terça-feira, 30 de julho de 2013

Comédia de grande êxito em Donostia


'Sé infiel y no mires con quien', é uma comédia de grande êxito (vista por mais de 15 milhões de espectadores em todo o mundo) que sobe à cena no palco do Teatro Principal-Antzoki Zaharra, de Donostia, entre os dias 30 de Julho e 4 de Agosto.

Dirigida por Pilar Massa, esta obra de John Chapman e Ray Cooney reúne um elenco composto por Jesús Cisneros, Fernando Albizu, Antonio Vico, Aitor Legardón, Yolanda Arestegui, Isabel Gaudí, Encarna Gómez, Marta Flich e Rosana del Carpio.

Citada pela revista ArtezBlai, a encenadora Pilar Massa, define a peça como uma "delirante, frenética e divertidíssima comédia dos mestres do vaudeville britânico: Ray Cooney e John Chapman" idealizada a partir de um "autêntico mecanismo de relojoaria - brilhante e perfeito, cena a cena, momento a momento".

segunda-feira, 29 de julho de 2013

CADA SOPRO de Benedict Andrews

OLIVER ... tu tipo adormeces e há uma merda qualquer. Acordas meio tonto, sem saber onde estás. Reparas que há tipo uma porta que não devia estar aberta ou que uma vidraça está estilhaçada. E tu entras e vais chekar tudo e estamos tipo todos mortos. Um massacre. - Benedict Andrews, Cada Sopro

CADA SOPRO de Benedict Andrews
Tradução Jorge Silva Melo
Com Ana Bustorff, Cleia Almeida, João Vaz, Pedro Gabriel Marques e Sisley Dias
Encenação John Romão e Paulo Castro
Co-produção Colectivo 84 & StoneCastro
No Teatro da Politécnica até 3 de Agosto

domingo, 28 de julho de 2013

Cuatrotablas montam peça de Shakespeare

Em Lima, no Teatro da UNIFE, vai estrear no próximo dia 8 de Agosto MACBETH, uma produção de Cuatrotrablas, partindo da ideia de Mario Delgado, director e fundador do grupo e da quarta geração dos seus actores, quando em 1987 montavam "Los Clásicos".

Esta encenação de Mario Delgado constitui uma visão muito particular da peça de Shakespeare, com o grupo Cuatrotablas a construir com este MACBETH a primeira parte de uma Trilogía do Poder que os levará a investigar de seguida o grande texto também de Shakespeare 'Rei Lear'.

sábado, 27 de julho de 2013

PRÉMIO ROSA MARÍA CANO 2013 A LA GESTIÓN CULTURAL atribuído ao FITEI

O Prémio Rosa Maria Cano 2013 para Gestão Cultural foi atribuído ao FITEI Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.

 Este prémio, criado em homenagem a Rosa Maria Cano, fundadora da Ass. Civitas, de Castilla y León, tem como objectivo prestar um reconhecimento público da trajectória de pessoas, colectivos ou instituições que se tenham destacado no seu trabalho profissional em intervenções significativas na área das artes cénicas.

 O júri atribuiu este prémio ao FITEI considerando a sua determinação em encontrar bases de promoção das artes ibéricas, especialmente as ligadas à produção cénica contemporânea, bem como a sua ligação aos profissionais da ibero-américa, gerindo de forma ininterrupta há 36 anos este festival de referência internacional, não obstante as dificuldades vivenciadas ao longo da sua história.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

VI Prémio de Actores de Cinema Fundação GDA - 2012

A entrega dos Prémios de Actores de Cinema Fundação GDA - 2012 atribuídos a DALILA CARMO (Melhor actriz principal) e ÂNGELO TORRES (Melhor actor secundário) será no dia 29 de Julho, no Bar do Teatro da Trindade.

O Júri composto por João Perry, André Gago e José Martins, designou para o Prémio de Melhor Actriz Principal Dalila Carmo pelo seu trabalho no filme “Florbela”. O Prémio Melhor Actor Secundário foi atribuído a Ângelo Torres, pela sua interpretação no filme “Estrada de Palha”. Trata-se de um Prémio com características únicas em Portugal já que foi criado por artistas, é decidido por um júri que integra apenas actores e distingue os seus pares.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

If... de Lindsay Anderson, encenação de Gonçalo Amorim

If…. ou quando ‘A guerra é, possivelmente, o último ato criativo.’

If…. filme de culto de Lindsay Anderson, com Malcolm McDowell no principal papel, foi lançado em 1968, o ano dos protestos de maio em França e acabaria por ganhar a Palma de Ouro no festival de Cannes do ano seguinte. Num universo tipicamente Eton encontramos uma escola privada no Reino Unido, em que os alunos são ensinados a nunca desafiar a autoridade da direção ou dos estudantes mais velhos.
Todas as personagens em If…. são estudantes de um mesmo universo fechado, cuja distinção social é exibida de forma ostensiva, (como se de um sistema de castas se tratasse). A repressão é exercida por um grupo de alunos monitores, chamados "capatazes" – cães de guarda da administração autoritária.

Até que surge Mike Travis: que, assemelhando-se a um Guy Fawkes – o rosto- símbolo do movimento Anonymous , -  mascara a rebeldia atrás de um bigode postiço…
Alegoria radical das lutas sociais e do combate à repressão conservadora,  If…. baseado na obra Crusaders de David Sherwin, e um verdadeiro marco da contracultura dos anos 60, é unanimemente considerado uma obra incendiária, subversiva, que pinta um retrato negativo e impiedoso do sistema educativo inglês, e por extensão: a da sociedade inglesa.

A Prova de Aptidão Profissional da Academia Contemporânea do espectáculo constitui um elemento nuclear do Projecto Educativo da ACE Escola de Artes, configurando-se como um “ritual de passagem” entre o universo escolar e a prática teatral profissional. Após três anos de formação, os alunos finalistas confrontam com o público, com o meio e com um júri alargado constituído por criadores, técnicos directores de teatros, críticos e representantes das associações profissionais, o resultado das suas aprendizagens numa área específica (Interpretação; Luz, Som e Efeitos Cénicos; Cenografia, Figurinos e Adereços). Há dois anos que a Prova de Aptidão Profissional da ACE Escola de Artes, incide sobre textos contemporâneos associados ao universo escolar, e mais genericamente, ao conflito de classes (em 2011, Punk Rock de Simon Stephens e em 2012, Inimigos de Classe de Nigel Williams). If….  foi a escolha deste grupo de finalistas.

De 24 a 30 de Julho | às 21.30h | na ACE Teatro do Bolhão.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Teatro Aberto com peça de Arthur Miller na iminência de fechar portas

O Teatro Aberto tem em cena a peça de Arthur Miller 'O Preço' na iminência de fechar portas. O Teatro Aberto e o João Lourenço são uma das referências maiores do teatro português. Brindou o público português com espectáculos de excelência em plena ditadura. Talvez por isso a tentativa da DGARTES de procurar estrangular este protejo. A redução de apoios públicos deixou o Teatro Aberto numa situação delicada, daí que o futuro seja incerto.

A peça de Arthur Miller vai estar em cena até ao final de Julho. O encenador João Lourenço quer repô-la em Setembro, mas a companhia ainda está à procura de apoios para que isso seja possível.

A peça 'O Preço'é um texto de referência da dramaturgia mundial, um texto com uma actualidade única.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Opereta Gastronómica "A noiva do condutor", de Noel Rosa, em recriação de Neyde Veneziano

O espetáculo teatral inédito A Noiva do Condutor, dirigido por Neyde Veneziano, estreou no dia 11 de Julho, no Teatro do SESI Campinas (Amoreiras). A peça, que tem estado em cena em diversos teatro do SESC, contará com apresentações em Vila das Mercês (25 e 16/8), Mauá (29 e 30 de Agosto) e São Bernardo do Campo (3 e 4/9).

Neste projecto, a opereta A Noiva do Condutor, escrita por Noel Rosa e interpretada em 1985 por Marília Pêra e Grande Otelo, tem uma encenação moderna e inusitada, mesclando técnicas de teatro de animação, teatro musical e comédia de costumes. Nesta versão, o público poderá conferir uma opereta gastronómica para actores, legumes e outros utensílios de cozinha, inspirada na obra do sambista. Segundo a directora, o objetivo é apresentar uma obra quase desconhecida: “É um diamante raro do pouco explorado Teatro Musical Brasileiro”. Na história, um casal de chefes de cozinha deve preparar um jantar para uma delegação estrangeira que tem de escolher um símbolo nacional para divulgar o Brasil na Europa, como parte dos preparativos para a Copa do Mundo 2014. Enquanto prepara pratos típicos brasileiros, o casal ouve músicas de Noel Rosa e revisita a opereta do compositor.
Neyde Veneziano já dirigiu 34 espetáculos, quase todos musicais, na linha do teatro popular. Em 2012, dirigiu a peça Mistero Buffo, que recebeu indicações para a 25ª edição do Prêmio Shell de Teatro nas categorias Direcção e Actor. O espetáculo foi visto por mais de 18 mil pessoas. Além de encenadora, Neyde Veneziano tem ampla participação na área académica.  É professora doutora do Instituto de Artes da Unicamp e autora de diversos livros, nomeadamente A Cena de Dario Fo: O Exercício da Iimaginação, apresentado em Portugal no FITEI2003.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

'Quanto Custa?' estreia em S. Paulo.

Texto de Bertolt Brecht, com direcção de Pedro Granato, 'Quanto Custa?' estreia no próximo dia 25 de Julho e ficará em cena até 4 de Outubro no Centro Cultural Banco do Brasil, em S. Paulo.

Numa rua de comércio, três pequenos comerciantes convivem em harmonia: o açougueiro Dansen, a jornaleira Sra. Norsen e o vendedor de ferro Svenson. O medo começa a espalhar-se quando recebem a notícia de um cruel assassinato. Suspense e humor negro marcam essa obra praticamente inédita de Brecht, escrita no início da Segunda Guerra Mundial, que ganha roupagem contemporânea e estilizada.

Com interpretação de Ernani Sanchez, Luís Mármora e Pedro Felicio, 'Quanto Custa?' conta com direcção de produção de Carla Estefan que trouxe até ao FITEI produções suas em 2011 (Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está, precisa se mexer) e 2013 (Orfeu Mestiço – Uma Hip-hópera Brasileira).

domingo, 21 de julho de 2013

Plástico Bolha, nova produção da Companhia dos Pés

A Companhia dos Pés, de Rio Preto, Brasil, tem em digressão o seu novo espectáculo “Plástico Bolha”, estreada no Teatro Municipal “Merciol Viscardi”, em Fernandópolis, no passado dia 6.

Há sete anos, a companhia é conhecida por usar a dança e o teatro contemporâneos como canal de expressão. E, desta vez, não é diferente. Mas o trabalho tem algumas características próprias. O uso de cordas para acrobacias aéreas, como em “Asas”, produção de 2008 que esteve no FITEI em 2009, dá lugar à uma pesquisa mais elaborada da cenografia em palco italiano, iniciada com “...” (o nome do espectáculo é mesmo assim: Reticências), em 2010.

Angélica Zignani assina a direcção artística e coreográfica. A produção é livremente inspirada no livro “Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos”, do sociólogo polaco Zygmunt Bauman. Assim como na obra literária, o espectáculo debruça-se sobre a influência da tecnologia nos afectos. O plástico bolha do título é uma alusão ao invólucro imaginário que protege as relações como se fossem mercadorias. “É uma metáfora de como tratamos a amizade em tempos de redes sociais, em que o mais importante tem sido o número de conexões”, diz Angélica.

sábado, 20 de julho de 2013

Violência - Fetiche do homem bom | Últimas representações no Teatro Nacional D. Maria II

Um texto de Cláudia Lucas Chéu, onde se questiona o conceito de violência na sociedade contemporânea. Miguel e Gabriel são dois irmãos gémeos, pseudo-filósofos, burgueses, adeptos de junk food e fãs da estrela porno Sasha Grey. A sua história é o ponto de partida para uma reflexão sobre "a violência mais subterrânea e hardcore”.

A interpretação é de Albano Jerónimo, Rúben Gomes, Solange Freitas e Miguel Raposo.

"Acho sempre hipócrita, quando alguém vê um filme (violento) até ao final e depois protesta: não se pode fazer isto (ao espectador)!
E eu pergunto: porque é que ficaste a ver?”
Michael Haneke

"Questiono-me, se a violência é intrinsecamente humana e até que ponto, é uma das nossas características mais paradoxais: primária e sofisticada. Interessa-me explorar a violência mais subterrânea e hardcore, aquilo que considero de fetichização da bondade, que nos foi transmitido através da educamesticação™. Miguel e Gabriel são dois irmãos gémeos, pseudo-filósofos, burgueses, adeptos de junk food e fãs da estrela porno Sasha Grey.” - Cláudia Lucas Chéu

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Companhia Ensaio Aberto volta aos palcos cariocas

No próximo dia 20 de Julho, a Companhia Ensaio Aberto volta aos palcos cariocas com o espectáculo “Estação Terminal”, montado pela primeira vez em Londres, no SPILL Festival, e posteriormente no Rio de Janeiro, no âmbito do festival 'Rio Cena Contemporânea'.

A peça estreia  no Armazém da Utopia,  dia 20 de Julho e ficará em cartaz aos sábados e domingos até ao dia 18 de Agosto.


Em “Estação Terminal”, o dramaturgo João Batista baseou-se nos livros “Cemitério dos Vivos” e “Diário do Hospício”, de Lima Barreto, que por três vezes esteve internado no Hospício Nacional dos Alienados, no mesmo prédio que abriga hoje o Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ – o Palácio Universitário da Praia Vermelha, onde a peça será montada. Escritor, alcoólatra, negro, pobre e indignado, Lima Barreto concentrou no seu diário sonhos e desejos abortados por um sistema correcional no qual não cabem os diferentes. O diário mostra-nos a experiência de reclusão do escritor.

A actriz Tuca Moraes estará sozinha no palco desta vez, apoiada pelo figurino de Mauro Leite e música original assinada por Felipe Radicetti.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

IV Encontro Nacional de Cenografia

A APCEN – Associação Portuguesa de Cenografia realiza o seu IV Encontro Nacional no Teatro Nacional S. João, Porto, com a intenção de reunir na zona Norte do país todos os que desejam debater a noção abrangente de Cenografia a partir da experiência acumulada nas áreas artísticas, técnicas e artesanais que com ela se relacionam de uma forma mais ou menos directa. Constituída em Abril de 2012, a APCEN tem como missão dignificar a profissão do cenógrafo no quadro da interdependência das mais diversas disciplinas, transcendendo o próprio conceito de corporação. Aceita como Associados todos os que se reconhecem numa prática que procura delimitar o seu território sem se separar das suas margens. Assim, são também potenciais aderentes os figurinistas, aderecistas, investigadores, estudantes, ou os actores, performers e encenadores que reivindicam uma importante componente cenográfica na sua actividade. Com este IV Encontro Nacional de Cenografia – que termina no dia 21 de Julho, com a realização de visita guiada ao TNSJ às 15:00 seguida da 4ª Assembleia Geral, a APCEN ambiciona elevar o nível de reflexão e de conhecimento desta disciplina em Portugal, em estreita colaboração com as associações congéneres espalhadas pelo mundo.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Nova produção do Teatro do Vestido

Labor #1 é a primeira de três partes de um projecto teatral sobre a história, função e contradições do trabalho. O trabalho “edifica,” “liberta,” “confere dignidade, identidade” ― estas são expressões que nos são familiares, sendo que algumas moldaram o nosso percurso, em que desde cedo começámos a pensar no que “queríamos ser” ou “aquilo em que queríamos trabalhar”. A sociedade moderna, como a conhecemos, organizou-se e organiza-se em função do trabalho. Mas mudanças subtis tomaram conta desta realidade na qual crescemos e têm vindo a operar uma transformação no lugar central que o trabalho ocupava até agora. As questões hoje em debate sobre a contratação coletiva, o esvaziamento da importância dos sindicatos, a preponderância das tecnologias sobre o trabalho manual humano, o desemprego galopante resultado também destes aspetos (e doutros que bem conhecemos) ― tudo isto motivou a construção deste espectáculo.

Texto, direcção, interpretação e espaço cénico de Joana Craveiro. No Teatro Maria Matos, dia 19 de Julho.

terça-feira, 16 de julho de 2013

"Ninguém no Plural" | Adaptação da Companhia As de Fora de quatro histórias de Mia Couto

©Mauricio Pisani

Ninguém no Plural”, que estreia no dia 5 de Agosto no Espaço Beta do Sesc Consolação, S. Paulo, é uma adaptação colectiva da Companhia As de Fora de quatro contos do escritor moçambicano Mia Couto (vencedor do Prémio Camões deste ano): “ O Cesto”, “Meia culpa, meia própria culpa”, “A despedideira” e “Os olhos dos mortos”, publicados no livro “O fio das missangas”. A peça fica em cartaz até ao dia 27.

As actrizes Anna Zêpa e Tânia Reis constroem em cena cada uma das quatro mulheres que compõem os contos. A presença do homem (Kuarahy Fellipe), figura constante desses contos femininos, forte e determinante até mesmo na sua ausência (O Cesto e A despedideira), está em cena o tempo todo, acompanhando as trajetórias das personagens, como um contraponto, um antagonista.

Quatro contos, quatro mundos, quatro mulheres, quatro universos. A encenação parte de quatro espaços, preenchidos por seus objetos, cores, sons e cheiros. “Cada canto, cada ‘pequeno universo’, é um nicho onde os elementos de cada personagem se encontram, onde ela pode surgir e se desenvolver, se revelar de repente, completamente, diante da plateia e, ao mesmo tempo, os ecos desses quatro mundos ressoam uns nos outros, numa dramaturgia que deixa de ser linear e se constrói como uma teia, uma rede, onde os fios se ligam uns aos outros”, afirma a encenadora Rita Grillo.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Espectáculo de Claudio Tolcachir em Matosinhos

No dia 15 de Julho, pelas 21h30 é apresentado no Cine Teatro Constantino Nery, em Matosinhos, o espectáculo “El Viento en un Violin” de Claudio Tolcachir, numa co-apresentação com o Festival de Teatro de Almada.

Mulheres que se amam, procuram desesperadamente um filho. Mães que têm filhos, procuram proporcionar-lhes alguma felicidade. Filhos desorientados, desesperam-se a procurar um lugar no Mundo O vento num violino apresenta-nos as histórias de seres ricos e pobres, à procura de uma vida – e o amor, que tudo atravessa e que tudo permite; as coisas boas e as más.

Claudio Tolcachir actor, encenador, dramaturgo e professor de teatro. Estreou-se na dramaturgia com a largamente premiada A Missão da família Coleman, e que se seguiu Terceiro corpo e o Vento num violino. Claudio Tolcachir, actor, dramaturgo e encenador, nasceu em Buenos Aires em 1975. O seu trabalho valeu-lhe o reconhecimento do público e da crítica, sendo galardoado com o Prémio Clarín Actor Revelação, em 1994. Em Buenos Aires dirige, desde o início da crise que abalou a Argentina no fim do século XX, o espaço Timbre 4. Do já extenso número de obras de sua autoria, destacam-se La omisión de la Familia Coleman (2005) e Tercer cuerpo (2008), que levou a vários festivais internacionais de teatro e que realizaram temporadas em Espanha e França.

domingo, 14 de julho de 2013

Cena Contemporânea anuncia para breve a programação completa da 14ª edição

O Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília chega à 14ª edição, levando a Brasília uma instigante programação de teatro, dança e música, com a mesma energia e frescor que caracteriza o festival desde sua primeira edição, nos idos de 1995. O Cena Contemporânea a cada ano traz criatividade, atualidade, inovação, novas formas de expressão e pensamento, uma variedade de formas, géneros, técnicas, opiniões, poéticas, intercâmbio… conhecimento…. aprendizado… e gozo.

A programação contempla diferentes continentes, da África à Ásia, da América Latina à Europa. São espectáculos que apostam na reflexão sobre representatividade política, diversidade e identidade cultural, propõem aos espectadores questionamentos sobre a realidade contemporânea e, ao mesmo tempo, injectam poesia no quotidiano.

Na 14ª edição, o Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília apresentará criadores da França, Espanha, Holanda, Escócia, Coreia do Sul, Uruguai, Moçambique, Polónia e Austrália. Também apresentará trabalhos de vários grupos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco, além dos espectáculos da região.

sábado, 13 de julho de 2013

Nova produção do Teatro do Bolhão

MAISON MARLÈNE é a casa onde tudo pode acontecer. Pequeno cabaret familiar, de qualidade duvidosa, mantido por uma trupe de raros trabalhadores do espectáculo que gerem as suas vidas tal como o negócio que mantêm. Marlène, a figura misteriosa do cabaret, desaparece no momento de começar o espectáculo. Marlène está morta? Quem matou Marlène? Como continuar o show sem a presença dela? De um lado, o espectáculo propriamente dito, com números de magia, canções, danças macabras e travestismo, do outro, as peripécias vividas em bastidores. Percorrendo a história do Cabaret, MAISON MARLÈNE é uma comédia manchada de policial fortemente centrada no jogo de improvisação e na relação direta com o público.

Co-produção ACE Teatro do Bolhão / 1ª Avenida / Numa Norma Texto: coletivo Encenação: António Júlio Direção Musical: Maria Vasquez Elenco: António Júlio, Beatriz Frutuoso, Daniela Marques, Edi Gaspar, Élio Ferreira, Maria Teresa Barbosa. De14 a 27 de Julho no Edifício Axa.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Tryo Teatro Banda estreia Afrochileno

Integrado no destacado festival de teatro do Chile dedicado a público familiar - o “Famfest” - , a companhia Tryo Teatro Banda estreará uma das suas três novas montagens incluidas no seu projecto Fondart Excelencia 2013, “Afrochileno”. Esta obra narra a aventura de um menino africano que é capturado no seu país e é levado para o Chile com escravo. Desde logo sonha e luta pela independência da sua nova terra, sem nunca abandonar a sua alegria, seu amor pela música e pela dança, até que que ganha finalmente, a liberdade.

Dirigiu este espectáculo Francisco Sánchez, que contou com um elenco de actores/músicos: Daniela Ropert, Alfredo Becerra, Eduardo Irrazabal, Marcelo Padilla e Francisco Sánchez.

Afrochileno” estará em cena no Centro Mori Bellavista até 14 de Julho.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

'A Flauta Mágica' pelo Ópera Estúdio da ESMAE

'A Flauta Mágica', de W. A. Mozart, com encenação de Peter Konwitschny, pelo Ópera Estúdio da ESMAE e a Orquestra Sinfónica da ESMAE é apresentada no Coliseu do Porto, nos próximos dias 27 e 28 de Julho. Libreto de Schikaneder e tradução do libreto de Alexandre Delgado, 'A Flauta Mágica' é uma ópera em dois actos estreada no Theater auf der Wieden em Viena, no dia 30 de Setembro de 1791.

Todos sabemos: A FLAUTA MÁGICA foi composta por Mozart, o divino. mas: não o deixou ao abandono a sociedade vienense ligada à Ópera? Todos sabemos: este foi o homem que morreu em 1791, aos 36 anos de idade. mas: como nos pode falar um morto? Falar-nos a nós, que estamos vivos? Todos sabemos: A FLAUTA MÁGICA é uma obra maravilhosa, com maravilhosa música, maravilhosa trama e maravilhosos figurinos. mas: duas pessoas querem-se suicidar. Isso é maravilhoso? Todos sabemos: nA FLAUTA MÁGICA ganha o bom – o homem. O mau é aniquilado – a mulher. mas: a ditadura do bom não é também uma ditadura? - inf. Produção do espectáculo

quarta-feira, 10 de julho de 2013

“Mister Paradise” e outras peças curtas de Tennessee Williams

“Mister Paradise” e outras peças curtas de Tennessee Williams, numa co-produção Cendrev/Zorra Produções Artísticas, estreia no dia  19 de Julho e estará em cena até cena até 28 de Julho, no Pátio do Salema, em Évora.

O espectáculo é constituído pelos textos: O Matadouro Municipal, Adão e Eva numa Balsa, A Dama da Loção Antipiolho, Fuga, Mister Paradise e cenas de Retrato de Madona. Esta co-produção entre o Cendrev e a Zorra-Produções Artísticas é realizada num tempo profundamente adverso às actividades artísticas, a sua concretização não deixa de ser também uma demostração do empenho e determinação dos trabalhadores da cultura.

Observador atento das rupturas que marcaram o teatro do século XX, Tennessee Williams registou, de forma sensível e crítica, as transformações e contradições da sociedade do seu tempo, empregando para isso recursos criativos que muitas vezes se revelaram pouco apetecíveis para o convencionalismo da crítica teatral e que, por outro lado, associados a certos padrões de leitura, contribuíram para que se cristalizassem algumas formas de apreciação redutoras da sua obra. As suas obras mais emblemáticas são consideradas uma cruel observação do núcleo familiar e da realidade social do sul dos Estados Unidos onde se destaca a hipocrisia subjacente ao sonho puritano e a decadência de uma sociedade que vive do passado. Resgatar o paraíso, retomar o caminho do prazer num mundo em perda e dor, é o sonho comum a muitos dos personagens de Tennessee Williams. Tennessee Williams, nasceu em 26 de Fevereiro de 1911 em Columbus, Mississipi, no sul dos Estados Unidos. Ao longo da sua carreira, que se estendeu do final dos anos 1930 até à sua morte, em 1983, ele recebeu praticamente todos os principais prémios destinados ao sector teatral nos Estados Unidos e no mundo, e a sua obra, composta por cerca de 45 peças longas e 60 peças em um acto, introduziu novos parâmetros criativos na dramaturgia do século XX.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Peça de Jean Paul Sartre em S. Paulo

A peça "No Exit - Entre Quatro Paredes", de Jean Paul Sartre, estreia na Sexta-feira dia 12, no Sesc Santo André, em S. Paulo, com Chris Couto, Ando Camargo, José Geraldo Junior e Sabrina Greve. A encenação desta peça, que o próprio Jean Paul Sartre (1905-1980) descreveu como "O inferno são os outros", é de Caco Ciocler.

As agruras do vazio existencial estão em "No Exit - Entre Quatro Paredes", peça que remete à modernidade de individualismos e de aparências. Estão em cena - ou no inferno - o covarde Garcin (José Geraldo Junior), a fútil burguesa Estelle (Sabrina Greve) e a egoísta funcionária dos correios Inês (Chris Couto). Eles são recebidos pelo Criado (Ando Camargo). Presos num quarto por toda a eternidade, os três não podem dormir. Nessa realidade sem cortes, vivem um vazio interior, sem espelhos. "Esses três desconhecidos perdem a referência de quem são", diz Ciocler, citado pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo a mesma fonte, ele optou por um cenário minimalista, feito com material reciclável, compatível com o deserto vivido pelos personagens e com as austeridades da época da  Segunda Guerra, quando a peça foi escrita.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A Visita da Velha Senhora

A Visita da Velha Senhora, de Friedrich Dürrenmatt, com tradução de João Barrento e encenação de Nuno Cardoso, sobe à cena no palco do Teatro Nacional S. João, entre os dias 10 e 14 de Junho.

Uma cidade arruinada espera a visita da mulher mais rica do mundo. Todas as esperanças se concentram na possibilidade de um resgate que refinancie a economia local e permita à cidade viver o conforto e a opulência que já conheceu. A visita começa por correr bem, tudo parece apontar para que o resgate aconteça. Porém, o preço a pagar é muito alto e ameaça fraturar a sociedade local. Conhece esta história? Foi contada por Friedrich Dürrenmatt em 1956 e qualquer semelhança com a nossa atualidade é pura coincidência. Ou talvez não, porque, como premonitoriamente anotava o dramaturgo suíço, “não há alusões ao mundo contemporâneo, mas o mundo contemporâneo ouve-se aqui”. Com encenação de Nuno Cardoso – que já nos sobressaltara com Medida por Medida, espetáculo que encenava uma Viena de esplanadas e autoestradas sobre a qual se abatia uma punitiva austeridade –, A Visita da Velha Senhora é uma “comédia trágica” que, de forma lúcida e lúdica, nos dá a ver o destino de uma comunidade que é submetida à força arbitrária do poder do dinheiro… No plano artístico, esta Visita é também o ponto de encontro de duas companhias independentes – Ao Cabo Teatro e Companhia Maior –, que aqui materializam uma possibilidade de criação artística que excede o estreitamento a que a produção teatral parece votada. -
in web site TNSJ.


Interpretação de Maria João Luís, Horácio Manuel, Cândido Ferreira, Nuno Cardoso, Tónan Quito, Pedro Frias, Daniel Pinto, João Melo e Companhia Maior: António Pedrosa, Carlos Nery, Celeste Melo, Cristina Gonçalves, Diana Coelho, Helena Marchand, Isabel Millet, Isabel Simões, Iva Delgado, Jorge Falé, Júlia Guerra, Kimberley Ribeiro, Manuela de Sousa Rama, Paula Bárcia e Vítor Lopes.

Co-produção Ao Cabo Teatro, Companhia Maior, Centro Cultural Vila Flor, São Luiz Teatro Municipal.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Primeira edição do SEA ARTS em Setembro

Vai realizar-se este ano a primeira edição do SEA ARTS - Encuentro Internacional de Artes Escénicas de las Baleares. O evento terá lugar entre 11 e 14 de Setembro na cidade de Palma de Maiorca (Ilhas Baleares).

Sea Arts tem como objectivo internacionalizar as artes cénicas baleares levando a Maiorca programadores espanhois e internacionais para apreciar uma selecção das melhores propostas de artes cénicas das ilhas.  Serão quatro dias de espectáculos, itinerários criativos, mesas redondas e apresentações de artistas e criadores para dar a conhecer algumas das companhias de teatro e dança mais representativas das Baleares.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Le Papalagui em Matosinhos

No dia 6 de Julho pelas 21h30 será apresentado no Cine-teatro Constantino Nery o espectáculo “Le Papalagui” a partir de Eric SCHEUERMANN, numa co-apresentação com o Festival de Teatro de Almada.

Le Papalaguifoi um dos êxitos do Verão passado em Avignon: o jornal Le Monde considerou-o “uma pequena jóia”.

É com humor e malícia que a civilização ocidental passou no crivo do bom-senso do alto dignitário samoano Tuiavii, após uma viagem que realizou à Europa no início do século XX. O espantado viajante conta à sua tribo os estranhos valores e costumes dos Papalaguis (“homens brancos”) . Apresentada como se fosse uma conferência, esta narrativa oferece-nos, tal como as Cartas persas de Montesquieu, um reflexo terrível da nossa sociedade. Cerca de um século mais tarde, o conteúdo do texto recolhido pelo alemão Erich Scheurmann (1878-1957) não perdeu pitada da sua pertinência. 
Tuiavii nunca teve intenção de publicar estas reflexões, nem sequer de as imprimir. Elas representavam um apelo aos povos dos mares do Sul para que quebrassem todos os elos com os povos esclarecidos do continente europeu. Este chefe tribal acalentava a profunda convicção de que o pior erro cometido pelos seus antepassados fora o de crerem que a luz da Europa lhes traria a felicidade. Não nos consideremos, então, demasiado cultos, e desçamos, por uma vez, das alturas do nosso espírito até aos modos simples deste polinésio que nos ajuda a entender como perdemos o sentido da natureza humana, criando ídolos sem vida.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

MAP/P – Mostra de Processos 2013

Pelo segundo ano consecutivo, o Mosteiro de São Bento da Vitória vai ser o palco da apresentação dos projetos artísticos da MAP/P – Mostra de Processos/Portugal, uma iniciativa dirigida e programada pelo coreógrafo Alberto Magno.

Em vez da apresentação de objetos artísticos acabados, esta iniciativa distingue-se por promover um espaço de partilha de processos de pesquisa e criação artística: o criador expõe um work in progress, testando os seus pressupostos e linguagens; o público acede a novas propostas criativas, participando do seu crescimento potencial.

Aberta à participação de artistas, nacionais e estrangeiros, cujos projetos têm por base o corpo em movimento, a MAP/P faz-se, contudo, de formatos diversos – da performance ao vídeo, da exposição à conversa, passando pela videoconferência ou pela análise de portefólio.

A 2ª edição da MAP/P, que conta mais uma vez com a colaboração do Teatro Nacional São João, está dividida em três blocos programáticos: o Preview MAP/P (de 3 a 5 de julho); MAP/P (de 9 a 13 de julho) e o workshop VISITING ARTISTS, orientado por Jeroen Peeters (de 9 a 13 de Julho). Todas as atividades são de entrada gratuita.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Morreu o actor António Rama

O actor António Rama, de 69 anos, morreu nesta segunda-feira, em Lisboa. Fundador da Comuna Teatro de Pesquisa, o actor fazia parte da companhia do Teatro Nacional D. Maria II desde 1981. Estreou-se no teatro em 1964, na Casa da Comédia, com a peça A Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. Nascido em Montemor-o-Velho em 1944, António Rama esteve também ligado à fundação do Teatro Experimental de Cascais. Recebeu diversas distinções, nomeadamente com a peça D. João, de Molière. Participou em várias séries televisivas e telenovelas.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Alicia Alonso vai receber o Prémio Atahualpa del Cioppo

Alicia Alonso, a mítica primeira bailarina do Ballet Nacional de Cuba, receberá este ano o prémio FIT de Cádiz-Atahaulpa del Cioppo como reconhecimento do festival pela sua prestigiada carreira artística.

Ao Ballet Nacional de Cuba cabe abrir o festival com Coppélia, uma coreografia da próppria Alicia Alonso.  A XXVIII edição do Festival Iberoamericano de Teatro de Cadiz, realiza-se em Outubro, a partir do dia 18.

Nascida em Habana no ano de 1920, Alicia Alonso é um nome cimeiro da dança mundial.