos diante de uma família em inexorável processo de desagregação. Mas também podemos encarar o texto como uma metáfora de um país esfacelado pela brutal ditadura militar. (...) Ivan Sugahara exibe aqui um de seus melhores trabalhos de direção. (...) Sob todos os aspectos, os profissionais que estão em cena ratificam nossa crença de que este país pode carecer de tudo, menos de grandes intérpretes. Assim, só nos resta parabenizar, com total entusiasmo, Analu Prestes, Elisa Pinheiro, Letícia Isnard, Isaac Bernat, José Karini e Saulo Rodrigues. (...) considero irrepreensíveis as colaborações de todos os profissionais envolvidos nesta mais do que oportuna empreitada teatral." - LIONEL FISCHER

Mulheres Sonharam Cavalos, texto do dramaturgo argentino Daniel Veronese, é montado pela primeira vez no Rio de Janeiro.

sábado, 19 de novembro de 2011

Crime no Expresso Oriente num comboio do Brasil

O Teatro Barracão em Cena, de Curitiba, anuncia a estreia do seu novo espectáculo, O ENIGMA, totalmente apresentado a bordo de um comboio.

A peça baseia-se no clássico de Agatha Christie 'Crime no Expresso Oriente' e conta com a participação do público na resolução do mistério.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Emília Silvestre interpreta A Voz Humana

A VOZ HUMANA, de Jean Cocteau, tradução de Alexandra Moreira da Silva e concepção e encenação de Carlos Pimenta estreia no Teatro Nacional de S. João no dia 18 de novembro.

Emília Silvestre é a atriz deste monólogo, um ansioso, atribulado e desesperado telefonema de despedida de uma mulher abandonada pelo amante.

Uma co-produção Ensemble – Sociedade de Actores, São Luiz Teatro Municipal, Temps d’Images/Dupla Cena e TNSJ

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Evolução do lugar cénico e a relação público/artista, conferência com Paulo Ramos

A tipologia de sala de espectáculo de cena contraposta com boca de cena teve a sua génese no Teatro Grego, tendo sofrido sucessivas alterações no período Romano, no Renascimento e sobretudo no Barroco. Essa evolução foi grandemente centrada na área de cena, que passou de um simples estrado a uma caixa de palco tecnicamente complexa, mas poucas alterações teve na relação estabelecida entre público e artistas, caracterizada pela distância e formalidade.
Pelo contrário, as tipologias cénicas que surgem a Oriente, nomeadamente na China, no Japão e na Índia, caracterizam-se por uma grande proximidade entre público e artista e dispositivos cénicos simples. Mesmo na Europa, o modelo Inglês seguiu um processo evolutivo bem diferente a partir do Renascimento, não tendo adoptado a boca de cena e consequentemente não estabelecendo uma separação clara entre a audiência e o palco. A formalidade do modelo de cena contraposta teve opositores, sobretudo a partir da segunda metade do século XX, num processo ainda em curso e que se manifesta de diferentes formas, nomeadamente no aparecimento das black-box ou na vontade de fazer espectáculos em espaços não convencionais.
Nesta conferência, realizada no âmbito do curso 'Salas de Espectáculos – aspectos técnicos, cénicos e arquitectónicos', pretende fazer-se uma viagem crítica através da evolução do espaço cénico, reflectindo sobre a sua validade na actualidade.

Dia 18 de Novembro, na sala 2 da Culturgest, às 18h30.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Do amor

Joana Brandão e Manuel Wiborg formam um dos dois casais do texto de Lars Norén, que Solveig Nordlund dirige no Teatro Municipal de Almada, à frente de um elenco que conta ainda com Joana Bárcia, Nuno Nunes e Paulo Guerreiro.
Do amor, a mais recente peça do autor sueco, aborda a conjugalidade de forma crua e desencantada, expondo através de uma sucessão de cenas, que funcionam como planos cinematográficos, as acções humanas que ocultamente se encarregam de transformar a paixão amorosa no desamor quotidiano.

Do amor, que estreia a 17 de Novembro, estará em cena na Sala Experimental até 4 de Dezembro.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Temporada Alta


Até ao dia 11 de Dezembro decorre na cidade de Girona, Catalunha, aquele que é um dos maiores festivais de teatro da Europa - a edição deste ano iniciou-se em 30 de setembro: o Temporada Alta - Festival de Outono da Catalunha. No final, terá apresentado 94 espectáculos diferentes e 165 récitas.
Esta vigésima edição do festival, contempla novamente o festival off: Fora de Temporada, destinado a jovens criadores profissionais.
Consulte a programação do Temporada Alta. E também a programação do Fora de Temporada.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Teatro Bagazos na La Caja Teatral, Venezuela

© Gerardo Blanco López

"Monólogos del silencio", do grupo Teatro Bagazos, da Venezuela, está em cena até 4 de Dezembro, no palco do La Caja Teatral, Terrazas del Ávila, trabalho teatral que entrelaça textos de quatro autores: Patricia Zangaro, Mónica Montañés, Lisandro Ruedas e Gerardo Blanco López.

A actriz Gladys Prince protagoniza a peça que apresenta a mulher como interlocutora das suas próprias vivências, as suas paixões e a luta pelo que ama.

domingo, 13 de novembro de 2011

Marionetas na Artemrede



PEDRA A PEDRA, da Compañía Teatre de l’Home Dibuixat (Espanha), com autoria e encenação de Rosa Díaz e manipulação de Tian Gombau, está em digressão em Portugal no circuito Artemrede.

Espectáculo baseado no livro Piedra a Piedra, de Isidro Ferrer, com duração de trinta minutos e destinado a público de todas as idades, tem apresentações em:

Moita
12 Novembro 2011 – 15H30m
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo

12 Novembro 2011 – 16h30m
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo


Sobral de Monte Agraço
13 Novembro 2011 - 15h00m
Cine-Teatro do Sobral de Monte Agraço

Sobral de Monte Agraço
13 Novembro 2011 - 16h00m
Cine-Teatro do Sobral de Monte Agraço

Barreiro
18 Novembro 2011 - 10h00m
Casa da Cultura do Barreiro

Barreiro
18 Novembro 2011 - 11h30m
Casa da Cultura do Barreiro

Abrantes
19 Novembro 2011 - 10h00m
Cine-Teatro S. Pedro

Abrantes
19 Novembro 2011 - 11h00m
Cine-Teatro S. Pedro

Oeiras
20 Novembro 2011 - 11h00m
Auditório Municipal Ruy de Carvalho

Oeiras
20 Novembro 2011 - 12h00m
Auditório Municipal Ruy de Carvalho

sábado, 12 de novembro de 2011

Roxana Pineda dirige ‘Hojas de papel volando’


Roxana Pineda dirige 'Hojas de papel volando', com estreia no 'Festival de Mujeres en Escena por la Paz'.

O ESTUDIO TEATRAL DE SANTA CLARA, de Cuba, produz esta nova nova criação de Roxana Pineda, peça inspirada num poema da encenadora e dramaturga colombiana Patricia Ariza, actriz fundadora do grupo de Teatro La Candelaria.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Valsa nº 6 no Teatro de Arena

A companhia Círculo dos Canastrões estreia nesta sexta-feira, 11 de Novembro de 2011, o espectáculo teatral “Valsa nº 6”, com direcção de Marco António Braz. A peça, escrita em 1951, é o único texto de Nelson Rodrigues em forma de monólogo. Como protagonista desta narrativa está Sónia, uma jovem de 15 anos, meio menina, meio mulher, que tenta descobrir como morreu.

A nova montagem de “Valsa nº 6” faz parte da mostra “Quem Ainda tem Medo de Nelson Rodrigues?”, que desde 5 de Outubro ocupa o Teatro de Arena Eugênio Kusnet, em São Paulo, com uma série de espectáculos e actividades em homenagem ao autor que completaria cem anos de vida em Agosto de 2012 - nasceu no Recife em 1912 e que viveu grande parte da sua vida no Rio de Janeiro.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

El gran teatro del mundo na Alemanha

Calixto Bieito e o compositor Carles Santos voltam a reunir-se depois do êxito de Tirant lo Blanc (2007) para criar para Barcelona Internacional Teatre El gran teatro del mundo, uma cantata contemporânea a partir da obra de Calderón de la Barca interpretada em alemão e castelhano por artistas internacionais, com estreia mundial prevista para o próximo dia 10 de Novembro na Alemanha, no Theater Freiburg.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Reflexão sobre artes cénicas no Museu de Arte Contemporânea de Vigo

Este fim-de-semana realiza-se no Museu de Arte Contemporânea de Vigo ‘Resistencias. Dias de acción y pensamiento’.

A criação cénica europeia contemporânea com dois dos coreógrafos espanhóis mais conceituados internacionalmente, Olga de Soto e Juan Domínguez.

Resistencias. Días de acción y pensamiento’ é um projecto comissariado por Pablo Fidalgo Lareo para o MARCO. Esta iniciativa visa atrair para a Galiza a criação europeia contemporânea e dar lugar a uma nova relação entre comissários, artistas e públicos, que possibilite um novo contexto para a acção e pensamento cénico.

Este projecto será realizado três vezes por ano.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A BODA de Anton Tchékhov | A BODA de Bertolt Brecht

A companhia Primeiros Sintomas estreia o novo espectáculo: A BODA de Anton Tchékhov A BODA de Bertolt Brecht de 16 a 27 Novembro, no Espaço Negócio (ZDB) em Lisboa.

Segundo Tchékhov, entram os convidados todos para o copo-de-água. Segundo Brecht já tinham chegado antes de nós. No fim a mobília parte-se toda. Resta o quê, de uma boda ou duas?
A BODA
de Anton Tchékhov
Gelados com rum, vinho Haut-Sauternes e lagosta.
A BODA
de Bertolt Brecht
Bacalhau, pudim com natas, bolo, ponche e vinho, muito vinho.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Companhia Nacional de Bailado no TNSJ


Du Don de Soi é o nome do lugar onde acontece o encontro imprevisto do coreógrafo Paulo Ribeiro com o universo cinematográfico de Andrei Tarkovski (1932-1986). Um desafio promovido pela directora artística da Companhia Nacional de Bailado, Luísa Taveira, que assim inscreveu a CNB no roteiro do Festival Temps d’Images, evento que estimula o diálogo entre as artes performativas e as imagens em movimento, e onde as fronteiras entre as várias artes se tornam na própria matéria de criação artística. Para Paulo Ribeiro – que regressa à CNB logo após a sua participação na obra colectiva Uma coisa em forma de assim (2011) –, trata-se de um combate corpo a corpo com os filmes e os escritos do realizador russo, para quem a poesia era sobretudo uma mundividência e que comparava o seu trabalho ao de um escultor que, “guiado pela visão interior da sua obra, elimina tudo o que não faz parte dela”. Captar uma essência e devolvê-la ao mundo sob a forma de uma ligação poética – eis algo que já todos experimentámos no universo coreográfico de Paulo Ribeiro.

Coreografia de Paulo Ribeiro, dias 11 e 12 de Novembro.

domingo, 6 de novembro de 2011

Peça de Edward Albee no Lliure

© Ros Ribas

O Teatro Lliure tem em cena até 27 de Novembro, na SALA FABIÀ PUIGSERVER, em Barcelona, a peça de Edward Albee ‘UN FRÀGIL EQUILIBRI’

A Delicate Balance de Edward Albee teve a sua estreia mundial na Broadway em 1966, dirigida por Alan Schneider com um elenco liderado por Hume Cronin e Jessica Tandy. Em 1967, Albee recebeu o Premio Pulitzer de Teatro por esta peça, um galardão que já tinha ganho e sido vetado em 1962 por Who’s Afraid of Virginia Woolf?.

UN FRÀGIL EQUILIBRI’...Um equilíbrio que se afigura delicado para iludir o descalabro...

Encenação de Mário Gas, com Mia Esteve, Pep Ferrer, Mercè Montalà, Rosa Novell, Rosa Renom e Albert Vidal.

sábado, 5 de novembro de 2011

Legado teatral do Século XX


O Legado teatral do Século XX (La Escena a la escucha de la Historia) é um ciclo de leituras dramatizadas organizado pelo Nuevo Teatro Fronterizo e pelo Le Monde Diplomatique em espanhol, em colaboração com La Casa Encendida que, através da selecção de diversas obras de teatro do século passado, permite identificar uma série de acontecimentos históricos e processos culturais, políticos e sociais daquela época que, de alguma maneira, têm continuação na nossa. O objectivo do projecto é que o conhecimento da conjunção entre o palco e a realidade que então se produziu seja útil para o teatro que se faz hoje em dia e para o espectador que a ele assiste.

De 14 de Novembro até 12 de Dezembro, pelas 19.30h, em La Casa Encendida, Madrid.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O DESEJO IGNORANTE


No palco os bailarinos esperam que algo lhes aconteça, esperam o momento em que aparece o desejo. Do desejo pode surgir a ação e por isso o gesto, o movimento, a palavra. Os bailarinos constroem frente ao espectador um diálogo permanente entre o que conhecem e o que desconhecem. Apresentam-se a cru, numa espécie de dança documentário. O vídeo aparece em O Desejo Ignorante à maneira dos Grandes Ballets Russos e das Óperas Renascentistas onde os cenários pintados imitavam a realidade trazendo paisagens majestosas para cena. O vídeo propõe contexto, cenário, paisagem. Uma das questões que é fundamental na pesquisa para O Desejo Ignorante é a de unir pensamento e ação, fazê-los dialogar em simultâneo, não os separar dizendo que agora pensamos e agora dançamos.

O DESEJO IGNORANTE, projecto e direcção de Márcia Lança e Aniol Busquets, dias 11 e 12 de Novembro 2011, integrado no Festival Temps d’Images.

Teatro Maria Matos, Lisboa.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Na Idade da Loba estreia em São Paulo

Verdades, mentiras, conquista e sedução num relacionamento via internet, esse é o ponto de partida da montagem "Na Idade da Loba" que estreia no Teatro Ruth Escobar.

Mariana nunca teve sorte no amor. Aos 40 anos, bonita e executiva bem sucedida, decide procurar alguém.

Num chat da internet conhece Gabriel, um jovem de apenas 17 anos que mente dizendo ter 40 anos.

Com texto de Roberto de Freitas e direção de Fernando Couto estreia dia 4 de Novembro e estará em cartaz até 27 de Novembro, no Teatro Ruth Escobar, Sala Dina Sfat, em São Paulo.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Teatro do Frio estreia Cruzadas

Criado em residência artística no âmbito da Capital Europeia da Cultura - Guimarães 2012, em co-produção com o Teatro Nacional São João, o Teatro do Frio estreia no dia 4 de Novembro no TeCA - Teatro Carlos Alberto CRUZADAS, com direcção artística de EWAN DOWNIE, direcção musical e apoio dramatúrgico de ANNA PORUBCANSKY, assistência à direcção artística de ANA MADUREIRA e intérpretação de CATARINA LACERDA, JAIME MEARS, PEDRO FABIÃO, ROSÁRIO COSTA e RODRIGO MALVAR.

CRUZADAS é o espectáculo resultante de um projecto de pesquisa teatral e criação colectiva, com direcção artística de Ewan Downie, actor, encenador e autor escocês, recentemente consagrado com o prémio do Júri e do Público no Festival Eurotopics, Lille/França pela co-autoria do espectáculo HIDDEN BIRDS.

CRUZADAS assume este capítulo da História Mundial como mote à reflexão e criação artística sobre o lugar das causas comuns na evolução da Humanidade.

Ao longo deste processo de trabalho, sustentado por 3 momentos distintos de criação, elaborado ao longo de 4 meses, construiremos um objecto artístico assente na reflexão sobre a essência dos conflitos humanos, a necessidade de fronteiras e o papel do perdão na legitimação de contendas, lançando pontes concretas à interpretação do lugar do indivíduo na (re) definição da sociedade contemporânea.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Companhia do Porto apresenta-se em Sevilha

A produção DÉJÀ VU, a partir de ‘A Cena do Ódio’ de José de Almada Negreiros, uma co-produção PONTO TEATRO/ESTACA ZERO TEATRO, foi seleccionada para o III CENIT Certamen de Nuevos Investigadores Teatrales CICUS/TNT e apresenta-se em Sevilha, no dia 5 Novembro 2011.

DÉJÀ VU exalta os vícios, os derrotados, os ultrajados, os religiosos sexualmente frustrados e discrimina o homem civilizado. Partindo do conjunto de aliterações e paronímias, as imagens de gozo sádico e a profusão de personagens sociais do texto original, o espectáculo manifesta-se num corpo de paradoxos: uma vulgar cena familiar com um diálogo extra-ordinário; uma atmosfera realista cuja acção ganha contornos surrealistas; e uma família de estereótipos que redescobrem o herói/anti-herói que habita no íntimo de cada um de nós. De entre ‘aristocratas, intelectuais, canalha, gente simples operária, rural ou varina, empregados citadinos, políticos, jornalistas, tropa e o burguês’, cinco personagens encontram-se à volta de uma mesa para um jantar que vai revolucionar os seus passados interlaçados, o presente comum a todos nós e um futuro desconhecido. Discutir o modo de viver das diferentes personagens, ainda que estereotipados, pessoas muito reais; discutir um Portugal passado e futuro, mas que representa ainda o modo como vivemos hoje; descobrir o herói e o anti-herói no âmago das personagens, mas que habita em cada um de nós; tornar-se-á, para o público, uma experiência surreal de 'déjà vu'.

Adaptação, dramaturgia, encenação, dispositivo cénico e desenho de luz de EMANUEL DE SOUSA, com música original de TIAGO ALMEIDA e interpretação de ALEXANDRE SÁ, DANIELA GONÇALVES, EMANUEL DE SOUSA, PEDRO DIAS e RITA VIEIRA