sábado, 24 de dezembro de 2011

Boas Festas!



A direcção e a equipa do FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica desejam a todos Boas Festas!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Espectáculo apresentado no FITEI 2011 entre os 10 melhores do ano no Público

O jornal Público, elegeu na edição de 16 de Dezembro de 2011 o espectáculo "El Gallo", de Cláudio Valdés Kuri e Paul Barker, da companhia mexicana Teatro de Ciertos Habitantes, como um dos dez melhores espectáculos de teatro apresentados em Portugal em 2011. A peça integrou a 34ª edição do FITEI que decorreu de 27 de Maio a 5 de Junho de 2011, no Porto.

Jorge Louraço Figueira, crítico de Teatro do mesmo jornal, destacou também entre os dez melhores espectáculos "Policarpo Quaresma" e "Lamartine Babo" do Grupo Macunaíma, do Brasil, apresentados no Porto no âmbito do FITEI e do programa Odisseia: teatro do mundo, organizado pelo Teatro Nacional de S. João.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

"ANDRE Y DORINE" continua a somar prémios e reconhecimento internacional

O Prémio para a Melhor Dramaturgia e o Prémio de Público foram atribuídos a "ANDRE Y DORINE", de Kulunka Teatro, no FESTIVAL de Birmingham. A companhia de Gipuzkoa, País Basco, seguirá para Londres, em Janeiro.

Recentemente esteve na Colômbia, Turquia, no Nepal e na República Dominicana, onde foi aplaudida por esta criação de teatro de máscaras de grande sensibilidade e rigor.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Artista argentino em Berlim

Mariano Pensotti foi convidado para participar numa intervenção pública na capital alemã, em conjunto com sete criadores de diversos países. Montará em Berlim um fragmento de La broma infinita, de Foster Wallace.

Em 2007, Pensotti dirigiu a obra "Interiores", que decorria num edifício desocupado na Avenida Corrientes, em Buenos Aires.

sábado, 17 de dezembro de 2011

La Madriguera repõe Una Casa Sin Gobierno

Una Casa sin gobierno de La Madriguera Teatro terá uma nova apresentação no Teatro Juan Luis Galiardo, de San Roque, no próximo dia 14 de Dezembro.

Trata-se de uma comédia produzida pela companhia La Madriguera Teatro para as comemorações em 2012 da primeira carta magna de Espanha em colaboração com o Consorcio para la conmemoración del Bicentenario de la Constitución de 1812.

Esta criação cénica estreou em 7 de Julho na cidade de Cádis.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Últimas representações de A Varanda

Últimas representações de A Varanda, de Jean Genet, pela Cornucópia, até ao próximo dia 18 de Dezembro, no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa. Encenação de Luís Miguel Cintra, tradução de Armando Silva Carvalho e interpretação de Ricardo Aibéo, Luís Lima Barreto, Duarte Guimarães, José Manuel Mendes, Luis Miguel Cintra, Dinarte Branco, Vítor D’Andrade, Dinis Gomes, Tiago Matias, Tiago Manaia, João Grosso, Luísa Cruz, Beatriz Batarda, Sofia Marques e Rita Durão.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Coisas que servem para ser lembradas

No final de cada ano, é habitual fazerem-se retrospetivas. Elegem-se acontecimentos marcantes, antecipando o papel da História: as catástrofes mais devastadoras, os factos políticos mais determinantes, avanços científicos, recordes, individualidades que morreram e, também, os eventos culturais mais notáveis ou mais bem sucedidos. Memorabilia da mala voadora começa por ser a representação de uma comédia burguesa do século XVIII e evolui no sentido de se tornar numa retrospetiva dos acontecimentos mais marcantes do ano de 2011. Dos escândalos de Berlusconi à Primavera Árabe, no nosso palco até ao próximo domingo recordam-se cerca de 5000 acontec imentos que marcaram o nosso mundo neste ano de 2011.

Memorabilia, de quarta 14 a domingo 18 de Dezembro, no Teatro Maria Matos, em Lisboa. Pela mala voadora. Direcção de Jorge Andrade e texto de Miguel Rocha.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

LLIURE apresenta L'ESPERA de REMO BINOSI

© Ros Ribas

L’attesa, de Remo Binosi, estreou no Teatro Stabile – Teatro Due de Parma em 1994, com encenação de Cristina Pezzoli, tendo Maddalena Crippa e Elisabetta Pozzi como protagonistas.

No ano 2000 foi adaptada ao cinema, com o título Rosa e Cornélia, numa versão cinematográfica do próprio autor, dirigida por Giorgio Treves, que contou com Stefania Rocca e Chiara Muti nos papeis principais.

Nascido em Verona em 1949, Remo Binosi foi crítico teatral e de cinema, argumentista e dramaturgo. Faleceu prematuramente em Milão em 2002, aos 53 anos. L’attesa é a sua peça de maior destaque, uma história de mulheres muito bem contada por um homem: três mulheres que, encerradas num palco como num cárcere, se debatem sozinhas, entre a repulsa e o afecto, o engano e a solidariedade, até à explosão da tragédia.

A peça está agora em cena, na sala Gràcia, do Teatro Lliure, em Barcelona, até 18 de Dezembro, numa adaptação e encenação de JUAN CARLOS MARTEL BAYOD, com Marta Marco, Isabel Rocatti e Clara Segura na interpretação.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

La Barraca recria o universo dos joglares na Venezuela

JUGLARES estreou no dia 8 de Dezembro na Sede de las Artes Escénicas de Fundación La Barraca, na Venezuela.

São retomadas por La Barraca neste espectáculo as pintorescas personagens dos 'joglares' que, desde o século IX existiram em Espanha. Mas La Barraca afirma que sempre existiram e cumpriam uma dupla função: entreter as pesoas das populações por onde passavam e denunciar as injustiças que cometiam tanto a nobreza como o clero com o povo.

A Fundación La Barraca é uma associação cívica sem fins lucrativos com 38 anos de actividade teatral na Venezuela.

domingo, 11 de dezembro de 2011

As Mulheres de Água no Teatro Turim



Depois da (dupla) homenagem a Sebastião Alba e Carneiro Gonçalves, intitulada Karingana (que estreou no Teatro da Trindade em 2000), Luís Carlos Patraquim cria, desta vez em monólogo teatral – o texto As Mulheres de Água.

Monólogo de uma jovem mulher, hoje, na Europa, Portugal. Partir daqui, da circunstância de um corpo em situação. Ela está no palco, com o Ser da voz, a densidade dessa presença, do silêncio para a elocução, criação de mundo. Ela é a fonte, escreveu um poeta. Mas de que águas falará, inumeráveis, tingidas, lívidas, espumosas, agónicas, torrenciais? Jovem mulher aqui, em situação. Comentando-a, devaneando, sonâmbula e lucidamente acutilante. Ela é o dia com a noite dentro… o fio condutor é ela, jovem mulher, corpo e Ser, aqui, hoje, Portugal, em situação.”

As Mulheres de Água é uma produção de Bica Teatro. Está em cena no Teatro Turim, em Lisboa.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Guillermo Heras orienta seminário no Porto

Guillermo Heras já é conhecido do público do Porto. Esteve no FITEI 2009, onde apresentou a conferência 'As Artes Cénicas IberoAmericanas e o papel da Iberescena'. Volta agora ao Porto, onde orientará, nos dias 14, 15 e 16 de Dezembro, um seminário organizado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e pelo Teatro Nacional S. João.

Nascido em 1952, em Madrid, Guillermo Heras é uma das mais multifacetadas figuras do teatro espanhol. Encenador premiado de espectáculos de teatro e ópera, gestor cultural (é, desde 2006, coordenador da Unidade Técnica do Programa Iberescena), ensaísta (destaquemos Escritos Dispersos, volume onde compila textos teóricos sobre artes performativas), dramaturgo e, por último mas não em último, pedagogo. É nesta qualidade que se apresenta no Teatro Nacional S. João, a convite da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, para orientar o seminário Texto e Representação no Teatro Contemporâneo Espanhol e Ibero-Americano. Ao longo de três dias, e através de reflexão teórica, leituras de fragmentos de textos dramáticos e visionamento de vídeos, Guillermo Heras propõe-se estabelecer uma visão panorâmica da relação entre texto e representação a partir do trabalho desenvolvido por autores, encenadores e intérpretes no espaço ibero-americano. Este seminário destina-se a estudantes e profissionais de artes cénicas, bem como a todos aqueles interessados nas relações da dramaturgia contemporânea com outras áreas de criação da cena ibero-americana.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Morreu o dramaturgo Luiz Francisco Rebello


O advogado, dramaturgo e crítico teatral Luiz Francisco Rebello morreu nesta quinta-feira em Lisboa, aos 87 anos.

Também ensaísta e historiador de teatro, Luiz Francisco Rebello, que presidiu durante 30 anos à Sociedade Portuguesa de Autores (1973-2003), esteve internado várias vezes desde o início de Setembro e acabou por morrer ao fim da tarde de hoje no Hospital Particular de Lisboa.

Nascido a 10 de Setembro de 1924 e viúvo da actriz Mariana Villar, licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa e especializou-se na área dos direitos de autor.

Foi vice-presidente da Confederação Internacional das Sociedades de Autores e Compositores e em 1992 fundou, juntamente com José Saramago, Urbano Tavares Rodrigues, Manuel da Fonseca e Armindo Magalhães, a Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC).

Estreou-se como dramaturgo em 1947, com Fábula em Um Acto, e escreveu depois as peças O Dia Seguinte (1953), Condenados à Vida (1963) e É Urgente o Amor (1958), entre outras.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

'ALVA 7.0', uma performance de Sónia Baptista

No tempo em que as máquinas falavam, era uma vez... uma história contada outra vez.ALVA 7.0 traz de volta, a um futuro próximo, a memória de uma história antiga, a de Branca de Neve. A versão mais popular e que cristalizou a história para as gerações futuras foi... publicada numa compilação de contos tradicionais e folclóricos pelos irmãos Grimm em 1812.De 1812 num ápice se salta até ao ano 2112 e a história ainda vale. A Branca agora Alva, não se perde no bosque antigo mas deambula através de uma paisagem robótica e futurista, num tempo em que as máquinas falam e se emocionam.Alva ainda tem coração de princesa, que uma rainha perversa quer possuir. Nesta história que agora se rescreve, conta-se como o coração de Alva se livra do mal com uma canção, como cresce ao conhecer a irmandade de 7 pequenos robots e como se torna forte com a amizade. O desfecho da aventura fica aberto, deixando o sabor da promessa.Para se contar o conto de ALVA 7.0 conjugam-se no espaço do teatro, do espectáculo, várias linguagens performativas, que os intérpretes exploram através do seu desempenho: a dança, o texto, o canto e a música. A estas adiciona-se a tecnologia e o virtual, trazidos à cena pela utilização de mecanismos robóticos dotados de carisma e de emoção que irão interagir com a história e com os intérpretes, deslocando-se no espaço em coreografias mecânicas e franzindo o nariz quando for caso disso.

Sónia Baptista - direcção artística, projecto de cena,co-criação vídeo, música e interpretação
Miguel Bonneville e António Júlio - intérpretes
Helena Nogueira-Silva - co-criação vídeo, animação e programaçãokinect, música

No Teatro Turim, 9 e 10 de Dezembro.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Prémio para a ARTEZBLAI

A Editorial Artezblai foi galardoada pela Associação de Autores de Teatro (AAT) com o Prémio “Melhor Trabalho Editorial” atribuído anualmente por esta entidade. A entrega deste galardão de reconhecimento, uma estatueta que alude ao tema ‘O teatro também se lê’, terá lugar no dia 15 de Dezembro na Sessão Inaugural do XII Salão do Livro Teatral que estará patente no Teatro Juan del Enzina da Universidade de Salamanca.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

MENÚ DEGUSTOACCIÓN chega a Madrid

A companhia Francachela Teatro chega a Madrid, com o seu espectáculo MENÚ DEGUSTOACCIÓN, onde se apresentará no Circulo de las Artes, a partir do dia 10 de Dezembro.

Francachela teatro nasce em Valência no ano de 2008 unindo um grupo de profissionais do espectáculo com grande experiência.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Uma divertida comédia em Almada

Joaquim Nicolau, Marques D’Arede, Jorge Silva e André Gomes são alguns dos actores que encabeçam o elenco da mais recente criação da Companhia de Teatro de Almada: O teatro cómico, de Carlo Goldoni, com direcção do encenador italiano Mario Mattia Giorgetti. O espectáculo está em cena até 18 de Dezembro, na Sala Principal do Teatro Municipal de Almada.

Nesta comédia, Goldoni sintetiza aquela que viria a ser a sua contribuição para o estabelecimento da comédia nova, isto é, uma forma teatral que se emancipasse da antiga commedia dell’arte. A revolução impulsionada por Goldoni consistiu em conferir à comédia nova o estatuto de uma categoria literária: os textos passaram a ser fixados, e ditos por actores que se libertaram das máscaras e passaram a reivindicar a utilização dos teatros, em vez de palcos improvisados. Utilizando uma típica “companhia de cómicos” da época, Goldoni mostra-nos as tensões e conflitos que uma tal revolução implicou, dando o exemplo de um grupo de actores que ensaia uma obra da comedia dell’arte (O pai rival de seu filho).

domingo, 4 de dezembro de 2011

Grupo Galpão estreou “Eclipse”, em Belo Horizonte


O Grupo completa o projeto “Viagem a Tchékhov”, com lançamento de novo espetáculo. No dia 3 de Dezembro, o Grupo Galpão estreou o novo espetáculo “Eclipse”, livre adaptação da obra de Anton Tchékhov. A direção é do russo Jurij Alschitz, com assistência da lituana Olga Lapina e do mineiro Diego Bagagal. A temporada segue até 18 de Dezembro, no Galpão Cine Horto.

Eclipse” completa o projeto “Viagem a Tchekhov”, lançado pelo Grupo Galpão em 2011. O Grupo propôs um mergulho, durante um ano, na obra do autor russo, com o objetivo de montar dois espetáculos. Para embarcar nesse desafio, pela primeira vez, a trupe se dividiu: em abril deste ano, Antonio Edson, Arildo de Barros, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Paulo André, Teuda Bara e a atriz convidada Mariana Muniz, participaram da primeira montagem, “Tio Vânia (aos que vierem depois de nós)”, que teve estreia nacional em Curitiba e depois seguiu em turnê pelo país. O clássico de Anton Tchékhov esteve sob direção da mineira Yara de Novaes. Agora, Chico Pelúcio, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia e Simone Ordones se preparam para lançar a segunda montagem do projeto, “Eclipse”, que propõe uma livre visitação à obra do escritor russo. Para o ator Chico Pelúcio, “montar Tchékhov expressa as aspirações individuais e coletivas do grupo e, ao mesmo tempo, retrata a fase de maturidade do Galpão, que completa 30 anos de existência em 2012”, diz.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Tragédia de Ésquilo transporta para os nossos dias

La Orestiada não faz a apologia do narcotráfico; apenas conta a história de Esquilo. Emmanuel Morales dirige uma encenação interactiva realizada na Casa del Lago, Bosque de Chapultepec, no México. O mundo dos gregos era tão sangrento como o dos narcotraficantes actuais. 'Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência', dizem os produtores de La Orestiada, clássica tragédia grega (de Esquilo) que nesta adaptação decorre, não nos tempos de Troia, mas algures no México, numa família de narcotraficantes que vive numa zona privilegiada.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sarah Kane representada pela primeira vez na Galiza

A companhia Arela das Artes estreia o seu último espectáculo, Degoiro (Crave), de Sarah Kane, no sábado dia 3 de Dezembro no Auditório Municipal de Vigo. Com encenação de Diana Mera, música original de Paulo González e interpretação de María Salgueiro, Vicente de Souza, Xosé M. Esperante e Diana Mera, esta montagem constitui a primeira apresentação na Galiza de um texto de Sarah Kane. Xurxo Fernández interpreta a música desta encenação.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sessão no Norte de Portugal com o vídeo 'A Filha Rebelde'

No CACE Cultural do Porto (antiga Central eléctrica do Freixo), o Teatroensaio em parceria com a AJANorte e a Admnistração do Grupo “Filha Rebelde” organizam uma sessão com o visionamento em DVD da peça A FILHA REBELDE, com a presença de Carlos Fragateiro, um dos arguidos (agora absolvido) no processo-crime movido pelos herdeiros do antigo inspector-geral da PIDE, levando a tribunal o autor da peça como mais alguns protagonistas, por "ATENTADO AO BOM NOME de uma pessoa que esteve convictamente ao serviço de uma SINISTRA instituição repressiva....”
Estará também presente Valdemar Cruz, um dos autores do livro que deu origem à peça.

Escrita por Margarida Fonseca Santos e encenada por Helena Pimenta, a peça foi apresentada em Lisboa, Madrid e Porto, no âmbito do 30ª FITEI.
O programa inclui a projecção do vídeo da peça (com apresentação de Carlos Fragateiro, que era director do Teatro Nacional D. Maria II e a quem se deve a produção da peça), apresentação do Livro (com Valdemar Cruz, um dos autores) e debate.

Esta Sexta-feira, às 21h30, no CACE Cultural.